sexta-feira, novembro 15, 2024
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Ao aceitar fazer parte do Acordo de Paris, o Brasil fez o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, que foi ampliado posteriormente para 48% até 2025. Dentre os setores que mais emitem carbono, o segmento de transportes representa uma fração de 13% no Brasil que é pouco se comparado com a média mundial de 17%. De acordo com um estudo realizado pelo Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB), o país tem potencial para atuar como protagonista na transição energética nos transportes utilizando os carros híbridos.

O MBCB encomendou um estudo da LCA Consultores e MTempo Capital intitulado “Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade”. Este estudo destaca o potencial do Brasil para liderar a transição rumo a um setor de transporte com menores emissões de carbono, promovendo o uso de soluções limpas já disponíveis e considerando tecnologias renováveis emergentes. Além disso, o estudo destaca um possível impacto socioeconômico dessa transição energética.

VEJA TAMBÉM:

Carro híbrido é a solução

O estudo considerou três cenários diferentes para a eletrificação da frota de veículos no Brasil: o status quo, onde não há mudanças significativas na configuração atual dos carros; e dois cenários que convergem para o padrão global de eletrificação. Um com foco em veículos híbridos (HEV) e outro com predominância de veículos elétricos puros (BEV). Com base nessas premissas, foram feitas projeções sobre a composição da frota em cada cenário até 2050.

Impactos (2020 a 2050)
Híbridos vs Combustão
Elétricos vs combustão
Diferença

Produção (R$ Bilhões)
+ R$ 2.368,67
-R$ 5.047,74 
R$ 7.416,41

PIB (R$ Bilhões)
+ R$ 877,85 
-R$ 1.870,74 
R$ 2.748,59

Impostos (R$ Bilhões)
+ R$ 318,57
-R$ 678,88
R$ 997,45

Emprego (Trabalhadores)
+ 1.062.947
  -597.300
1.660.247

O estudo revela que o impacto que uma transição para os veículos híbrido movidos a etanol seria significativamente mais suave para a economia do país. Os veículos híbridos (HEV) não apenas ultrapassam os elétricos (BEV) em termos de produção, Produto Interno Bruto (PIB), empregos e impostos gerados, mas também preveem um aumento significativo de 1.062.947 trabalhadores no setor de transporte, com uma projeção de incremento no PIB na ordem de R$ 877 bilhões em relação ao cenário de controle (Status Quo).

Já a produção do BEV, segundo o estudo, provoca um descompasso na cadeia de fornecedores. Em linhas gerais, o país não tem fornecedores para entregar os componentes exigidos pelos modelos elétricos. Isso demandaria maior importação de componentes para finalizar o carro. Ou seja, forçar a produção do carro elétrico hoje colocaria parte da indústria fora do jogo e criaria um desequilíbrio comercial, já que teríamos que importar as peças mais caras para entregar o carro pronto.

Berço ao túmulo

No estudo realizado pelo MBCB também foi apresentado o conceito de berço ao túmulo, que é uma abordagem ampliada para avaliar o impacto ambiental de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte final. No contexto dos automóveis, isso significa considerar não apenas as emissões geradas durante o uso do veículo, mas também todas as etapas anteriores e posteriores.

Diante disso, o estudo estimou um modelo de multiplicador de estímulos de demanda com base na matriz insumo-produto (MIP). Trata-se de uma ferramenta econômica que analisa o impacto de estímulos, como investimentos ou aumento do consumo, em uma economia.

Ele utiliza a MIP para identificar as interações entre os diferentes setores da economia, determinando como o aumento da demanda em um setor específico se espalha para outros setores através das cadeias de suprimentos e gera efeitos multiplicadores na economia como um todo. Essa análise ajuda a entender como políticas ou eventos específicos afetam a atividade econômica em diferentes setores e regiões.

No frigir dos ovos tudo que o estudo quer dizer é que o Brasil não está pronto para uma migração do carro a combustão para o elétrico. Essa mudança precisa ser gradual, considerando o poder de compra da população, assim como a capacidade instalada para fabricação desses carros. Ou seja, antes da chegada do elétrico brasileiro é mais inteligente apostar em híbridos, que são mais baratos de fabricar e não comprometem a cadeia de suprimentos.

