A Kia, finalmente anunciou a chegada do SUV Niro para o mercado Brasileiro. O modelo é o terceiro carro eletrificado da montadora sul-coreana, que estreia não só a nova logomarca e o slogan “Movement that inspires”, mas também o sistema híbrido MHEV, o mesmo utilizado no Stonic e também Sportage. Por aqui serão duas versões disponíveis: A EX (R$ 204.990) e a SX Prestige (R$ 239.990).
No design externo, o Niro apresenta diversos traços marcantes, com um conjunto ótico em LED na dianteira, com uma grade expoente. Já na traseira, o grande diferencial está nas lanternas, do formato bumerangue, que avançam na coluna C. Seguindo a tendência do mercado automotivo, o SUV também ganhou uma cor diferente do restante da carroceria.
Sob o capô, um dos principais atrativos é o novo motor Kappa PE, de 1.6 litro, 16 válvulas, com injeção direta, à gasolina. O sistema a combustão se soma ao motor elétrico com uma bateria de polímero de lítio-ion de 240V. A potência combinada fica em 141 cv a 5.700 rpm, com o torque de 27 kgf.m a 4.000 rpm. Segundo dados do Inmetro, o Kia Niro faz 17,7 km/l na estrada e 19,8 km/l.
O sistema HEV do novo Niro a economia de combustível acontece na partida e em movimentos de baixa velocidade, quando somente o motor elétrico atua, e na aceleração e/ou subidas quando o motor à combustão funciona junto ao motor elétrico. O modelo possui a regeneração de energia cinética para a bateria durante as frenagens, podendo funcionar em 4 níveis. De acordo com a montadora, a autonomia é de 800 km.
No interior, o modelo conta com ar-condicionado digital automático e controle frontal, volante multifuncional, computador de bordo com tela digital colorida com indicador de fluxo de energia e sistema de som. O controle frontal do ar-condicionado é sensível ao toque e o computador de bordo fica no painel de instrumentos com tela LCD de 10,25” compatível com Apple Carplay e Android Auto.
A Renault anunciou investimento de R$ 2 bilhões em sua operação no Brasil, prometendo novos motor 1.0 turbo, SUV e plataforma. Lançou mais um carro elétrico (o Kwid E-Tech), introduziu novidades na linha atual e planeja outras mudanças. Em entrevista ao programa CBN Autoesporte (todo domingo, às 9h), Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, revela os próximos movimentos da marca francesa no país para Guilherme Muniz, da CBN, e Marcus Vinicius Gasques, da Autoesporte.
Guilherme – Como a Renault avalia o mercado brasileiro atualmente e quais são as perspectivas para os próximos meses, já que os investimentos são feitos sempre olhando para o longo prazo? Vocês vislumbram uma retomada apesar deste momento difícil ou esses investimentos poderiam ser até maiores se o cenário econômico fosse mais favorável? Gondo – Mesmo em um cenário complexo como foi o de 2021, nós continuamos investindo aqui no Brasil. Durante os últimos dois anos, estamos aportando R$ 1,1 bilhão para a renovação da gama atual de veículos que produzimos no país. Em 2021, renovamos o Captur (com novo motor 1.3 turbo, novo design e também um novo interior). No início deste ano, em janeiro, lançamos o Kwid também totalmente renovado, a nova Master e também introduzimos na Oroch e no Duster o motor 1.3 turbo. Além disso, estamos focados na estratégia com veículos elétricos.
No ano passado lançamos o novo Zoe e agora o novo Kwid 100% elétrico no Brasil. Então nós continuamos investindo aqui. E acabamos de anunciar outro investimento de R$ 2 bilhões — que serão focados em uma nova plataforma, em um novo motor 1.0 turbo e em um novo veículo (um SUV). O mais importante é que uma nova plataforma pode dar origem a vários outros veículos, e estamos trabalhando para ter esses novos carros. É uma arquitetura bastante moderna da Renault, a CMF-B, e é possível também ter, no futuro, veículos eletrificados sobre ela.
Marcus – Com o investimento nessa nova plataforma e o novo motor 1.0 três cilindros turbo, o foco principal é um SUV, preferência no Brasil e no mundo. E você fala também em elétrico. Nos próximos anos, o mercado brasileiro vai se dividir e nós não vamos mais falar tanto em sedãs e hatches? Gondo – É claro que, quando fazemos esses investimentos, estamos pensando nos próximos sete, oito, dez anos. Por quê? Porque são investimentos grandes, a indústria automobilística tem que fazer investimentos grandes, e a gente pensa no futuro porque o ciclo de vida do produto é de seis a sete anos.
Então estamos trabalhando e pensando em qual será a demanda do cliente nos próximos anos. A tendência do SUV, que já estamos vendo há algum tempo no Brasil, começou a aumentar nos últimos dez anos, e nós fomos um dos pioneiros com o lançamento do Duster. Hoje temos também o Captur. E podemos ver que o segmento de SUV compactos cresceu nos últimos anos, assim como o de SUVs médios. Eu acho que isso é uma tendência do mercado no Brasil e uma demanda dos clientes. Então a nossa visão é de que o mercado de SUVs vai continuar a crescer no país; e o mercado total brasileiro continua tendo potencial. A perspectiva para os próximos anos é de crescimento.
