sábado, outubro 12, 2024
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15 carros que serão lançados no Brasil até a Copa do Mundo | Lançamentos

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Outubro costuma marcar o início do fim do ano, mas 2022 tem características diferentes. Além da Copa do Mundo que vai começar em novembro, o segundo turno das eleições também é um momento naturalmente conturbado. Sendo assim, as marcas de carros trabalham incessantemente para que seus lançamentos estejam nas concessionárias o quanto antes.

Nem sempre isso é possível. Alguns deles acabam chegando apenas no final do ano. Em mais uma lista, Autoesporte revela quais carros devem chegar às lojas até a data da final da Copa do Mundo, marcada para 18 de dezembro.

Mercedes-Benz EQA é a variante elétrica do GLA — Foto: Divulgação

Talvez o EQA seja o lançamento mais importante da Mercedes pelos próximos anos. O novo SUV será o utilitário elétrico mais barato no catálogo da fabricante alemã – e consequentemente, tem chances de ser o mais vendido. Ele virá ao Brasil para disputar uma fatia do segmento dominada pelo Volvo XC40 Recharge Pure Electric.

O “GLA elétrico” tem dois motores (um em cada eixo) que podem desenvolver a potência combinada de 292 cv e 38 kgfm de torque. A autonomia, segundo a fabricante, é de 428 km. O Mercedes-Benz EQA será mostrado no fim de outubro e deve chegar às lojas nas primeiras semanas de novembro. Já aceleramos o modelo.

O EQB, como o nome e a lógica adiantam, é a versão elétrica do GLB. Usando a mesma base e conjunto mecânico do EQA, deve ser uma alternativa aos que buscam um carro espaçoso, mas livre de emissões. A principal diferença está na autonomia, um pouco menor no modelo de sete lugares: 419 km.

Mercedes-Benz EQE é versão elétrica do Classe E — Foto: Divulgação

Se o EQE tem os mesmos 292 cv de EQA e EQB, qual a razão para estar em um tópico separado? Simples. O sedã será posicionado uma categoria acima. Afinal, ele é o equivalente elétrico do Classe E.

Mas, ao contrário dos elétricos acima, o EQE tem visual distinto do similar a combustão. O design é repleto de linhas arredondadas e fluidas. Já a cabine traz três telas: quadro de instrumentos e multimídias central e do lado do passageiro. A autonomia promete ser um dos pontos fortes, alcançando 660 km.

BMW Série 3 recebe novos faróis e para-choque na versão 2023 — Foto: Divulgação

No mês passado, Autoesporte esteve na Alemanha para conhecer a reestilização de meia-vida do BMW Série 3. Ele será lançado no Brasil em três versões: 320i (feito em Santa Catarina), 330e e M340i (importados de Munique). Os dois últimos devem ser lançados apenas no ano que vem, mas o 320i deve começar a chegar às lojas antes de dezembro.

A grande novidade fica por conta do visual, que está mais esportivo. O BMW 320i vai manter seu motor 2.0 turboflex que desenvolve 184 cv de potência e 30,6 kgfm de torque, com câmbio automático de oito marchas. O Inmetro divulga que o sedã pode fazer até 13,3 km/l na estrada com gasolina.

BMW iX3 é muito parecido com a versão a combustão, X3 — Foto: Divulgação

O segundo SUV elétrico da BMW está em pré-venda no Brasil desde junho. Mas as primeiras unidades devem desembarcar no país nas próximas semanas. Importado da China, onde é produzido nas instalações da joint-venture BMW Brilliance Automotive, o iX3 tem motor elétrico instalado no eixo traseiro que entrega 286 cv e 40,8 kgfm.

O mais curioso é que o preço atualmente é R$ 2 mil mais baixo do que na época do início da pré-venda: R$ 473.950.

Honda Civic híbrido faz cerca de 20 km/l — Foto: Divulgação

Após a produção nacional ter sido encerrada no final de 2021, o Honda Civic vai voltar ao Brasil em nova geração. Mas dessa vez, chegará importado e em inédita versão híbrida que promete consumo de 20 km/l. O conjunto mecânico é o mesmo usado pelo Accord, que ficou à venda somente seis meses no Brasil.

Assim, o sedã é equipado com um motor 2.0 16V aspirado e outros dois propulsores elétricos. São 184 cv e 32 kgfm e o sistema de transmissão com o propulsor ligado diretamente ao diferencial dianteiro. Esse câmbio de engrenagem fixa, que foi projetado para minimizar o atrito mecânico e é controlado por uma unidade de controle de potência inteligente, otimiza o carro para cada situação de condução. São quatro modos de condução: Eco, Normal, Sport e Individual.

SUV da Honda já foi lançado nas versões aspiradas. Modelo turbo chega no fim do ano — Foto: Bruno Guerreiro/Autoesporte

A Honda foi severamente afetada pela falta de microchips semicondutores no Brasil. Tanto que dois meses após o seu lançamento, o HR-V já teve sua produção suspensa. Mesmo assim, a marca irá lançar a versão Touring até o fim do ano.

O SUV terá motor 1.5 turbo de quatro cilindros – o mesmo que já equipava Civic e HR-V Touring, desenvolvendo 177 cv de potência e 24,5 kgfm de torque. A novidade é que o propulsor agora poderá ser abastecido com etanol.

Fiat Pulse é o novo carro a receber o escorpião da Abarth — Foto: Divulgação

A Abarth retorna ao Brasil após quase oito anos. O novo representante da marca do escorpião é o Fiat Pulse, que será um dos automóveis mais potentes da Stellantis (grupo que reúne marcas como Jeep, Fiat, RAM, Abarth, Peugeot e Citroën). Portanto, vai utilizar o motor T270 1.3 turbinado que gera até 185 cv e 27,5 kgfm.