Confiança no etanol

Quando perguntado sobre como resgatar a confiança do brasileiro com o etanol, o executivo Roberto Braun, Diretor de Comunicação e Presidente da Fundação Toyota, afirmou que é necessário que o consumidor passe por um processo de educação com relação ao etanol para entender o porquê ele vale a pena.

Os executivos no evento também foram enfáticos em dizer que combustível produzido com cana-de-açúcar precisa de incentivos para se tornar mais competitivo em relação a gasolina.

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Fonte: Carro elétrico nacional pode provocar uma ruptura na cadeia industrial

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Agência Internacional de Energia estima que alta procura por eletrificados iniciará queda significativa na demanda por petróleo

A IEA (Agência Internacional de Energia) estima que mais de 1 em cada 5 carros vendidos em 2024 serão elétricos. Em relatório divulgado na 3ª feira (23.abr.2024), a agência diz que as vendas de carros elétricos neste ano somarão 17 milhões de veículos, 3 milhões a mais do que o registrado no ano passado quando também houve um crescimento nas vendas em comparação ao ano anterior. Leia a íntegra do relatório (PDF – 5 MB, em inglês).

Segundo o estudo, esse aumento na procura por veículos eletrificados deve iniciar uma queda na demanda por petróleo. A agência internacional diz que a circulação de carros, vans, ônibus e outros veículos de carga elétricos vão evitar o uso de 6 milhões de barris de óleo por dia em 2030 e superar os 10 milhões em 2035. Isso é o equivalente a toda a demanda por óleo utilizada no transporte rodoviário dos EUA.

O estudo aponta que o desenvolvimento das vendas fora dos principais mercados de veículos elétricos– China, EUA e União Europeia concentraram 60% das vendas em 2023– apresentou evolução no ano passado e aumentou a confiança das empresas nos modelos eletrificados.

Em 2023, a comercialização de elétricos alcançou 15% do total de veículos no Vietnam e 10% na Tailândia. Em outros países com grandes mercados automotivos como Brasil, Índia e Indonésia, a IEA destaca que os governos locais têm incentivado a entrada de elétricos em seus respectivos mercados locais por meio de subsídios.

“Nas economias emergentes com grandes mercados automóveis, as ações ainda são relativamente baixos, mas vários factores apontam para um maior crescimento. Medidas políticas como subsídios e incentivos à compra de veículos elétricos (EV) e baterias a produção está desempenhando um papel fundamental”, diz o relatório.

PREÇOS ESTÃO CAINDO

Outro fator que tem aumentado as vendas de veículos eletrificados é que os investimentos, os volumes cada vez maiores de produção e a competição entre montadoras tem feito o preço desses automóveis diminuir, o que torna mais as chances desses veículos serem absorvidos nos mercados emergentes.

O relatório informou que mais de 60% dos carros elétricos vendidos na China em 2023 já são mais baratos do que os veículos a combustão equivalentes. Nos EUA e na União Europeia esse cenário ainda não inverteu e os modelos elétricos nesses mercados ainda são de 10% a 50% mais caros do que os veículos movidos a gasolina.

A IAE destacou que os primeiros veículos elétricos a chegarem nos países emergentes eram modelos grandes e caros, mas que nos últimos 2 anos os veículos mais compactos que entraram nesses mercados tem tido bons resultados e expandiram a presença das marcas, especialmente chinesas, no globo.

INFRAESTRUTURA CRESCEU

O número de eletropostos públicos registrou um crescimento de 40% em 2023 ante o ano anterior. A infraestrutura para recarga dos veículos costuma ser apontada como um impeditivo para que esses veículos deslanchem no mercado e o investimento para solucionar essa questão são altos e muitas vezes dependem dos governos locais.

Contudo, o resultado de vendas tem feito as montadoras se aproximarem dos órgãos públicos locais para apresentar projetos de construção de eletropostos para alavancar suas vendas. No Brasil, por exemplo, a Raízen e a BYD firmaram uma parceria neste ano para instalação de 600 pontos de recarga em 8 capitais.