Novo SUV compacto da Renault vai estrear plataforma e motor 1.0 turbo — Foto: Projeção: João Kleber Amaral/Autoesporte
Guilherme – Como você vê esse convívio entre os carros elétricos e os carros a combustão? Essa nova plataforma pode dar origem a carros eletrificados? Por outro lado, a Renault também está investindo em um motor turbo que ajuda muito no consumo. O Brasil vai continuar tendo os carros a combustão e os elétricos convivendo por muitos anos ou a Renault já está no momento de investida mais forte nos elétricos? Gondo – Nossa visão é de que o futuro dos veículos vai ser elétrico, conectado, autônomo e compartilhado. Estamos entre os primeiros a lançar os veículos elétricos, principalmente na Europa. Aqui no Brasil acho que a transição vai ser mais longa, possivelmente será feita com veículos híbridos, com sistema flex. O mais importante é que o Grupo Renault tem todas essas tecnologias disponíveis. Então, em função do mercado e das políticas públicas, vamos definir a estratégia de motorização para os próximos anos no Brasil.
Marcus – Em âmbito global a indústria automobilística está revendo suas estratégias de mercado, enxugando as linhas de produção… Nesse grande contexto a Renault anunciou seu planejamento estratégico, o “Renaulution”, que trata de revolução. Com isso, ficou explícita a ideia de tirar carros menos lucrativos de oferta, buscando maior rentabilidade. Como esse plano impacta o Brasil? Gondo – O “Renaulution” é um plano estratégico de médio e longo prazos do Grupo Renault. A primeira etapa a gente chamou de “Ressurection”; a segunda, de “Renovation”, com o lançamento de novos produtos; e a terceira é o “Revolution”, quando a gente fala de novas mobilidades, de veículos elétricos. Para o Brasil acho que a primeira etapa a gente está cumprindo muito bem, prova disso é o anúncio de novos investimentos e produtos — o que já faz parte da segunda etapa. Desde o início falamos da mudança de estratégia de volume para valor, mas não significa que vamos vender carros somente na parte mais alta do segmento.
A Renault é uma marca generalista, com ofertas em todos os segmentos do mercado. Um exemplo é o novo Kwid, que tem mais tecnologia e segurança. Tudo isso agrega mais valor para os nossos clientes, e vimos que houve uma mudança dentro do nosso mix de vendas: vendemos mais Outsider (versão mais cara) do que antes. Isso porque nós colocamos mais valor nos nossos veículos. Então, acho que isso vale para o mercado de forma geral.
Guilherme – Como você vê o segmento de carros compactos populares? Ainda existe espaço para eles? Ou até mesmo os carros compactos tendem a deixar de ser considerados populares e vão rumando para ganhar mais tecnologia, outros itens de valor agregado que acabam elevando o preço? Gondo – Eu acho que aí há vários elementos. O primeiro é a legislação. Ao longo dos últimos anos, o Brasil evoluiu de forma bastante positiva do ponto de vista de legislação. Hoje os carros são muito mais seguros, e tudo isso devido à legislação e a novos equipamentos. Tem uma segunda parte que está ligada à demanda dos clientes, quando a gente fala, por exemplo, de conectividade.
Eles querem muito mais conectividade do que os carros ofereciam há cinco, dez, 15 anos. Um terceiro elemento está muito ligado à pressão de custos que ocorreu nos últimos anos — todo o tema dos aumentos de matéria-prima, de transporte, de frete. Isso faz com que os veículos sejam impactados. Agora, eu acho que não dá para comparar um veículo de entrada que nós vendemos hoje com carros que vendíamos dez ou 15 anos atrás, do ponto de vista de tecnologia, do ponto de vista de segurança, do ponto de vista de conectividade.
Marcus – Essa nova plataforma que será desenvolvida, CMF-B, e o motor turbo envolverão a aliança Renault-Nissan Mitsubishi? Quais serão os benefícios para o consumidor? Gondo – A plataforma é da aliança, mas eu não poderia falar pelas outras marcas. Do ponto de vista da Renault, o mais importante é ter competitividade, a competitividade em custos que uma plataforma comum da aliança pode proporcionar para a Renault aqui no Brasil.
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Chevrolet Serviços Financeiros oferece plano de financiamento com entrada de 50% e mais duas parcelas anuais de 25% cada
O elétrico Bolt ganha plano de financiamento exclusivo oferecido pela Chevrolet Serviços Financeiros. Pelo Plano Zero + Chevrolet, o modelo pode ser adquirido com entrada a partir de 50% do valor do veículo e o saldo remanescente em duas vezes, sendo 25% no 12º mês, e os 25% restantes ao final do contrato, no 24º mês.
VEJA TAMBÉM:
“Criamos um plano especial de financiamento para o lançamento do Novo Bolt EV, o primeiro carro elétrico da Chevrolet no Brasil. É uma proposta flexível, com uma configuração diferente, ainda não disponível no mercado. É perfeito para o cliente que procura um veículo mais tecnológico e sustentável, para quem tem um olhar no futuro”, enfatiza Paulo Noman, Presidente da Chevrolet Serviços Financeiros.
