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O BYD Dolphin, que chegou ao Brasil há exatamente um ano, está gerando uma verdadeira revolução no mercado automotivo.
Desde o seu lançamento, este compacto elétrico tem superado expectativas e quebrado recordes, tornando-se um dos carros elétricos mais populares do país.
Mas, o que faz do Dolphin um sucesso estrondoso e quanto custa realmente manter um carro elétrico como este? Continue lendo para descobrir tudo sobre o fenômeno de vendas e os custos de manutenção do BYD Dolphin.
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Lançamento e Sucesso de Vendas
O BYD Dolphin foi introduzido no mercado brasileiro no final de junho do ano passado, e desde então, suas vendas têm sido impressionantes.
Para se ter uma ideia, em apenas 12 meses, o Dolphin não apenas liderou as vendas no segmento de veículos elétricos, mas também se destacou como um dos carros mais vendidos do país.
No primeiro semestre de 2023, o líder de vendas era o Volvo XC40 elétrico, que vendeu menos de 1.000 unidades.
No entanto, o Dolphin superou todas as expectativas, vendendo mais de 1.000 unidades por mês e atingindo um marco de 6.806 unidades no fechamento do ano.
O sucesso do Dolphin continuou no início de 2024. Até maio, já foram emplacadas 8.095 unidades, consolidando sua posição como o líder absoluto no mercado de elétricos.
O modelo também recebeu a adição do Dolphin Mimo, uma versão menor que, apesar de estar ganhando popularidade, ainda não superou o modelo principal em vendas. O principal fator para esse sucesso é, sem dúvida, o preço acessível do Dolphin.
Preço e Versões do BYD Dolphin
Uma característica notável do BYD Dolphin é que o preço não sofreu alterações desde o seu lançamento. Mesmo com a volta do imposto para veículos elétricos, o Dolphin manteve seu valor de mercado, o que contribui para seu sucesso.
A versão de entrada do Dolphin vem equipada com uma bateria de 44,9 kWh, 95 cavalos de potência e 18,3 kgfm de torque. A autonomia declarada pelo Inmetro é de 291 km, um número que pode parecer modesto comparado aos padrões europeus e chineses, mas que é suficiente para a maioria dos trajetos urbanos e curtos.
A versão Plus do Dolphin, lançada alguns meses depois, oferece uma performance ainda mais robusta. Com 204 cavalos e uma bateria de 60,5 kWh, a autonomia ultrapassa os 300 km.
Ambas as versões, curiosamente, não tiveram ajustes de preço desde o lançamento, o que é um diferencial significativo no mercado.
Comparando com os principais concorrentes, como o Kwid E-Tech, o Caoa Chery iCar e o Jac E-JS1, o Dolphin oferece mais equipamentos e um desempenho superior, atraindo muitos compradores que estão adquirindo seu primeiro carro elétrico.
Design e Dimensões
O design do BYD Dolphin pode não ter mudado desde seu lançamento, mas seu estilo continua atraente. A dianteira é marcada por um filete de LED que atravessa todo o carro, conferindo um visual moderno e arrojado.
O nome Dolphin, que em inglês significa golfinho, é refletido no design, com detalhes que lembram a forma do animal. A versão de entrada é adornada com detalhes em laranja que percorrem a parte dianteira e lateral do veículo.
Uma das principais vantagens do Dolphin é seu tamanho compacto com medidas de SUV. Com 4,12 metros de comprimento e 2,70 metros de entre-eixos, o Dolphin oferece um bom espaço interno para um hatchback.
Para comparação, o T-Cross possui 4,20 metros de comprimento e 2,65 metros de entre-eixos. Isso significa que o Dolphin oferece mais espaço interno do que muitos SUVs compactos, especialmente na área dos bancos traseiros.
Na traseira, o Dolphin se destaca com uma lanterna de LED interligada e detalhes que simulam ondas, remetendo ao tema do golfinho. O porta-malas tem uma capacidade de 345 litros, que é adequada para um carro de seu tamanho.
O espaço para os passageiros traseiros é bastante generoso, superando o que muitos SUVs compactos oferecem.
Manutenção e Custo de Propriedade
Manter um carro elétrico pode parecer desafiador para alguns, mas o BYD Dolphin se destaca pela sua economia de manutenção. De acordo com o site Autoesporte, o Dolphin oferece uma garantia de 6 anos, o que é bastante atraente para um veículo elétrico. O seguro médio para a versão de entrada é de R$ 2.546 para mulheres e R$ 7.410 para homens.