A agência internacional avalia que o número de eletropostos públicos deve aumentar em 6 vezes até 2035 para abrigar a demanda de veículos elétricos.

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Fonte: 1 em cada 5 carros vendidos em 2024 será elétrico, diz estudo

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Mário Sérgio Venditti
Há 3h – Tempo de leitura: 5 minutos, 32 segundos

Não há maior defensora da tecnologia do motor híbrido flex no Brasil do que a Toyota. Desde que os automóveis 100% elétricos começaram a desembarcar no País, em nenhum momento a fabricante japonesa cogitou vendê-los no mercado. Ela preferiu sempre apostar nos híbridos.

Saiba mais: Cidade de Nova York é escolhida como sede do Smart City Expo USA 2024

E vai continuar, conforme o diretor de comunicações e presidente da Fundação Toyota do Brasil, Roberto Braun, revelou nessa entrevista ao Mobilidade: “Não há previsão de comercializar carros elétricos por aqui”, afirma. Confira a conversa, a seguir.

Roberto Braun, diretor de comunicações e presidente da Fundação Toyota do Brasil. Foto: Divulgação

Por que a Toyota não vende carros elétricos no Brasil?

É preciso deixar claro que a Toyota dispõe das tecnologias para fabricar veículos elétricos e estuda todas as possibilidades em âmbito mundial. A questão é que ela define a oferta em cada mercado dependendo do contexto da região e o que o consumidor está desejando.

A companhia apresenta um portfólio de 63 modelos eletrificados e planeja, sim, lançar elétricos mundo afora. No Brasil, porém, a estrutura de distribuição e pós-venda de carros flex está pronta, portanto, nossa estratégia continua sendo investir em híbrido flex.

O chairman da Toyota, Akio Toyoda, afirmou que os preços proibitivos e o fato de bilhões de pessoas viverem sem energia fazem do carro a bateria impopular. É uma das razões para a Toyota ter um pé atrás sobre o assunto?

Todas as tecnologias são avaliadas, mas, repito, o contexto no Brasil favorece mais o híbrido. Aqui, o elétrico enfrenta desafios importantes, como a infraestrutura de recarga – mais concentrada no Estado de São Paulo. É temerário fazer uma viagem de longa distância.

Por que a Toyota sempre apostou no híbrido flex desde o lançamento do Corolla com esse motor, em 2019?

Porque é uma tecnologia prática e acessível. Os veículos híbridos flex dispensam infraestrutura de recarga e custam apenas de 10% a 15% acima do similar a combustão. Além disso, a tecnologia é sustentável: a emissão de dióxido de carbono (CO2) é mínima, bem próxima da dos modelos elétricos.

Os compradores fieis do Corolla receberam bem a novidade? Muita gente que tinha um Corolla a combustão migrou ao experimentar o híbrido flex. Em 2023, quase 20% das vendas totais do Corolla foram da configuração híbrido flex. É uma experiência diferente e o motorista logo percebe a vantagem da praticidade.

A empresa concorda com a ideia de que o caro híbrido é uma porta de entrada para se ter um 100% elétrico?

Não pode ser resumida a isso. Não esqueçamos que o Brasil é protagonista nas tecnologias flex e híbrido flex. Elas contribuíram no adensamento da cadeia produtiva, ou seja, na produção local de peças e sistemas.

Algumas marcas, que tinham convicção de não vender carros híbridos no País, mudaram de ideia. É uma prova de que a Toyota estava certa?

Recentemente, as montadoras anunciaram investimentos que somam R$ 125 bilhões e, parte do valor, vai para desenvolvimento da tecnologia híbrido flex. Esse movimento nos deixa felizes, porque mostra que sempre estivemos no caminho certo.

Não abrimos mão da tecnologia híbrida. Lançamos o Toyota Prius em 1997 e, a partir dali, vendemos 20 milhões de carros híbridos no mundo, o que representa a não emissão de 160 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

A Toyota também revelou um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões até 2030. O que será feito com esse dinheiro?