O Chevrolet Bolt EV também conta com outras opções de financiamento. Um deles é o Plano Zero Chevrolet que consiste em uma entrada a partir de 50% do valor do veículo e os 50% restantes ao final do contrato, no 12º mês. E o outro plano especial de financiamento é o Plano Chevrolet Sempre, na qual o cliente dá uma pequena entrada de 35%, financia parte do valor em até 36 vezes com parcelas fixas e no final do plano tem a opção de trocar seu elétrico usado por outro Chevrolet elétrico 0KM, sem precisar pagar a parcela final.
Os clientes interessados em aderir à opção do novo Plano Zero + Chevrolet, ou demais planos de financiamento citados acima, o cliente deve procurar uma concessionária autorizada da marca especializada em veículos elétricos ou acessar o site: https://www.chevrolet.com.br/eletrico/bolt-ev.
Para conhecer mais sobre este e outros produtos da Chevrolet Serviços Financeiros, acesse o site www.chevroletsf.com.br ou vá a qualquer concessionária da marca em todo o Brasil.
Ele acrescentou: “Ainda estamos trabalhando no supercapacitor. No momento, estamos trabalhando no próximo passo, porque a primeira geração é jovem.”
A substituição do Aventador, assim como o sucessor do Huracán, também será completamente novo desde o início, confirmou Mohr. Ele disse: “Não há transferência de nenhum carro. Do ponto de vista do modelo, todos os módulos relevantes, ou seja, motor, caixa de velocidades, transmissão ou qualquer outra coisa, tudo é novo.”
Ele também sugeriu que um sistema híbrido um pouco mais convencional poderia estar nos planos para modelos futuros: “No futuro, também poderíamos pensar em fazer uma combinação entre a química clássica das células e um capacitor separado, mas ainda temos que fazer algum trabalho . Não está pronto agora.”
Para os céticos com dúvidas sobre a capacidade da Lamborghini de preencher a lacuna entre as eras da combustão interna e dos motores elétricos, Mohr deixou uma mensagem clara: “Podem ter certeza de que o carro não será uma decepção em relação às emoções. Cumpriremos os regulamentos, mas [also] melhorar as emoções. Posso garantir isso.”
O que está por vir para o Huracán?
A Lamborghini também apresentou planos para substituir o Huracán de nível básico por um trem de força híbrido, e o compromisso do chefe técnico Rouven Mohr com os motores de combustão de grande capacidade “emocionais” pode permitir que continue com a potência V10.
Ele acrescentou: “Ainda estamos trabalhando no supercapacitor. No momento, estamos trabalhando no próximo passo, porque a primeira geração é jovem.”
A substituição do Aventador, assim como o sucessor do Huracán, também será completamente novo desde o início, confirmou Mohr. Ele disse: “Não há transferência de nenhum carro. Do ponto de vista do modelo, todos os módulos relevantes, ou seja, motor, caixa de velocidades, transmissão ou qualquer outra coisa, tudo é novo.”
Ele também sugeriu que um sistema híbrido um pouco mais convencional poderia estar nos planos para modelos futuros: “No futuro, também poderíamos pensar em fazer uma combinação entre a química clássica das células e um capacitor separado, mas ainda temos que fazer algum trabalho . Não está pronto agora.”
Para os céticos com dúvidas sobre a capacidade da Lamborghini de preencher a lacuna entre as eras da combustão interna e dos motores elétricos, Mohr deixou uma mensagem clara: “Podem ter certeza de que o carro não será uma decepção em relação às emoções. Cumpriremos os regulamentos, mas [also] melhorar as emoções. Posso garantir isso.”
O que está por vir para o Huracán?
A Lamborghini também apresentou planos para substituir o Huracán de nível básico por um trem de força híbrido, e o compromisso do chefe técnico Rouven Mohr com os motores de combustão de grande capacidade “emocionais” pode permitir que continue com a potência V10.
Ele acrescentou: “Ainda estamos trabalhando no supercapacitor. No momento, estamos trabalhando no próximo passo, porque a primeira geração é jovem.”
A substituição do Aventador, assim como o sucessor do Huracán, também será completamente novo desde o início, confirmou Mohr. Ele disse: “Não há transferência de nenhum carro. Do ponto de vista do modelo, todos os módulos relevantes, ou seja, motor, caixa de velocidades, transmissão ou qualquer outra coisa, tudo é novo.”
Ele também sugeriu que um sistema híbrido um pouco mais convencional poderia estar nos planos para modelos futuros: “No futuro, também poderíamos pensar em fazer uma combinação entre a química clássica das células e um capacitor separado, mas ainda temos que fazer algum trabalho . Não está pronto agora.”
Para os céticos com dúvidas sobre a capacidade da Lamborghini de preencher a lacuna entre as eras da combustão interna e dos motores elétricos, Mohr deixou uma mensagem clara: “Podem ter certeza de que o carro não será uma decepção em relação às emoções. Cumpriremos os regulamentos, mas [also] melhorar as emoções. Posso garantir isso.”