Este é o mesmo motor que equipa os Jeep Commander, Compass e Renegade e o Fiat Fastback. A Fiat divulga que o Pulse Abarth pode atingir 100 km/h em 7,8 segundos e chegar a 210 km/h. Ele deve chegar às lojas a partir de outubro.

Jeep Grand Cherokee 4xe é o novo SUV híbrido da marca para o Brasil — Foto: Divulgação

Se tudo ocorrer conforme o previsto no cronograma da Stellantis, o novo Cherokee 4xe (lê-se “four by e”) será lançado no Brasil até o fim do ano. O novo SUV será o segundo carro híbrido da Jeep, que já conta com o Compass 4xe em seu catálogo desde o começo do ano.

Seu motor 2.0 turbo trabalha em conjunto com uma unidade elétrica abastecida por baterias. O SUV desenvolve 380 cv de potência e 65 kgfm de torque, com câmbio automático de oito marchas. Nos Estados Unidos, o SUV é capaz de marcar 23,8 km/ na cidade. Os números do Inmetro ainda não foram divulgados, mas devem ser menores, pois o padrão de testes brasileiro é mais rigoroso.

Versão esticada do jipão da Land Rover chega em novembro — Foto: Divulgação

Há alguns meses, Autoesporte antecipou a chegada do Defender 130 ao Brasil e confirmou com a fabricante que ele será lançado ainda em 2022. A versão “esticada” do lendário jipão inglês tem sua carroceria estendida em 34 cm e pode levar até oito pessoas.

As três fileiras de bancos têm arranjo 2-3-3. Ainda assim, o porta-malas acomoda 389 litros quando todos os assentos estão armados. A capacidade chega a 2.516 litros com as duas primeiras filas rebatidas. Isso só é possível graças ao porte avantajado. A gama é composta por duas unidades 3.0 de seis cilindros em linha a gasolina com 300 cv e 47,9 kgfm ou 400 cv e 56,1 kgfm.

Land Rover Range Rover Velar PHEV

Land Rover Ranger Rover Velar híbrido chega ainda em 2022 — Foto: Divulgação

Se o Defender é sinônimo de aptidão off-road, o Velar é tradução de luxo. Agora, com mais consiência ambiental. A versão híbrida que pode ser carregada na tomada desembarca no Brasil até o final do ano.

Mas isso não quer dizer que o desempenho fica em segundo plano. Combinando o motor 2.0 turbo a gasolina de 300 cv com um elétrico, ele alcança 404 cv, responsáveis por levar o SUV de 0 a 100 km/h em apenas 5,4 segundos. A autonomia no modo elétrico é de bons 59 km.

BYD Song Plus é o novo rival do Compass 4xe e Caoa Chery Tiggo 8 Pro — Foto: Divulgação

A BYD chegou ao Brasil cheia de expectativas. Seu próximo lançamento será o Song Plus, novo SUV híbrido que custa R$ 269.990 e tem preço menor do que o dos rivais Jeep Compass 4xe e o Caoa Chery Tiggo 8 Pro Hybrid.

O quarto veículo que a montadora chinesa trará ao Brasil chama atenção pelo seu conjunto mecânico, que é formado pelo motor 1.5 aspirado a gasolina de 110 cv e 13,8 kgfm associado a um elétrico de 180 cv e 32,3 kgfm que traciona o carro na maior parte do tempo. A BYD ainda não revelou a potência combinada.

Peugeot 2008 da nova geração será lançado no Brasil na versão elétrica — Foto: Divulgação

O novo e-2008 deve ser o terceiro carro elétrico da Peugeot no Brasil. Os dois primeiros foram os novos e-Expert e e-208. O novo SUV deve chegar às lojas em novembro como uma alternativa inédita entre os compactos.

O Peugeot e-2008 tem motor de 136 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 50 kWh. Nos testes europeus, o SUV registrou autonomia máxima de 320 km.

Hyundai Ioniq híbrido recebeu facelift em 2019 — Foto: Divulgação

O Grupo Caoa renovou o acordo de representação da Hyundai no Brasil por mais dez anos. Após vários meses focando apenas no lançamento de carros da Chery, a empresa brasileira volta os olhos à marca coreana. O próximo lançamento será o híbrido Ioniq, que até deu as caras por aqui no Salão do Automóvel de 2018, mas na variante elétrica.

O Hyundai Ioniq que chega às lojas nas próximas semanas é híbrido, tem motor 1.6 de 105 cv e 15 kgfm de torque combinado com uma unidade elétrica de 44 cv e 17,3 kgfm e bateria de 1,56 kWh.

Sendo assim, o Ioniq tem 141 cv de potência e 27 kgfm de torque com os motores combinados. Em testes na Europa, o modelo foi capaz de aferir 17,2 km/l rodando na cidade. A autonomia é de 850 km em circuito urbano e 765 km em rodovias. O preço ainda não foi revelado, mas deve ficar acima dos R$ 200 mil.

Ferrari 296 GTB começa a ser vendida em dezembro — Foto: Raphael Panaro/Autoesporte

A lista termina em grande estilo. Em dezembro é a vez de a Ferrari começar as vendas da 296 GTB. O esportivo de 830 cv de potência ainda não teve o preço definido, mas já está em solo brasileiro para exibição a possíveis clientes.

A 296 Gran Turismo Berlinetta é um dos mais recentes carros da marca italiana e chega ao Brasil para se posicionar logo abaixo da SF90. Em vez do V8 aliado a um motor elétrico, a 296 resgata o motor V6 – o primeiro foi o Dino, em 1957. Aqui se trata de um 3.0 biturbo com 663 cv. A unidade elétrica contribui com outros 167 cv. O torque conjunto é de 75,3 kgfm.