Os recursos vão para a expansão da capacidade de produção de automóveis e motores, gerando 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Do montante, R$ 5 bilhões serão gastos até 2026, com o lançamento de mais dois veículos híbridos flex, que se juntarão ao Corolla e Corolla Cross. Um deles é um compacto e chega já em 2025 e o outro está sendo desenvolvido exclusivamente para o Brasil.

Em 2026, iniciaremos a montagem de baterias na fábrica de Sorocaba (SP). De quebra, estamos aprimorando o que já temos. Um exemplo é o SUV RAV-4, híbrido plug-in que apresenta mais autonomia quando o motorista dirige no modo elétrico.

Não há nada previsto, então, em termos de automóveis elétricos?

Não descartamos carro elétrico no Brasil, mas nesse momento, está fora de cogitação. Ainda não há infraestrutura de recarga adequada e a renda do brasileiro não é compatível com os preços desse tipo de automóvel. Preferimos o etanol, que deixou de ser exclusividade brasileira.

A Índia, segunda maior fabricante de cana-de-açúcar do mundo, investiu em usinas de etanol e já tem 183 bombas de abastecimento com etanol puro. A mistura na gasolina chegará a 20% em 2025.

Nem os modelos da Lexus, marca premium da Toyota, terá motor elétrico no País?

As possibilidade são constantemente estudadas, mas não posso revelar os planos da Lexus.

Quais são os outros projetos de eletrificação da companhia?

Estamos desenvolvendo, também, os sistemas de célula de combustível e hidrogênio.

Por falar nisso, como é a atuação da Toyota na produção de hidrogênio?

Estamos envolvidos em um projeto da Shell, que investe R$ 50 milhões na construção do primeiro posto de hidrogênio renovável a partir do etanol do mundo, dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP). Com o apoio da Raízen, Hytron, empresa de soluções de energia e gases especiais, e da própria USP, a Shell pretende inaugurar o posto em setembro.

Ele terá um reformador de etanol que, durante o processo, extrai hidrogênio do vapor. O hidrogênio usado no abastecimento deve ser mantido pressurizado em tanques. A Toyota tem no Brasil duas unidades do Mirai [modelo de automóvel da marca] movidos a hidrogênio e emprestamos uma delas para os testes de performance, autonomia e emissões.

Toyota no Brasil

Início das atividades: 1958
Portfólio de veículos: Yaris, Corolla, Corolla Cross, RAV4, Hilux e SW4

Fábricas no Brasil: Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba, todas em São Paulo
Número de concessionárias: 300
Número de colaboradores: 6.025

Leia também: Desafio da transição energética da cadeia rumo à descarbonização dos automóveis

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Fonte: ‘Nossa aposta é nos automóveis com a tecnologia híbrido flex’, diz diretor da Toyota do Brasil | Mobilidade Estadão

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Gradualmente, os veículos elétricos começam a conquistar um espaço relevante no mercado brasileiro, se tornando objeto de desejo e a escolha de muitos condutores, como uma alternativa moderna e sustentável.

Apesar de já terem se mostrado mais eficientes que os modelos a combustão, os carros elétricos ainda causam algumas dúvidas frequentes, principalmente quanto a infraestrutura de carregamento, o tempo que leva e os custos que a recarga pode ter.

Leia mais:

Essas questões podem ser amenizadas quando o carro fica conectado em casa, porém, a dúvida que surge é: quanto custa carregar a bateria no conforto do seu próprio lar? Confira a seguir.

Veja quanto custa carregar o carro em casa

(Imagem: Travelpixs/Shutterstock)

Ao pensar em um carro ligado à tomada para carregar, é bem provável que o primeiro pensamento seja quanto ao impacto que isso vai ter na conta de energia elétrica no fim do mês. Contudo, por incrível que pareça, o gasto é baixo, o que pode gerar uma grande economia quando comparado ao modelo a combustão.