O que está por vir para o Huracán?
A Lamborghini também apresentou planos para substituir o Huracán de nível básico por um trem de força híbrido, e o compromisso do chefe técnico Rouven Mohr com os motores de combustão de grande capacidade “emocionais” pode permitir que continue com a potência V10.
Ele acrescentou: “Ainda estamos trabalhando no supercapacitor. No momento, estamos trabalhando no próximo passo, porque a primeira geração é jovem.”
A substituição do Aventador, assim como o sucessor do Huracán, também será completamente novo desde o início, confirmou Mohr. Ele disse: “Não há transferência de nenhum carro. Do ponto de vista do modelo, todos os módulos relevantes, ou seja, motor, caixa de velocidades, transmissão ou qualquer outra coisa, tudo é novo.”
Ele também sugeriu que um sistema híbrido um pouco mais convencional poderia estar nos planos para modelos futuros: “No futuro, também poderíamos pensar em fazer uma combinação entre a química clássica das células e um capacitor separado, mas ainda temos que fazer algum trabalho . Não está pronto agora.”
Para os céticos com dúvidas sobre a capacidade da Lamborghini de preencher a lacuna entre as eras da combustão interna e dos motores elétricos, Mohr deixou uma mensagem clara: “Podem ter certeza de que o carro não será uma decepção em relação às emoções. Cumpriremos os regulamentos, mas [also] melhorar as emoções. Posso garantir isso.”
O que está por vir para o Huracán?
A Lamborghini também apresentou planos para substituir o Huracán de nível básico por um trem de força híbrido, e o compromisso do chefe técnico Rouven Mohr com os motores de combustão de grande capacidade “emocionais” pode permitir que continue com a potência V10.
No momento em que comemora seu 50º aniversário, a BMW M revela seu primeiro carro de alto desempenho com sistema de propulsão híbrido plug-in.
Um motor V8 4.4 biturbo a gasolina e um motor elétrico muito potente equipam o BMW XM, com um rendimento máximo de 653 cv e 81,6 kgfm (gerados pela combinação de 489 cv/66,3 kgfm do primeiro com 197 cv/45,9 kgfm – na entrada da transmissão – do segundo).
O BMW XM é também o primeiro M original desde o M1, ou seja, que já nasceu como M, e por isso os designers alemães decidiram prestar um pequeno tributo ao esportivo compacto de motor central com alguns detalhes de design, como a faixa lateral em dourado, que recorda a faixa preta correndo ao longo da carroceria do BMW M1.
Outras recordações podem ser vistas pelo logotipo da marca estampado à esquerda do vidro traseiro. Os faróis com unidades separadas, a enorme grade em forma de duplo rim com contornos dourados e iluminados, e as generosas entradas de ar marcam a dianteira do SUV M.
O dramático design exterior é complementado pelas rodas de liga leve de 21 polegadas, com a opção de outras variantes de até 23 polegadas. Por dentro, continuam as marcas de um carro esportivo, com bancos esportivos, apoios almofadados para os joelhos e volante em couro, juntamente com gráficos específicos M no conjunto curvo de telas (de 12,3” no quadro de instrumentos e 14,9” na central multimídia) e no head-up display.
A segunda fileira tem bancos com encostos aquecidos e assentos projetados para otimizar o conforto dos passageiros, destacando-se também o teto com uma estrutura de prisma tridimensional e 100 leds de iluminação. Há quatro possibilidades de revestimentos para personalização do interior, bem como um novo couro Vintage para a parte superior do painel e painéis das portas.
Iluminação ambiente, ar-condicionado automático de quatro zonas e sistema de som Harman Kardon Surround Sound também são equipamentos de série, enquanto a lista de opcionais inclui um sistema de som Bowers & Wilkins Diamond Surround com amplificador de 1.500 watts e quatro alto-falantes adicionais no teto.
Estamos falando de um M…
Mas, como qualquer modelo da gama M, são as performances dinâmicas que mais se destacam no XM. O motor V8 4.4 possui um coletor de escape transversal, um processo de separação de óleo otimizado e trabalha em conjunto com um cambio automático de oito marchas, dentro do qual está integrado o motor elétrico.
A energia gerada pelas duas fontes de propulsão é distribuída às rodas pelo sistema de tração integral M xDrive, cuja configuração traseira é mais perceptível no modo 4WD Sport. O motorista também pode selecionar o modo 4WD Sand (areia), para a condução sobre dunas e superfícies similares, e o diferencial M Sport no eixo traseiro é totalmente variável.
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O design do chassi compreende um eixo dianteiro de duplo braço triangular e um eixo traseiro de cinco braços com ajustes específicos para níveis dinâmicos mais exigentes.
De série vem também a Suspensão M Professional, que inclui amortecedores controlados eletronicamente, e estabilização ativa de rolagem com motores elétricos de 48V. Este também será o primeiro BMW M a oferecer a Direção Ativa Integral como parte da especificação padrão.