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Teste: Porsche Taycan GTS prova que três letras fazem diferença até para carros elétricos | Testes

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GTS. Três letrinhas que separam os carros comuns dos focados na pista. Se você já ouviu falar em Gran Turismo Sport quando o assunto é Porsche, provavelmente pensou em um modelo automaticamente associado a um desempenho fora de série. Mas o que significa colocar essa sigla em um carro elétrico? É aí que entra o Taycan GTS, a versão devoradora de asfalto que não gasta uma gota de gasolina.

Bom, para entendermos melhor o que esse carro representa, vamos situá-lo no restante da linha. O Taycan GTS seria a versão de topo entre os “normais”, ou seja, acima da 4S e abaixo das configurações Turbo (que, como você deve saber, é só a nomenclatura dos modelos de topo, já que não existem turbos em um motor elétrico, obviamente).

E o que ele tem de “diferente” dos demais? Vamos começar pelo visual. Quando você olha todas as versões do Taycan, percebe que são detalhes sutis que diferenciam umas das outras. No caso do GTS, há um splitter dianteiro e saias laterais exclusivos, acabamento diferenciado na base do para-choque traseiro e rodas de 20 polegadas pintadas de preto.

Feito para as pistas: Segundo a Porsche, o GTS é 20% mais rígido que o restante da linha — Foto: Divulgação

Na cabine você também vai se sentir dentro da versão mais esportiva da família em virtude de todo o tecido Alcantara com costuras contrastantes (que combinam com o cinto de segurança) e aço escovado no acabamento, dos bancos aos revestimentos do painel e das portas, no console central e no volante.

No restante, ele herda as características dos outros modelos, com painel digital bastante funcional e as duas telas centrais que controlam diversas funções do veículo, como climatização e conectividade com Apple CarPlay e Android Auto.

São dois motores elétricos, um em cada eixo, o que garante tração integral sob demanda. O conjunto entrega 517 cv, podendo chegar a 598 cv com o overboost, além de torque combinado de excelentes 86,7 kgfm, uma porrada entregue de forma instantânea assim que se pisa no pedal da direita.

Porsche Taycan GTS — Foto: Divulgação

A princípio, você não sente tanta diferença em relação aos outros Taycan do dia a dia. Ele tem uma ótima pegada, excepcional posição de dirigir devido aos ajustes no volante e ao banco esportivo inteiriço (são 18 posições) e uma arrancada de tirar o fôlego.

De acordo com a Porsche, o GTS é o Taycan mais rígido (20% em relação aos outros)e esportivo de toda a linha, mesmo não sendo o mais rápido. Isso porque completa o zero a 100 km/h em 3,7 segundos — mesmo que esse número seja para lá de respeitável, o carro ainda é mais lento que as versões Turbo (3,2 s, com seus 680 cv) e Turbo S (2,8 s e até 761 cv).

A velocidade máxima é de 250 km/h, 10 km/h a menos também que os modelos de topo. Só que, convenhamos, você dificilmente vai precisar mais do que isso…

Mas é nas curvas que ele mostra a que veio. O carro gruda na pista de uma maneira que parece conectado pelas rodas ao asfalto como um ímã, ainda mais por ser um carro pesado, de quase 2,3 mil quilos.

O equilíbrio e a aderência impressionam, mas também cobram seu preço nas ruas brasileiras esburacadas e repletas de valetas, muito em razão do ajuste de suspensão mais firme específico para o GTS.

O GTS se diferencia dos demais modelos da linha pelos detalhes do acabamento externo e interno — Foto: Divulgação

Por ser um veículo que tem como habitat natural os “tapetes” dos autódromos, rodar por alguns lugares de piso acidentado pode ser desafiador. Ao passar por rampas, especialmente, dá uma dor no coração ao ouvir o som da lataria raspando no chão.

E isso ocorre mesmo se o carro for equipado com o sistema de suspensão ativo da Porsche, que ajusta constantemente a altura dos amortecedores de acordo com o estilo de direção a com as condições da estrada.

Se você tiver a sorte de dirigi-lo em um asfalto lisinho, é um bom momento para testar um dos cinco modos de condução que o GTS oferece. Há o Normal, voltado para o dia a dia; o Range, que foca em economia e recuperação de energia; o Individual, no qual o motorista seleciona seus parâmetros preferidos; e os mais legais, o Sport e o Sport Plus.

Esses dois últimos deixam o sedã com comportamento ainda mais agressivo, acelerando com tremenda agilidade e com essa habilidade de desenhar o traçado com a precisão dos mais emblemáticos pintores renascentistas. E olha que ainda nem tivemos a oportunidade de levá-lo para uma pista de verdade, infelizmente.

Porsche Taycan GTS — Foto: Divulgação

Mesmo com essa performance estupenda, o Taycan GTS oferece um bom alcance, podendo rodar até 504 quilômetros com uma carga da bateria. Isso, é claro, se você dirigir mais “pianinho”. Não existe segredo: assim como em todo elétrico, o abuso no acelerador cobra o preço por meio de uma redução significativa da autonomia.

Se você acha que carros elétricos não foram feitos para a pista, duvido que não mude de ideia a bordo do Taycan GTS. Ele pode não ser tão rápido quanto as versões Turbo e Turbo S quando se pensa em velocidade final e aceleração, mas demonstra um equilíbrio afiadíssimo e transmite confiança de sobra para quem gosta (e quem não gosta?) de uma tocada mais esportiva.

E, mesmo que não seja um carro acessível a boa parte dos meros mortais, ainda custa R$ 110 mil a menos que o Turbo. Quer tentação maior que o dessas três letrinhas brilhando no horizonte?