É importante deixar claro, porém, que o custo da recarga depende da capacidade da bateria e da autonomia do carro, além da tarifa de energia elétrica de cada região, que é determinada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

As tarifas feitas pela ANEEL precisam ser levadas em conta no cálculo, elas podem ser: verde, correspondendo a tarifa normal; amarela, representando alerta de cobrança adicional para cada 100 kW/h; e vermelha, com cobrança mais alta ainda para cada 100 kW/h.

Usando como exemplo um modelo simples de veículo, e tendo como base São Paulo, o estado com a maior frota de veículos elétricos do país, com uma média de R$0,70 por kWh, o custo para recarga fica entre R$ 30 e R$ 90. Isso representa um valor bem menor e mais econômico do que um carro abastecido por combustíveis fósseis.

Com essas informações, fazer o cálculo fica mais fácil: basta saber o quanto Watts (W) de potência se tem em casa, e então, multiplicar o número de Watts presente no carregador do carro pelo tempo que o veículo ficou conectado. Dessa forma, é possível chegar a um valor em quilowatt-hora (kWh).

Como exemplo prático, em uma tomada de 220V-20A, a potência máxima é de 4.400 W, e se o carro passar 10 horas carregando, o consumo vai ser de 44 kWh, o custo total seria de R$ 22.

Como fazer a recarga de forma gratuita

Para quem não quer ou não pode carregar em casa, uma alternativa para reduzir os custos é fazer a recarga em pontos públicos, de forma gratuita. Mas é preciso lembrar que a demanda tem crescido muito ultimamente e, por isso, muitos postos pagos surgiram, fazendo com que os grátis se tornem mais raros.

Mesmo assim, ainda é possível encontrar postos de carregamento gratuitos em locais como supermercados e shoppings espalhados pelo país.

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Fonte: Quanto custa para carregar um carro elétrico em casa?

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BYD King promete consumo de 25km/l com motor de 205cv

Texto: Marcos Camargo Jr.

A BYD também está acelerando a presença no mercado mexicano onde apresentou o sedã híbrido King PHEV nesta semana. Ainda que o governo dos Estados Unidos tente barrar a nova fábrica que a BYD pretende erguer no país vizinho, os chineses avançam com modelos Importados e o King é mais uma ofensiva contra carros como Nissan Sentra e Altima, Toyota Corolla e Camry, Honda Accord e Civic HEV, Hyundai Sonata e Elantra.

Isso porque o conjunto híbrido do BYD King é mais potente e tem maior autonomia com até 1.175km com um tanque de gasolina. Diferente dos rivais na faixa dos 4,5m de comprimento o BYD King é maior: 4,78m além de 1,83m de largura, 1,49m de altura e um porta-malas de 450 litros.

O motor híbrido do BYD King PHEV é o conhecido “DMi” que traz evoluções importantes: associa o 1.5 ciclo Atkinson com um motor elétrico alimentado por uma bateria Blade de 8,3kwh e que soma 205cv. Com essa capacidade o consumo fica em torno de 25km/l, bem mais eficiente nos números que o Toyota Corolla ou do Nissan Sentra que não oferece essa solução mecânica. O 0-100km/h é feito em 7,9s e a velocidade máxima é de 185km/h.

O tempo de carga é de 2h em um carregador de 220 volts a 3,3kw e há itens de série como painel digital de 8,8 polegadas e multimídia ampla de 12,8 polegadas , sistema de internet 4G e atualizações em nuvem, comandos de voz e sistemas de segurança do pacote ADAS completo.

O preço fica em torno de 500 mil pesos, cerca de R$ 150 mil em conversão direta. Com o lançamento no México as chances de estreia do BYD King por aqui ficam ainda mais altas até porque o carro já roda disfarçado por aqui há algum tempo.

Será que ele vai ameaçar a hegemonia do Corolla Hybrid no Brasil? Vai incomodar os norte-americanos se for para os Estados Unidos? A conferir.

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Fonte: BYD lança sedã híbrido mais potente o Corolla no México

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AToyota, após entrar tardiamente no universo dos veículos elétricos, mudou de estratégia, e tenta recuperar o tempo perdido. Sua nova aposta será o SUV Highlander, modelo acima do RAV4, que irá se tornar elétrico. A informação é de Paul Eisenstein, que escreve para o site Car Buzz.