Tração, agilidade e estabilidade direcional se beneficiam tanto da limitação de deslizamento da roda, quanto da rede de todos os sistemas de controle dentro da gestão integrada da dinâmica transversal. O freios funcionam em conjunto com um sistema de frenagem integrado que oferece ao motorista duas configurações de sensibilidade de pedal.
O botão M Hybrid no console central é uma novidade absoluta e pode ser usado para selecionar um dos três modos de funcionamento (Hybrid, eControl e Electric). Nesse último caso, o XM se move apenas com o motor elétrico a até 140 km/h e em uma distância máxima de até 88 km (no ciclo WLTP).
Isso graças à bateria de íons de lítio montada na parte inferior da carroceria, com 25,7 kWh. A unidade de carregamento no BMW XM permite o carregamento AC até 7,4 kW.
Há também um botão que dá acesso direto às definições de configuração para o sistema de propulsão, chassi, direção, frenagem, tração e nível de regeneração de energia pela frenagem.
Por último, mas não menos importante, há ainda o botão para ligar o modo M, que faz com que as intervenções dos sistemas de assistência ao motorista e o conteúdo apresentado no visor se limitem ao que é relevante quando o motorista veste a pele de piloto.
A aceleração de 0 a 100 km/h, segundo a BMW, é de 4,3 segundos, acompanhada por uma trilha sonora carregada de forte apelo emocional, com a contribuição do sistema de escapamento esportivo com difusor e tubos de escapes duplos hexagonais, dispostos um acima do outro pela primeira vez em um modelo BMW M.
Porém, a BMW não se limitará a “apenas” estas especificações do XM: no segundo semestre de 2023, a marca lançará o XM Red Label, que será também o carro de rua mais potente da história da divisão M. Terá nada menos que de 748 cv (somando o motor a gasolina de 585 cv ao elétrico de 197 cv) e 102 kgfm (76 + 28).
Para as versões que serão comercializadas por enquanto, a produção do XM na fábrica de Spartanburg, nos EUA, começará em dezembro deste ano. Os principais mercados de vendas serão EUA, China e Oriente Médio.
Muita gente acha que o carro elétrico a baterias seja o veículo do futuro. Outros, apostam mais no veículo movido a hidrogênio. Até são, mas existe um outro tipo de motor que promete ser ainda mais revolucionário e que reúne o melhor dos dois tipos. É o motor híbrido etanol.
Mas o que é o motor híbrido etanol? Em resumo, ele transforma o etanol em moléculas de hidrogênio, que se transformam em eletricidade, com a vantagem de não precisar plugar o veículo na energia elétrica para recarregar.
Hoje, o carro 100% elétrico tem a desvantagem de requerer uma longa parada para reabastecimento. Em um país continental como o nosso, os problemas se agravam. Longas viagens demandariam uma certa preocupação com o reabastecimento. Em um futuro em que muitos tiverem elétricos, e se houver filas? O peso das baterias também é um problema, já que elas são muitas em um modelo do tipo. Apesar de não emitir poluentes, a geração de energia elétrica usada para abastecer os postos, pode, sim, ser suja. Na Europa, boa parte da matriz energética vem da queima de carvão, por exemplo.
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Já o carro a hidrogênio, muito menos presente no cotidiano, tem sérios problemas com o armazenamento do gás. É preciso preservar o hidrogênio a -36 º C, o que demanda o uso de tanques caros. Não há também a garantia de que estes tanques durem muito, limitando a vida útil dos carros modernos. A rede de postos a hidrogênio é mais cara de ser implementada, em comparação aos postos de veículos elétricos. A vantagem é que ao final do processo o escapamento solta apenas água e nada mais. Zero emissões.
Já o híbrido etanol usa o já popular álcool extraído da cana de açúcar. E o restante é feito pelo carro. Do tanque, o etanol é quebrado em moléculas de hidrogênio, que abastecem células elétricas, que geram a força motriz do veículo. Ao fim do processo, o escapamento emite água e gás carbônico, que é neutralizado pela própria plantação de cana de açúcar.
Mas em que fase de desenvolvimento está o híbrido etanol?
Das três tecnologias citadas aqui, é possível dizer que o híbrido etanol é o menos desenvolvido no mundo. Tanto o veículo elétrico como o a hidrogênio já possuem modelos circulando nas ruas, ainda que em escalas diferentes e baixas. Já o híbrido etanol ainda está no campo da Pesquisa e Desenvolvimento.
São muitas as universidades pilotando o tema. E cada montadora possui seu modelo de desenvolvimento. Algumas se associaram a pesquisas acadêmicas, outras fomentam a própria pesquisa. A Volkswagen, por exemplo, anunciou no ano passado um centro de pesquisas no Brasil. É relevante imaginar que o futuro dos carros passe pelo nosso país, já que a eletrificação ainda encontre muitas barreiras por aqui. Mas a julgar que o Brasil seja pioneiro no uso global do etanol, faz muito sentido.
A Lamborghini confirmou nesta segunda-feira, 26 de setembro, a montagem do último Aventador com motor a combustão, marcando o fim de um capítulo de 11 anos de história da marca italiana.
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Assim como o Purosangue, o “SUV” da rival Ferrari, o supercarro conta com motor V12 aspirado sob o capô e sua despedida já estava prevista desde maio.