Porsche Taycan GTS

Ficha técnica
Preço: R$ 819 mil
Motor: Dois motores elétricos, um em cada eixo
Potência: 517 cv (combinada); até 598 cv (com overboost)
Torque: 86,7 kgfm (combinado)
Câmbio: Automático, 2 marchas; tração integral
Direção: Elétrica
Suspensão: Independente, McPherson (diant.) e multibraços (tras.)
Freios: Discos ventilados
Pneus: 245/45 R20
Autonomia: 504 quilômetros
Porta-malas: 491 litros (fabricante)
Peso: 2.295 kg
Multimídia: 10,9 polegadas, sensível ao toque
Ponto positivo: A capacidade de contornar curvas com uma precisão absurda é um dos pontos altos do GTS
Ponto negativo: O ajuste de suspensão específico para a versão pode ser um martírio ao dirigi-lo nas nossas ruas esburacadas
DIMENSÕES
Comprimento: 4,96 metros
Largura: 1,97 m
Altura: 1,38 m
Entre-eixos: 2,90 m

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Qual o SUV mais econômico do Brasil em 2022? | Seu Bolso

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Por isso, a oferta de modelos no mercado hoje em dia é enorme. E, em tempos de combustível tão caro, qual é o SUV mais econômico do Brasil em 2022?

Autoesporte vai responder essa pergunta levando em consideração apenas carros sem qualquer auxílio de propulsão elétrica. Portanto, SUVs híbridos ou híbridos leves não foram considerados.

Para chegar ao SUV mais econômico do mercado, avaliamos apenas os modelos equipamentos exclusivamente com motor a combustão (ICE). E todos os dados de consumo foram baseados nos números do Inmetro.

O posto de SUV mais econômico do Brasil é do Fiat Pulse Drive 1.3 CVT, que custa R$ 102.590. De acordo com o Inmetro, o consumo com etanol do carro é de 9,2 km/l na cidade e de 10,4 km/l na rodovia, com média combinada de 9,8 km/l.

Com gasolina os respetivos números vão para 12,9 km/l e 14,4 km/l. Já a média combinada salta para 13,6 km/l.

O SUV é equipado com motor 1.3 Firefly de até 107 cv de potência e 13,7 kgfm de torque. Seu câmbio automático CVT simula sete marchas.

Fiat Pulse Drive 1.3 CVT tem boa lista de equipamentos de série — Foto: Divulgação

Entre os principais equipamentos de série, o modelo oferece:
– quatro airbags
– ar-condicionado digital
– sensor de estacionamento traseiro
– vidros elétricos nas quatro portas
– travas elétricas
– espelhos retrovisores externos com ajuste elétrico
– volante multifuncional
– central multimídia com tela de 8,4 polegadas com conexão para Android Auto e Apple CarPlay sem a necessidade de cabo
– rodas aro 16 de liga leve
– faróis de LED

O taque do Pulse 1.3 comporta 47 litros de combustível. O preço médio no Brasil do litro do etanol é de R$ 3,37 e da gasolina R$ 4,81, segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), conforme números da primeira semana de outubro.

Um motorista vai gastar R$ 158,39 para encher o tanque com etanol. E sua autonomia na cidade será de 432,4 km na cidade e 488,8 km na rodovia. Já com gasolina, o preço subirá para R$ 226,07 e as respectivas autonomias serão de 606,3 km e 676,8 km.

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Novo conceito elétrico da Citroën, Oli é revelado pela montadora

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Mistura de SUV e picape, a Citroën lançou seu novo conceito de veículo elétrico, o Oli (pronunciado all-ë), inspirado no também inovador Ami.

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Chamado pela montadora de “laboratório sobre rodas”, o elétrico destaca-se ainda pelo seu interior simplista, apelando para os modelos de décadas passadas e tentando levar apenas o que o consumidor quer e precisa ter em um veículo, de acordo com sua concepção.

Leia mais:

E o Oli é verdadeiramente futurista. Não só por suas linhas ousadas e novo conceito elétrico (detalhes abaixo), mas porque é o primeiro carro da Citroën a levar o novo logotipo da montadora, que remete ao original criado por seu fundador, André Citroën.

O veículo tem 1000 kg e possui autonomia de 400 km com bateria de 40 kWh. Sua velocidade máxima, segundo a montadora, é de 110 km/h para eficiência máxima e consumo de 10 kWh/100 km. A Citroën afirma ainda que o Oli é recarregável de 20% a 80% em apenas 23 minutos.

O Oli também tem como marca os painéis de teto e o piso de sua caçamba, que suportam o peso de uma pessoa. As rodas são híbridas exclusivas de aço/alumínio calçadas com pneus conceituais Goodyear Eagle GO, sustentáveis e inteligentes.

Oli é espécie de SUV mesclado com picape (Imagem: Divulgação/Citroën)

Interior

Seu interior é no estilo “prancha”, possui projetor HMI Smartband e sistema de entretenimento do tipo “traga seu próprio dispositivo”. O painel, que possui muito menos peças do que um hatch comum, vem com trilho eletrificado para conexão de diversos acessórios via USB.

O sistema Smartband permite que as informações e apps do smartphone se misturem aos dados do veículo, como velocidade e nível de carga. As informações são dispostas em toda a largura da borda inferior do para-brisa.

“Como um smartphone tem mais poder de computação do que muitos veículos, decidimos adotar uma abordagem diferente para o ‘infotenimento’,” indica Pierre Sabas, chefe de Advanced Design e Concept Vehicles da Citroën.

Citroën Oli
Interior do Oli é minimalista e possui materiais reciclados (Imagem: Divulgação/Citroën)

“Todos nós levamos nossos telefones conosco e usamos aplicativos para navegação e entretenimento, por isso vimos uma chance de economizar despesas, evitar duplicação e reduzir o peso dos sistemas integrados. Basta trazer seu próprio aparelho e conectá-lo.”