A novidade não será apenas uma eletrificação do já existente modelo, mas tamanha a ponto de gerar até uma versão para a Lexus, divisão de luxo da Toyota. Assim, já adiantando o que virá, a Toyota já pediu o registro dos nomes TZ450e e TZ550e junto ao Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia, por exemplo.

Toyota bZ Comapct SUV concept (Toyota/Divulgação)Continua depois do anúncio

A mudança faz sentido, uma vez que o Highlander vende bem, conseguindo o posto de segundo SUV americano mais vendido em 2023, perdendo apenas para o irmão menor RAV4. Entretanto, no primeiro trimestre desse ano, as vendas caíram em 40%. A nova estratégia pode, contudo, mudar o jogo para o modelo, tornando-o mais atraente pós-eletrificação. Importante dizer que muitos clientes fiéis da marca tem procurado a concorrência, pela falta de elétricos.

Entretanto, o modelo não abandonará o motor a combustão, mas no modelo Grand Highlander. Este, por sua vez, também contaria com versões híbridas e plug-in, por exemplo. Atualmente, a Toyota tem apenas 2 elétricos no mercado ocidental: os SUVs bZ4x e o Lexus RZ450e, iguais por baixo, mas com roupagem diferente. Na China, há ainda o sedã bZ3.

Após opor-se à proposta inicial de emissões da Agência de Proteção Ambiental (EPA), que visava uma adoção agressiva de elétricos por conta de emissões, a marca obteve uma vitória. Isso traduz-se em regras mais flexíveis para incluir elétricos em sua linha, por exemplo, de maneira gradual. 

Novo modelo da Toyota pode manter nome Highlander

A manutenção do nome “Highlander” é estratégica, uma vez que incluir esse novo elétrico na família bZ significa associá-lo ao atual bZ4x, cuja autonomia é de 405 km, menor que a média da categoria. Além disso, a nomenclatura alfanumérica, utilizada atualmente pela linha elétrica da Toyota, é pouco atrativa para o público, vista como confusa. Assim, não se sabe quais repercussões a versão elétrica do SUV criará, e nem se a atual nomenclatura alfanumérica cairá, em algum momento.

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Novo VW Tiguan Allspace tem trunfos, mas SUV ficou defasado

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Fonte: Toyota trabalha em SUV de 7 lugares 100% elétrico para substituir o Highlander

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Redação Mobilidade
Há 3h – Tempo de leitura: 2 minutos, 31 segundos

As discussões em torno do carro elétrico em comparação ao veículo com motor a combustão envolvem os seguintes aspectos: emissão de dióxido de carbono (CO2), desempenho, bem como eficiência energética.

Conforme Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), a migração do carro com motor a combustão para o elétrico está cada vez mais pautada na questão das emissões de poluentes.

“Além disso, a tecnologia elétrica consegue apresentar rendimento superior. Também entrega torque e potência em rotações mais baixas”, diz. Assim, o sistema elétrico proporciona um powertrain mais compacto e desempenho expressivo de alta aceleração, assemelhando-se a um modelo esportivo.

Emissão na produção do carro elétrico

As montadoras têm três responsabilidades sobre as emissões. Primeiramente, aquela vinculada à compra de energia elétrica necessária para a operação da empresa.

Depois, a provocada pela cadeia de fornecedores e consumidores. Finalmente, as decorrentes das próprias atividades, como o consumo de combustível dos veículos da frota.

Segundo um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), a produção de carros elétricos pode gerar emissões significativas de gases de efeito estufa. Especialmente na extração do lítio, usado nas baterias.

A jornada da matéria-prima ao produto final é longa, pois perpassa mineração, processamento, transporte e fabricação. Com isso, os carros elétricos consomem muita energia e emitem dióxido de carbono (CO2).

Mesmo assim, a produção é cada vez mais sustentável. Novas tecnologias e pesquisas estão reduzindo os impactos ambientais, bem como o custo de produção. “A possibilidade de reciclagem dos materiais que compõem a bateria reduz a necessidade de extração dos minerais”, afirma Delatore.