Segundo o comunicado de imprensa da fabricante, o último Lamborghini Aventador é a versão ‘LP 780-4 Ultimae Roadster’ personalizada com acabamento em azul. O destino do superesportivo de duas portas é a Suíça.
Vale lembrar que a versão Ultimae, com 600 unidades produzidas, já foi um indício de que o modelo estava perto do fim. Seu motor de 6,5 litros a gasolina gera nada menos que 769 cavalos e 720 Nm de torque sem a ajuda de um turbocompressor ou de motores elétricos.
Agora, é esperado que a Lamborghini enfim abrace a era da eletrificação com um novo motor V12 híbrido.
Aventador híbrido foi flagrado na Itália
Fotógrafos já flagraram na última semana um protótipo do Aventador com sistema híbrido rodando na Itália. Apesar de não revelar nenhum detalhe mais técnico do carro, é possível notar algumas mudanças visuais. As setas, por exemplo, agora são separadas dos faróis.
O que entrega o uso de propulsão elétrica é o fato do carro rodar com adesivos amarelos de advertência, indicando a presença de uma bateria de alta tensão. O plano da marca italiana é aliar o seu V12 aspirado a pelo menos um motor elétrico instalado na parte frontal do veículo.
Com design controverso e grade que se destaca mais que o carro, o BMW XM tem motor V8 com tecnologia híbrida
Com desenvolvimento realizado pela BMW M GmbH, a marca alemã lança o BMWXM que estreará no mercado dos Estados Unidos em dezembro e nos demais a partir de 2023. O SUV será produzido na fábrica do BMW Group em Spartanburg,nos Estados Unidos.
VEJA TAMBÉM:
O BMW XM tem motor V8 M TwinPower Turbo a gasolina de 585 cv de potência e 76,4 kgfm de torque, que é combinado com um motor elétrico. Combinados são 748 cv potência 101,9 kgfm de torque. O câmbio M Steptronic tem oito marchas e toda a potência é distribuída entre as quatro rodas pelo BMW M xDrive, que possui modos esportivo, off-road e até mesmo puramente elétrico. Movido apenas a baterias, o XM pode percorrer até 88 quilômetros e atingir a velocidade máxima de 140km/h.
De acordo com a marca,o XM é um legítimo BMW M, ele tem distribuição de carga por eixo quase perfeito de 50:50 e tecnologia de suspensão Adaptive M Professional. Molas e amortecedores são controlados eletronicamente para o máximo de desempenho não só em aceleração, mas também em dinâmica.
O XM também é o maior SUV já desenvolvido pela BMW. O XM tem linhas futuristas com uma enorme grade na dianteira seguindo o design aplicado nos mais recentes lançamentos da marca, como o BMW i7 e X7. Na traseira, a dupla ponteira vertical de escapamento, incorporada ao para-choque, deixa claro o tom esportivo de todo carro BMW M GmbH.
Visto de lado, o BMW XM se destaca pelas rodas de liga de 23 polegadas.Por dentro, o XM traz todo o luxo e esportividade que se espera de um M. A cabine é repleta de acabamentos em fibra de carbono.
Mas nem só de desempenho vive o XM. O SAV é equipado com toda a tecnologia disponível para veículos da BMW. O painel, por exemplo, é do tipo BMW Live Cockpit Professional, que estreou no BMW iX, e é composto por duas enormes telas, que fazem as funções de painel de instrumentos e multimídia.
Há ainda BMW Head-Up Display, sistema de som da renomada Bowers & Wilking com 1.500W de potência, BMW Driving Assistant com diversos auxílios para a segurança do motorista e passageiros, Active Cruise Control e Parking Assistant Plus.
A paciência é uma virtude, e os orientais sabem disso como poucos. No caso da Coreia do Sul mais ainda, e o país que superou guerras e ainda espera a solução de um conflito interminável com a vizinha vem, gradualmente, construindo excelência em diferentes áreas da indústria.
No ramo automotivo não é diferente, e a Kia, a passos calculados, constrói junto à Hyundai uma família cada vez mais unificada de modelos eletrificados, aproveitando uma receita comum que parece dar certo.
O Kia Niro, que acaba de chegar ao Brasil, é um dos expoentes dessa revolução: ele aproveita grandes virtudes de outros modelos da marca, adaptando-as às suas propostas.
O Niro chega ao Brasil em duas versões: a mais barata, EX, parte de R$ 204.990, e já traz uma lista satisfatória de opcionais. O topo de linha Niro SX Prestige custa R$ 239.990, acrescentando faróis com projetores em leds, teto solar, ajuste elétrico do banco do carona e recursos de direção autônoma, entre outros detalhes.
Principalmente a traseira do Niro — com lanternas em forma de bumerangue que ficam totalmente na coluna C — foi bem elogiada pelos público, que também curtiu a releitura do “nariz de tigre” na dianteira, onde há projetores retangulares e DRLs em ângulos bem marcados, dando aspecto tridimensional ao conjunto de iluminação.