Destaque também para o sistema de áudio, que economiza 250 g ao permitir a instalação de alto-falantes cilíndricos nas extremidades da “prancha”, que são ocas.

No volante, há um interessante joystick de gamepad modular profissional. A coluna de direção também incorpora um seletor de marchas giratório para o controle automático da transmissão do veículo, acoplado ao botão do start stop, enquanto hastes menores comandam as luzes e os indicadores do veículo.

Ainda no interior, o piso é lavável e possui materiais leves e recicláveis. O modelo foi verdadeiramente pensado em economia e reciclagem, com bancos utilizando estruturas simples e com 80% menos peças que um banco convencional. Eles também são feitos com material reciclado e encostos concebidos em formato de tela no estilo escritório e impressos por impressora 3D.

Os passageiros do banco traseiro podem usar a estrutura tubular aparente do encosto para fixar acessórios – por exemplo, um pequeno tablet ligado a uma entrada USB, ganchos para pendurar sacolas, um suporte para copos, uma rede para revistas como nos aviões, ou ainda uma pequena bandeja para o lanche das crianças.

Citroën Oli
Modelo é o primeiro da marca a vir com o novo logotipo (Imagem: Divulgação/Citroën)

Outra novidade do Oli é que, segundo a Citroën, o elétrico pode ser reformado, renovado e reparado com peças recicladas, pensado para ter vários proprietários sucessivos.

“O Oli é uma plataforma de trabalho para explorar ideias engenhosas e realistas para uma produção futura”, afirma Laurence Hansen, diretora de Produto e Estratégia da Citroën.

“Em última análise, mais do que uma escolha de veículo, o Oli é uma escolha de estilo de vida. Você pode optar por pagar pelos equipamentos mais recentes e a inteligência artificial, que você só utiliza durante 2% do seu tempo de condução, ou você pode se perguntar ‘qual é a coisa mais responsável a fazer e de quanto disso realmente preciso?’”, diz Hansen.

Potencial elétrico

Na parte elétrica, o Oli tem potencial de fazer mais. Ele possui a função V2L (Vehicle to Load). Com sua bateria de 40 kWh e potência de tomada de 3,6 kW (o equivalente a tomada doméstica de 230 V e 16 A), o Oli pode, teoricamente, abastecer um dispositivo elétrico de 3000 W por cerca de 12 horas.

“É perfeito para quem foi nadar ou se molhou na chuva e precisa secar o cabelo,” diz Anne Laliron, diretora de Produtos Avançados e Soluções de Mobilidade da Citroën. “Há energia para um secador de cabelo e ainda há a possibilidade de desfrutar de uma bebida quente ou fresca conectando uma mini geladeira ou uma cafeteira e, ao anoitecer, você ainda pode ligar o grill e acender as luzes para o jantar.”

Citroën Oli
Elétrico tem autonomia de até 400 km e carrega de 20% a 80% em 23 minutos (Imagem: Divulgação/Citroën)

Estrutura externa

As linhas ousadas do Oli o fazem se assemelhar a um SUV compacto, com 4,2 m de comprimento, 1,65 m de altura e 1,9 m de largura. “Não temos receio de mostrar como o veículo é montado, por isso, estruturas, parafusos e dobradiças ficam aparentes”, afirma Pierre Leclercq, diretor de design da montadora.

Leclerq estudou desenho industrial antes de criar veículos, o que o influenciou na hora de desenhar o Oli. “No curso de desenho industrial, os professores dizem ‘não venha me dizer que é bonito, tem que ser funcional’. Assim, quando decidimos fazer o Oli, nos certificamos que a forma seguiria a função, como deve ser com tudo, desde eletrodomésticos até utilitários.  A maneira como o exterior de um veículo evolui é baseada na arquitetura interior – isso é muito importante, pois não se pode apenas ser ‘sexy’ do lado de fora sem compreender a experiência que queremos que as pessoas tenham do lado de dentro”, afirma.

O capô, o teto e os painéis do piso da caçamba são feitos de papelão ondulado reciclado, formando estrutura alveolar em sanduíche entre painéis de reforço com fibra de vidro.

Citroën Oli
Rodas são híbridas exclusivas de aço/alumínio calçadas com pneus conceituais Goodyear Eagle GO (Imagem: Divulgação/Citroën)

Foram desenvolvidos em parceria com a BASF, possuem revestimento de resina de poliuretano Elastoflex e recobertos com camada protetora resistente e texturizada chamada Elastocoat, comumente utilizada em deques de estacionamento e em rampas de carga. Seu peso é 50% inferior às estruturas tradicionais.

Dessa forma, o Oli é capaz de suportar uma pessoa para outras tarefas, como podar uma árvore, armar uma tenda etc. Sobre o para-brisas, sua estrutura reta ajuda a diminuir o consumo de bateria para alimentar o ar-condicionado em até 17%.

“Pode-se argumentar que um para-brisas vertical é menos aerodinâmico, mas um veículo desse tipo não é projetado para ser conduzido a 200 km/h. Ele é mais útil em áreas urbanas e suburbanas, onde as pessoas diminuem a velocidade e têm consciência dos aspectos ambientais e de segurança relacionados à mobilidade cotidiana. É por isso que limitamos a velocidade máxima do Oli a 110km/h,” explica Sabas.

Caçamba

Assim como a maioria de seus itens, a parte da carga do Oli é diferente. Seu conceito é o de um inusitado piso da caçamba com porta-malas embaixo.

Assim, segundo a montadora, na hora de levar para casa móveis recém-comprados em suas embalagens planas ou transportar pranchas de stand-up e uma barraca de teto dobrável para um fim de semana na praia, basta colocar tudo no espaço da caçamba e no porta-malas.