As revisões do Dolphin são acessíveis, com as três primeiras custando R$ 840. O custo das peças de reposição também é razoável, com uma cesta de peças incluindo itens como retrovisores e filtros custando cerca de R$ 15.000. Isso representa um excelente custo-benefício para um carro elétrico, que geralmente tem um custo de manutenção mais baixo comparado aos veículos de combustão interna.
Tempo de Recarga e Infraestrutura
Um dos maiores desafios para os proprietários de carros elétricos é a recarga, e o Dolphin aborda isso de maneira eficiente.
O veículo utiliza o padrão de plug europeu, que é amplamente adotado em eletropostos no Brasil. A recarga rápida é possível em eletropostos com 60 kWh de potência, permitindo carregar 80% da bateria em apenas 30 minutos.
Em uma carga mais lenta, como em uma tomada de 3,3 kWh, o Dolphin pode ser carregado completamente em cerca de 7 horas. A maioria dos proprietários opta por instalar um wallbox de 7 kWh em casa, o que permite carregar de 30% a 80% da bateria em 3 horas.
Para aqueles que não têm um wallbox, carregar o Dolphin em tomadas de 110V pode levar uma eternidade, enquanto em 220V, leva de 10 a 12 horas para uma carga completa.
A infraestrutura de recarga está em expansão no Brasil, com mais eletropostos sendo instalados e investimentos sendo feitos por empresas como BMW e Volvo.
Embora a BYD não seja a principal investidora em infraestrutura, o crescimento da rede de recarga é benéfico para todos os proprietários de veículos elétricos, incluindo os do Dolphin.
Experiência de Condução
Também segundo o site citado, a experiência ao volante do BYD Dolphin é um ponto forte do veículo. A suspensão é confortável para asfaltos lisos, mas pode ser um pouco mais macia em superfícies irregulares. A dinâmica do Dolphin é diferente de outros carros elétricos, como o Ora 03, com uma carroceria que pode parecer mais ovalada nas curvas.
O controle de cruzeiro adaptativo e os vários modos de direção, como o modo eco e esporte, são recursos que aprimoram a experiência de condução.
O freio regenerativo do Dolphin é eficiente, com três níveis de regeneração que ajudam a recuperar energia e aumentar a autonomia. O painel digital e os comandos no volante facilitam a operação e o controle do veículo durante a condução.
O BYD Dolphin se destaca entre seus concorrentes, principalmente pelo custo-benefício e pelo conjunto de recursos que oferece. Modelos como o Ora R1, Jac E-JS1 e Caoa Chery iCar são concorrentes diretos, mas o Dolphin supera esses modelos em termos de potência, autonomia e recursos.
Enquanto o Ora R1 e o Jac E-JS1 oferecem uma boa alternativa no mercado de elétricos, o Dolphin combina um preço competitivo com uma performance superior e um design atraente, o que o torna uma escolha popular entre os consumidores brasileiros.
O Futuro dos Veículos Elétricos no Brasil
O futuro dos veículos elétricos no Brasil parece promissor, e o BYD Dolphin está bem posicionado para se beneficiar dessa tendência. A conscientização crescente sobre questões ambientais e a busca por alternativas de transporte mais sustentáveis estão impulsionando a demanda por carros elétricos.
De acordo com o Autoesporte, a BYD está investindo em novas tecnologias e expandindo sua linha de veículos elétricos. O Dolphin é apenas o começo de uma série de lançamentos que visam transformar o mercado automotivo no Brasil. À medida que a tecnologia evolui e novos modelos são introduzidos, o mercado de veículos elétricos deve se expandir ainda mais.
Conclusão: Vale a Pena Investir no BYD Dolphin?
Com todas as informações apresentadas, fica claro que o BYD Dolphin oferece um pacote atraente para quem considera a compra de um carro elétrico. Seu preço, autonomia prática, baixo custo de manutenção e design moderno fazem dele uma opção atraente para muitos consumidores.
Mas, a pergunta que fica é: você leitor, acha que vale a pena comprar um BYD Dolphin? Deixe sua opinião nos comentários.
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Fonte: BYD Dolphin: o fenômeno de vendas e o custo de manutenção do carro elétrico que está transformando o mercado brasileiro