Outro possibilidade de personalização está na coluna traseira, que pode ser pintada em cores bem diferentes da carroceria sem custo adicional. Além das oito tonalidades principais, há quatro opções à coluna: verde, cinza, preto e laranja, num total de 17 combinações.
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Chamada de aeropillar, a peça é customizável sem custo adicional; a postura vertical da lanterna contribui bastante para a sensação de tamanho do Niro e pequenos dutos de ar entre o chassi e as peças de iluminação contribuem para a eficiência aerodinâmica, acima da média.
Consumo excelente
O novo Kia Niro ainda não foi testado por QUATRO RODAS (apenas o antigo, que não chegou a ser lançado), mas os dados do Inmetro são promissores por si. Nas medições oficiais, o carro cravou 19,8 km/l de gasolina na cidade e 17,7 km/l na estrada. O consumo melhor em cenário urbano, inclusive, entrega que o SUV médio da Kia é um modelo híbrido; nesse caso, um HEV.
Também chamado de híbrido convencional, esse tipo de eletrificação corresponde ao mesmo aplicado na linha Toyota Corolla e Corolla Cross. Nesse arranjo — mais avançado que um híbrido leve — o motor 1.6 aspirado (105 cv/14,8 kgfm) funciona só em médias e altas velocidades. Em baixas, quem assume a movimentação é o elétrico de 43 cv.
Mesmo assim, o motor elétrico atua em conjunto com o 1.6 na maioria das vezes. Além de entregar 17,3 kgfm instantaneamente, ele permite que o motor a combustão funcione o mais próximo possível de sua faixa mais eficiente, permitindo tais números de consumo.
A potência combinada do conjunto é de 141 cv, portanto não espere comportamento esportivo do Niro, cuja máxima é limitada a 175 km/h. A grande diferença dinâmica está na oferta rápida do torque combinado, de satisfatórios 27 kgfm, em sensação semelhante à de um motor diesel e com o ponto positivo de não haver o lag que o 1.3 turbo do Compass, por exemplo, com 27,5 kgfm, tem.
Ainda que a posição de dirigir seja elevada e o Niro transmita a sensação de ser bem pesado, a plataforma K3 com suspensão multilink na traseira se sai muito bem, evitando principalmente a rolagem dos passageiros em curvas mais acentuadas.
A generosa camada de sistemas de segurança e automação veicular também auxilia na prevenção de diferentes tipos de acidentes, e as cinco estrelas do utilitário no Euro NCAP e no NHTSA mostram que o projeto não dá ponto sem nó.
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Conforto pleno
Se por fora o Niro adota um visual bem distinto de outros Kia, por dentro o novo padrão de interiores da marca é aplicado em totalidade. A começar pelo painel, que traz quadro de instrumentos digital de 10,25’’ e outra tela do mesmo tamanho, que serve de central multimídia e está unida sob a mesma moldura.
Também há uma engenhosa barra touchscreen, que alterna seus botões entre os comandos de ar-condicionado e mídia. Elegante, o mecanismo também conta com dois seletores giratórios que permitem ao motorista comandar a temperatura do vento e o volume do som apenas pelo tato, poupando tempo e risco. O Niro ainda conta com Android Auto e Apple Carplay sem fio, com carregamento por indução disponível na versão topo de linha SX Prestige.
A atenção aos detalhes é notável na qualidade do materiais, e soluções importadas de modelos bem mais caros, como o EV6, trazem um ar de funcionalidade que agrada quem comanda o SUV médio.
Por exemplo, as borboletas atrás do volante (idêntico ao do EV6) servem, no modo Eco, para dosar o nível da frenagem regenerativa, que alimenta as baterias. No modo Sport elas voltam para função convencional, comando as trocas do agradável câmbio de seis velocidades com dupla embreagem.
Ainda que o console central não seja do tipo dois andares, ele poupa espaço com o disco de seleção da marcha, deixando o câmbio sequencial só no volante. No dilema entre espaço e sensação esportiva, a primeira opção faz mais sentido em um modelo dessa potência.
E se a proposta da coreana é promover “paz de espírito” a quem embarca no Niro, isso certamente é favorecido pelo tecido Altaica dos bancos, bem confortáveis, perfurados e feitos a base de Eucaliptos — o reaproveitamento de vegetais, inclusive, predomina ao redor da cabine.
Completando a lista de virtudes da cabine, os passageiros de trás são muito beneficiados pelo entre-eixos de 2,72 m, que supera com folga a concorrência. A parte de trás da primeira fileira oferece carregamento de celular direto no encosto das costas e, perante o encosto de cabeça, há um curioso porta-objetos.
Outro ponto bem notável é o silêncio: além do motor funcionar de modo bem silencioso, o Niro traz um revestimento extra nas caixas de roda, que visivelmente abafa a reverberação dos pneus. No fim das contas, é difícil, em um teste rápido, encontrar pontos de desconforto no modelo importado da Coreia do Sul.
A nova fase da Kia
Certamente a safra pródiga da matriz tende a favorecer a Kia do Brasil, que vem renovando intensamente sua linha após alguns anos de marasmo. Mesmo tendo sido lançado nesta quarta-feira (5), o Niro já teve quase 100 unidades vendidas em menos de uma semana.