Ainda não há previsão de início das vendas e nem de seu preço.

Imagem destacada: Divulgação/Citroën

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Financiamento Chevrolet para carro elétrico é lançado; confira

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Financiamento Chevrolet para carro elétrico é lançado (Foto; Chevrolet/Divulgação)

Financiamento Chevrolet para carro elétrico é lançado! Sendo assim, a Chevrolet Serviços Financeiros anunciou um novo plano de financiamento. O plano, por sua vez, é exclusivo para o modelo elétrico marca, o Bolt. Portanto, o Plano Zero + Chevrolet irá permitir que a entrada a partir de 50% do valor do veículo. 

Dessa forma, o cliente tem duas opções. O Plano Zero Chevrolet, que permite a entrada em 50% do veículo. Portanto, o pagamento dos 50% restante 12 meses depois. Outra possibilidade é o Chevrolet Sempre, onde o cliente oferece uma entrada de 35%, financia parte do valor em 36 parcelas fixas, e ao fim do contrato poderá trocar de veículo sem pagar a parcela final.

Contudo, vale lembrar que Chevrolet Bolt não estava disponível. O modelo ficou cerca de dois anos de ausente e chega em uma geração renovada. A autonomia da nova geração do Bolt é de 459 km no ciclo WLTP, e conta com um motor elétrico de 203 cv e 36,7 kgfm de torque e acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos.

Dessa forma, segundo a fabricante, o Chevrolet Bolt pode ser recarregado em 40 minutos em carregadores de alta velocidade. O modelo custa R$ 329 mil e conta com sistema de som da Bose, Wi-Fi, Alexa e Spotify nativos.



Lightyear 0 | Carro elétrico solar se torna o mais aerodinâmico da história

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Vocês certamente já devem ter ouvido falar do Lightyear 0, o carro elétrico holandês que tem uma enorme capacidade de autonomia em função das suas placas fotovoltaicas, que lhe garantem 625km de alcance. Parte dessa eficiência se deve a outro dado alarmante: o bólido é o carro de produção mais aerodinâmico da história, com coeficiente de arrasto de 0,175.

Para que o leitor do Canaltech possa estabelecer um comparativo, os modelos em produção que detinham a alcunha de carros mais aerodinâmicos do mundo no momento também eram elétricos, no caso o Mercedes EQS e o Tesla Model S, ambos sedans de alta performance.

O recorde anterior, porém, era de um carro mais antigo — e também elétrico —, o GM EV1, primeiro carro elétrico feito pela General Motors, mas que teve sua produção interrompida na década de 1990 devido a problemas de projeto e enfrentamentos legais. Esse bólido registrou coeficiente de arrasto de 0,19.

Se considerarmos protótipos nessa lista, outros dois modelos retomariam essa dianteira, como o Mercedes EQXX, com 0,17; e o JCB Dieselmax, com 0,147. Geralmente, carros com coeficiente de arrasto abaixo dos 0,25 são considerados bons em termos aerodinâmicos. Para bólidos elétricos, isso é ainda mais importante, pois cada fator que contribua para a eficiência operacional conta.

O Lightyear 0

O Lightyear 0 é um dos carros elétricos mais impressionantes do mercado mundial. Com foco na autonomia e não no desempenho, esse carro futurista pode ficar meses sem ser carregado graças à energia solar, já que ele é munido de placas fotovoltaicas instaladas em seu teto.

Sua autonomia total é de 625km, sendo que 70km podem ser recarregados somente com energia solar. Se o seu uso for urbano, é possível usar o carro somente com a luz do Sol sendo sua única fonte de força.

O primeiro lote do Lightyear 0 teve o módico preço de US$ 266 mil (R$ 1,36 milhão na conversão direta e sem impostos). Segundo a empresa holandesa, caso os 946 carros produzidos sejam vendidos, o plano é usar os recursos para lançar uma versão mais acessível, que custe algo na casa dos US$ 30 mil (R$ 154 mil).

O VELHO HENRY FORD ERA CONTRA O PEDAL DA EMBREAGEM. MAL SABIA ELE… – Autoentusiastas

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Não me esqueço do meu primeiro carro antigo, um Ford Modelo T de 1926. Este carro inaugurou a linha de montagem no mundo e foi produzido de 1908 a 1927 num total de 15.007.033 unidades. Sua mecânica era muito simples e, por isso, muito resistente, verdadeira obra-prima de funcionalidade de Henry Ford.

No Brasil (foi também montado aqui) era chamado “Ford de bigode” ou “Ford de pedal” O porquê desses apelidos será esclarecido logo adiante. Seu grande diferenciador em relação aos outros carros da época era ter um câmbio que parecia ser semiautomático.

Como assim, parecia?

Parecia porque não tinha alavanca de câmbio, tampouco pedal de embreagem, e nada tinha de automatismo, ou seja, nada acontecia automaticamente no câmbio. As trocas de marchas — duas à frente e uma à ré — exigiam ação do motorista.

Eram três pedais (foto de abertura): à direita (acelerador nos demais) era o do freio. O central (freio até hoje) era a marcha à ré. E o da esquerda (hoje embreagem) selecionava a primeira (mantido apertado no fundo), ponto-morto (no meio do curso) e segunda marcha quando não acionado. Era “prise direta” mesmo, virabrequim conectado ao cardã…

Toda essa aparente confusão é porque o câmbio era diferente do que existia nos outros carros. Tinha só uma engrenagem, chamada epicícíclica, na verdade um conjunto de engrenagens — anel, três planetárias e solar — permanentemente engatadas. Esse sistema, presente nos câmbios automáticos desde o primeiro em 1939 (Oldsmobile) até hoje, tem a particularidade de, travando um dos elementos, terem-se marchas com suas diferentes relações, até mesmo a ré

No Modelo T esse travamento era feito mecanicamente pelos pedais. O travamento de era mediante cintas que pressionavam o conjunto epicíclico. Era por isso que não havia embreagem, não precisava: quando o motorista apertava o pedal esquerdo era como soltar o pedal de embreagem nos carros de hoje.