Ciclo de vida do carro elétrico

O ICCT examinou o ciclo de vida de modelos elétricos e convencionais e constatou que os movidos a bateria emitem menos da metade dos gases de efeito estufa durante toda a sua vida útil.

Então, se por um lado a criação de um carro elétrico envolve emissões, por outro, isso é compensado futuramente. Pois o tempo de produção é bem inferior ao período ativo nas ruas. Ou seja, a dívida de pegada de carbono é menor em comparação à dos carros convencionais.

Eficiência energética

Os carros elétricos são conhecidos por proporcionar torque instantâneo. Essa resposta ágil não apenas oferece experiência de condução empolgante como também é vantajosa para manobras de ultrapassagem.

“Os avanços na tecnologia de motores elétricos permitem que alguns modelos alcancem velocidades surpreendentes”, diz o docente. Além do mais, o carro elétrico é altamente eficiente em movimento, consumindo cerca de 90% da eficiência energética disponível. Modelos a combustão aproveitam apenas de 30% a 40%. O resto se perde em calor, levando ao aquecimento do motor.

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Fonte: Carro elétrico: menos emissões e mais eficiência energética | Mobilidade Estadão

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Mais um investimento no Brasil na casa dos bilhões, desta vez da Honda. A fabricante japonesa vai injetar R$ 4,2 bilhões em sua operação no Brasil até 2030 para garantir, pelo menos, o lançamento de um novo carro.

O anúncio foi feito hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do Presidente da Honda Automóveis do Brasil, Arata Ichinose.

Entre as destinações desse investimento está o lançamento do sistema e:HEV flex (híbrido flex), a produção local da nova geração do Honda WR-V e o aumento do volume de produção da fábrica de Itirapina, interior de São Paulo (SP).

Honda WR-V pequeno: este não vem para o Brasil (Divulgação/Honda)

Conforme QUATRO RODAS já publicou, existem duas novas gerações do Honda WR-V em mercados da Ásia. Uma com entre-eixos muito pequeno, 2,48 m, e outra com 2,65 m – 4 cm maior que a o do Honda HR-V. O carro que teremos no Brasil é justamente a versão maior, que será responsável por lançar a mecânica e:HEV flex no país.

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O Honda WR-V não é vendido no Brasil desde 2021, mas nunca deixou de ser fabricado no Brasil: é exportado para países como Peru, Chile, Colômbia, Equador, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

A nova geração além de maior também deve ser equipada com motorização desenvolvida exclusivamente para o Brasil. A e:HEV flex é um híbrido paralelo com motor a combustão que pode queimar etanol para gerar energia para o motor elétrico que movimenta o carro.

Em nota oficial, a marca informa que o investimento está alinhado com “o cenário atual e políticas públicas de incentivo ao setor automotivo, como o MOVER”. O programa de incentivo foi o grande responsável para atrair mais de R$ 100 bilhões de investimento que a indústria automotiva nacional até 2030.

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A marca também destacou que valoriza o etanol como um combustível de fonte natural, renovável e disponível em larga escala no Brasil.

Para sustentar o avanço da sua estratégia no Brasil, os investimentos também se estenderão ao aumento do volume produtivo da fábrica da Honda Automóveis do Brasil e ocorrerá de forma gradual a partir desse mês (abril) com a contratação de 1.700 funcionários. Atualmente são 3.500 colaboradores.

“Ao longo dos mais de 50 anos de nossa presença no país, conquistamos a confiança do exigente consumidor brasileiro ao comercializar produtos de qualidade e eficiência. Esse novo ciclo de investimento visa tornar a Honda Automóveis do Brasil cada vez mais forte, moderna e dinâmica e mostra que estamos alinhados ao compromisso global de alcançar a neutralidade de carbono em produtos e atividades corporativas até 2050”, afirma Ichinose.

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Fonte: Honda investe R$ 4,2 bi para ter novo WR-V e motor híbrido flex no Brasil

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