A explicação? O sucesso do Sportage e problemas de estoque. “Em setembro vivemos o fundo do poço em relação à crise de semicondutores”, explica o presidente José Luiz Gandini. “A fila de espera do Sportage está alta e muitos concessionários ofereceram o Niro antes mesmo dele ser lançado para os clientes”, completou, justificando a venda de um carro que sequer fora apresentado.
Na coletiva de lançamento, a ambiguidade de sentimentos de Gandini era evidente e, ao mesmo tempo que demonstrava plena satisfação com o produto, o executivo lamentava que o gargalo no fornecimento esteja limitando o desempenho da Kia no país.
Mesmo assim, 2023 promete tempos mais fáceis, e vários lançamentos seguirão renovando e ampliando o catálogo da marca. Um dos confirmados o novo Sorento, que usará arranjo semelhante ao do Niro mas com um motor 1.6 turbo, totalizando 230 cv e 35,7 kgfm.
O Kia Cerato também mudará, mas a tendência é que simplesmente receba o facelift já aplicado na América do Norte. Além disso, o EV6 teve sua data de lançamento mais bem calculada, agora com a indefinição se limitando ao fato de ser em agosto ou setembro de 2023.
Por fim, adianta Gandini, haverá mais uma ou duas novidades que virão da Coreia do Sul, mas que permanecem em segredo. O Kia EV9 não é uma delas, mas o Seltos é uma forte probabilidade.
Ficha técnica do Kia Niro SX Prestige 2023
Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cil., 16V, 1.589 cm³, 141 cv a 5.700 rpm, 14,7 kgfm a 4.000 rpm. elétrico, dianteiro, síncrono de ímãs permanentes, 43 cv a 1.798 – 2.500 rpm, 17,3 kgfm a 0 – 1.798 rpm; potência combinada, 141 cv; torque combinado, 27,0 kgfm. Câmbio: automático de dupla embreagem, 6 marchas, tração dianteira Direção: elétrica, 10,6 m (diâmetro de giro) Suspensão: ind. McPherson (dianteira), multilink (traseira) Freios: disco ventilado (dianteira), disco sólido (traseira) Pneus: 225/45 R18 Rodas: liga leve, 18’’ Peso: 1.394 kg Dimensões: comprimento, 442,0 cm; largura, 182,5 cm; altura, 154,5 cm; entre-eixos, 272,0 cm; porta-malas, 425 l, tanque, 42 l Consumo: 19,8 km/l (cidade); 17,7 km/l (estrada)* Velocidade máxima: 175 km/h*
Modelos de carros elétricos já estão presentes nas frotas das maiores marcas de veículos do mundo. Apesar de ainda apresentar elevados custos, a tecnologia promete livrar os consumidores dos combustíveis fósseis. A maior dificuldade é a infraestrutura que esse tipo de veículo necessita – onde carregar meu carro elétrico? Onde carregá-los? Já pensou em rodovias, por exemplo?
Bem, já conseguimos encontrar estacionamento de Shoppings e postos nas estradas com cabines para recarregar veículos elétricos. Muitas vezes, porém, ficamos quilômetros sem esbarrar com esse recurso – o que pode aborrecer muitos motoristas.
A Suécia decidiu investir em uma solução bem inovadora. O país construiu uma rodovia eletrificada que realiza recarga nas baterias dos veículos elétricos por indução enquanto estão rodando pelo percurso.
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Carregamento por indução em rodovia
A avenida que liga a cidade de Visby ao aeroporto local, na ilha sueca de Gotland, recebeu 1,6 km de bobinas sob a pista. O sistema inteligente foi desenvolvido em parceria com a empresa israelense ElectReon Wireless e custou, em setembro de 2022, cerca de 11 milhões de euros – mais de R$ 56 milhões em cotações atuais.
A rede de bobinas embaixo da estrada gera um campo magnético ao receber corrente elétrica – fenômeno demonstrado pelo dinamarquês Hans Christian Ørsted (1777-1851). Esse campo magnético é responsável por recarregar os veículos que possuem um receptor especial por meio da indução. Os carregadores de celulares sem fio trabalham com uma tecnologia semelhante, porém mais simplificada.
Quando o veículo roda pelo trecho com esse sistema, o processo de recarga começa automaticamente. Incialmente, o projeto é destinado a caminhões e tende a se expandir para qualquer veículo com o receptor. Além disso, a Suécia quer implementar mais 2 mil quilômetros de rodovias elétricas que permitem esse carregamento.
Com esse sistema, os veículos elétricos tendem a baratear seus custos, uma vez que suas baterias poderão ser menores, por conta do não precisarem de grande armazenamento de energia.
Tecnologia anterior
Há dois anos, a Suécia já havia desenvolvido um projeto semelhante em uma rodovia próxima a Estocolmo. Em um trecho de 2 quilômetros foram instalados trilhos no solo que carregavam os veículos que passavam sobre eles.
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Nesse caso, o carregamento não ocorria por indução, mas por um braço móvel que saia embaixo do carro. Parecido com pistas de autorama, quando as superfícies entravam em contato, iniciava o processo de recarga.