Fioou mais claro agora, certo?

Alavanca mesmo só do freio de mão, no assoalho e à esquerda do motorista. Ela servia tanto para acionar o freio de estacionamento, quanto para deixar o câmbio em neutro (para ligar o motor) ou libertar o movimento do pedal esquerdo para selecionar a primeira.

Alguém percebeu que na descrição de pedais não apareceu o do acelerador? Ele não era acionado pelo pé, mas por uma alavanca na coluna, sob o volante, à direita. E a da esquerda era para avançar a ignição (e retardar para facilitar a partida a manivela). Por isso o apelido “Ford de bigode”. As duas alavancas pareciam-se realmente com um bigode.

Tudo isso porque Henry Ford era contra o câmbio manual de engrenagens deslizantes que arranhavam e quebravam dentes, e sempre imaginou esse sistema. Mas entregou os pontos com o sucessor do “T”: o modelo A (1928) tinha caixa de marchas convencional de três machas, com alavanca e… pedal de embreagem.

Com o passar dos tempos e novas tecnologias, as coisas caminharam de forma surpreendente, principalmente com a eletrônica. E os comandos convencionais estão todos sendo eliminados.

O primeiro pedal a ir para o espaço foi o da embreagem. O câmbio automático, como vimos, apareceu nos EUA em 1939 (corre história de ter sido invenção brasileira, com patente vendida para a GM). Vários sistemas de câmbio automático foram surgindo e o mercado americano absorvendo a novidade rapidamente. Ao contrário do brasileiro, que só recentemente aderiu ao carro sem embreagem, o mercado americano vende mais de 95% de automáticos. Câmbio manual? Só em alguns esportivos.

Outro pedal que está na corda bamba é o do freio. Pois o sistema regenerativo do carro elétrico é tão potente (até a luz de freio acende) que quase o dispensa. Basta tirar o pé do acelerador que o “freio” entra em ação. Aliás, em alguns já existe o “one-pedal-drive” que permite ao motorista usar quase exclusivamente o pedal do acelerador. O do freio, só em emergências.

Outro comando que está desaparecendo é do freio de estacionamento. Em geral acionado manualmente, apenas em alguns veículos muito antigos (e no Corolla Cross…) pelo pé esquerdo. Porém, os mais modernos substituem a alavanca ou o pedal por um botão no console. Que aciona um sistema elétrico. Às vezes automático, conjugado com o sistema eletrônico do carro e que até dispensa ser pressionado pelo motorista

Pedal do acelerador?

Sobrevivente da trinca, vai se juntar aos demais no museu, pois já teve carro-conceito que substituiu volante e pedais por uma pequena alavanca do tipo “joy stick” que engloba todas estas funções de comando.

E a cereja do “bolo”: os elétricos estão abrindo espaço no museu até para a alavanca de câmbio, tamanho o torque de seus motores, que dispensa as marchas, tão importantes que já chegaram a dez delas em alguns automóveis.

Nem mesmo botõezinhos e teclinhas convencionais vão resistir ao avanço eletrônico pois para acionar som, ar-condicionado, modo de condução e vários outros, o motorista usa a tela capacitiva tátil: basta encostar o dedo na tela. Que saudade dos antigos rádios com um botãozinho de cada lado. O da esquerda ligava e controlava o volume. O da esquerda, para sintonizar a estação. Hoje eu demoro minutos para descobrir o caminho.

Por falar nisso, a chave no painel foi substituída pela presencial que fica no bolso e basta apertar um botão para ligar o caro. Nem precisa manter o botão apertado: é a chamada partida assistida, basta dar um toque nele. Em alguns elétricos, nem se aperta mais nada: quando o motorista abre a porta, o motor já está energizado, pronto para sair.

E, mais para o futuro, comando nenhum, só o de voz: “Carro, para a escola do meu filho”. E vai ler (no celular) seu exemplar do Washington Post.

BF

 

Mais Boris? autopapo.com.br

Avião de passageiros totalmente elétrico faz seu primeiro voo

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Com tecnologia de bateria semelhante à de um carro elétrico, o Alice poderá voar por uma hora e cerca de 440 milhas náuticas, equivalente a 814 quilômetros. (Crédito: Reprodução/Divulgação)




O primeiro avião de passageiros totalmente elétrico do mundo decolou com sucesso. A empresa israelense Eviation Aircraft lançou com sucesso o Alice na manhã de terça-feira do Aeroporto Internacional Grant County, em Washington, nos Estados Unidos. O avião de emissão zero viajou a uma altitude de 3.500 pés para seu voo inaugural de oito minutos.

“Isso é história”, disse Gregory Davis, presidente e CEO da Eviation. “Não vimos a tecnologia de propulsão mudar na aeronave desde que passamos do motor a pistão para o motor a turbina. Foi na década de 1950 que foi a última vez que você viu uma tecnologia totalmente nova como essa se unir.”

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Com tecnologia de bateria semelhante à de um carro elétrico ou de um celular e 30 minutos de carregamento, o Alice, de nove passageiros, poderá voar por uma hora e cerca de 440 milhas náuticas, equivalente a 814 quilômetros. O avião tem uma velocidade máxima de cruzeiro de 250 nós, ou 460 km/h. Para referência, um Boeing 737 tem uma velocidade máxima de cruzeiro de 946 km/h.

A Eviation foi fundada em 2015 e tem impulsionado o Alice desde então. A empresa espera usar as informações coletadas durante o voo de terça-feira para revisar os próximos passos e entregar aeronaves aos clientes até 2027 – embora a Eviation alerte que o plano está sujeito a alterações.

“Na verdade, geramos, francamente, terabytes de dados com os sistemas de aquisição de dados que tínhamos na aeronave, então vamos levar algumas semanas e revisá-los para ver como a aeronave se comporta em relação aos nossos modelos e nossas análise”, disse Davis. “A partir daí, entenderemos o que precisamos fazer a seguir.”

A empresa diz que espera trabalhar no desenvolvimento de uma aeronave certificada pela FAA, agência americana de aviação, até 2025, seguida por um ou dois anos de testes de voo antes de poder entregar Alices aos clientes.

Três versões diferentes do Alice estão em fase de protótipo: uma variante “commuter”, uma versão executiva e uma especializada para carga. A configuração de passageiros acomoda nove passageiros e dois pilotos, além de 385 quilos de carga. O projeto executivo tem seis assentos de passageiros para um voo mais espaçoso, e o avião de carga tem 450 pés cúbicos de volume.

Mas a jornada do Alice em direção à decolagem não foi sem problemas. Atormentado por atrasos , o Alice deveria voar originalmente em 2021. A Eviation enfrentou rotatividade de executivos e uma série de problemas climáticos que impediram o progresso dos testes, adiando as datas de decolagem e anunciando lançamentos de frota por anos. A companhia aérea CapeAir espera colocar uma frota em serviço até 2023, servindo rotas em Boston e Cape Cod, mas as Alices compradas enfrentaram atrasos. A DHL e a empresa de fretamento aéreo GlobalX, com sede em Miami, também anunciaram planos para comprar o avião.






Alice, o primeiro avião totalmente elétrico finalmente decolou!

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Alice
Alice, a primeira aeronave totalmente elétrica.

É uma nova página na história da aeronáutica. Na semana passada, Alice, o primeiro avião totalmente elétrico, decolou do Aeroporto Internacional de Condado de Grant, em Washington.

Foi assim que se conseguiu o maior avanço na corrida pelos voos limpos: zero emissões de dióxido de carbono. “Não vimos uma mudança na tecnologia de propulsão de aeronaves desde que passamos de um motor a pistão para um motor de turbina. Foi na década de 1950 que uma tecnologia completamente nova como essa foi vista pela última vez”, disse Gregory Davis, presidente da Eviation Aircraft, empresa responsável pelo projeto. “Isto é histórico”, acrescentou.

Em sua primeira decolagem, Alice voou por 8 minutos; atingiu mais de 1000 metros de altura e uma velocidade de 273 km/h. “Foi um vôo maravilhoso”, disse Steve Crane, o piloto responsável pelo vôo inaugural. Ao contrário das aeronaves movidas a turbina, Crane descreveu o som do Alice como “apenas um zumbido”, destacando para a redução da poluição sonora que essa nova tecnologia de voo produz.

A aeronave tem capacidade para 9 passageiros e opera com dois motores elétricos de 640 quilowatts. Seu funcionamento é semelhante ao de um carro elétrico ou de um celular, e requer 30 minutos de carregamento. Pode viajar cerca de 800 km a uma velocidade máxima de cruzeiro de 460 km/h. Possui um sistema de controle de vôo totalmente eletrônico, fly-by-wire, complementado por telas sensíveis ao toque.

Além da versão para 9 passageiros que estreou na semana passada, existem outras duas versões do Alice em fase de protótipo. Uma versão executiva, mais espaçosa, para 6 passageiros; e uma de carga, com 12,7 metros cúbicos. “Trata-se de mudar a maneira como voamos. Trata-se de conectar comunidades de maneira sustentável e, obviamente, estamos radiantes de orgulho”, afirmou Davis.

Seu funcionamento é semelhante ao de um carro elétrico ou de um celular, e requer 30 minutos de carregamento. Pode percorrer cerca de 800 km a uma velocidade máxima de cruzeiro de 460 km/h.

O da semana passada foi o primeiro de vários voos de teste a serem feitos antes da certificação. Todos esperam que Alice esteja operacional no mercado até 2027.

Aliados na decolagem de voos limpos

Estima-se que o setor aeronáutico represente 2,8% das emissões anuais de carbono, e que esse número tenha aumentado a uma taxa de 2% ao ano desde o início deste século. Além disso, se a tendência não for revertida, essas emissões poderão atingir um quinto do total de emissões até 2050.

Diante disso, a lista de empresas que buscam tornar a aviação mais eficiente, limpa, silenciosa e econômica é cada vez maior. De fato, a Siemmes, Airbus e a Rolls-Royce também estão fabricando aviões elétricos.

Várias companhias aéreas já manifestaram interesse em adicionar o Alice à sua frota. A empresa Cape Air – que tem mais de 400 voos diários dentro dos Estados Unidos – encomendou 75 unidades do Alice, com as quais poderá cobrir 80% de seus voos. Enquanto isso, a Crossing Airlines encomendou 50 aeronaves Alice e a DHL Express, 12 unidades, para seu serviço de correio.

Embora há cerca de 3 anos a empresa Eviation tenha declarado que o preço do Alice seria de 4 milhões de dólares, agora que o primeiro voo de teste foi realizado, não foram dados mais detalhes sobre o valor dele. De fato, quando se trata do aumento do custo das baterias, Davis disse que “não confiaria em nada que foi mencionado alguns anos atrás”.

Possivelmente, até 2027, DHL, Cape Air e Crossing terão que pagar bem mais de 4 milhões por unidade. Será necessário ver então qual será o preço de um bilhete nesse voo. Como costuma acontecer, levará algum tempo até que essas tecnologias estejam acessíveis a todo o mercado aeronáutico. Mas já é um começo!



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