O mercado de carros elétricos vem apresentando um crescimento significativo, como evidenciado pelas vendas do último mês de janeiro. De acordo com os dados da Fenabrave, os modelos elétricos registraram 4.358 unidades vendidas, superando as vendas de híbridos, que totalizaram 3.910 unidades.

Dentre os modelos de destaque, o BYD Dolphin e o GWM Ora 03 se destacaram, garantindo suas posições na lista dos 50 carros mais vendidos. O BYD Dolphin liderou as vendas entre os modelos elétricos, com 1.820 unidades vendidas em janeiro, seguido pelo GWM Ora 03, que registrou 696 unidades vendidas. Além disso, o sedã BYD Seal e o SUV Yuan Plus também figuraram entre os 10 mais vendidos, consolidando a presença da marca chinesa no mercado de carros elétricos.

Na segunda metade da lista, modelos conhecidos do mercado, como o SUV Volvo XC40 e o subcompacto JAC E-JS1, também tiveram desempenho positivo, garantindo suas posições entre os mais vendidos. Por outro lado, o Renault Kwid E-Tech enfrentou desafios, registrando apenas 28 unidades vendidas em janeiro. No entanto, o modelo busca reverter esse cenário ao se tornar o carro elétrico mais barato do país, com um preço de R$ 99.990, numa tentativa de competir com a chegada iminente do BYD Dolphin Mini, que promete ser ainda mais acessível.

O crescimento das vendas de carros elétricos reflete a crescente demanda por alternativas mais sustentáveis e economicamente viáveis. Com a diversificação e a popularização de modelos elétricos no mercado, os consumidores têm mais opções para aderir a essa tecnologia. Além disso, medidas como a redução de preços e incentivos fiscais podem impulsionar ainda mais o crescimento desse segmento.

Em suma, os números positivos de vendas de carros elétricos no último mês de janeiro indicam uma tendência promissora para esse mercado. Com a oferta de modelos cada vez mais acessíveis e a crescente preocupação com questões ambientais, é provável que a demanda por carros elétricos continue a crescer nos próximos anos. A indústria automotiva está passando por uma transformação significativa, e os carros elétricos estão se consolidando como uma opção atrativa para os consumidores.

Fonte: os 10 carros elétricos mais vendidos de janeiro

As fabricantes de carros chinesas têm surpreendido o mercado brasileiro com sua agilidade e capacidade de adaptação às demandas locais. Um exemplo disso é a marca Omoda Jaecoo, que estreará no Brasil este ano de forma direta, sem intermédio da Caoa, e já programou uma mudança importante em seu primeiro produto a ser oferecido no mercado: o SUV cupê Omoda 5.

A empresa anunciou que o Omoda 5 será lançado no Brasil em duas configurações de motor: híbrida leve (MHEV), com o mesmo conjunto mecânico dos Caoa Chery Tiggo 5X Hybrid e Tiggo 7 Pro Hybrid, e elétrica (EV), com motor dianteiro de 204 cv de potência e 34,7 kgfm de torque.

Durante clínicas com consumidores e apresentação a jornalistas, chamou a atenção a diferença de acabamento entre o Omoda 5 híbrido leve e o Omoda 5 EV. O primeiro trazia um desenho de painel mais simples, enquanto o EV trazia um acabamento mais rebuscado. No entanto, a marca já está promovendo melhorias no acabamento interno do Omoda 5 híbrido leve, com o intuito de deixá-lo o mais similar possível à versão elétrica.

A previsão é que o Omoda 5 seja lançado no Brasil no final do primeiro semestre de 2024, com sua comercialização em três versões. Com porte similar ao de um Jeep Compass, o Omoda 5 é construído sobre a plataforma T1X, da Chery, e conta com uma variedade de equipamentos de última geração.

Enquanto a configuração híbrida leve possui um conjunto elétrico compacto, o Omoda 5 EV traz um banco de baterias de íons de lítio com 61 kWh de capacidade, capaz de gerar uma autonomia de 450 quilômetros, segundo o ciclo europeu WLTP.

A chegada da Omoda Jaecoo ao Brasil promete agitar o mercado automotivo com seu SUV cupê inovador e tecnológico. O processo de adaptação dos carros chineses às demandas locais mostra que as fabricantes chinesas estão buscando se estabelecer no mercado brasileiro e oferecer produtos adaptados e de qualidade aos consumidores.

Este movimento também sinaliza um maior interesse das empresas chinesas em investir no Brasil, o que pode trazer benefícios tanto aos consumidores, que terão acesso a novos produtos e tecnologias, quanto à economia do país, com a geração de empregos e investimentos no setor automotivo.

O futuro da Omoda Jaecoo no mercado brasileiro é promissor, e seu lançamento do Omoda 5 promete trazer inovação e competição ao segmento de SUVs cupê. A agilidade e capacidade de adaptação das fabricantes chinesas é um sinal de que o mercado automotivo brasileiro está em constante evolução e busca por novas opções e tecnologias.

Fonte: Omoda 5 híbrido terá acabamento melhorado para ser vendido no Brasil | Lançamentos

O Kwid E-Tech da Renault vem ganhando destaque no mercado automobilístico brasileiro como o carro elétrico mais acessível do país. Com a recente redução de preço, o veículo se tornou ainda mais atrativo para os consumidores que buscam uma opção sustentável e econômica.

Com um preço sugerido de R$ 99.990, o Kwid E-Tech se destaca como uma opção acessível no segmento de carros elétricos. A redução de preço tornou-o ainda mais competitivo, principalmente diante da iminente chegada do BYD Dolphin Mini, que deverá ter um valor muito próximo ao do hatch da Renault.

A Renault se posicionou estrategicamente no mercado, antecipando-se à concorrência e oferecendo uma opção mais acessível para os consumidores que desejam aderir à tecnologia dos carros elétricos. A redução de preço do Kwid E-Tech mostra o compromisso da empresa em popularizar os veículos elétricos no Brasil, tornando-os mais acessíveis e atrativos para um público mais amplo.

Além do preço mais acessível, o Kwid E-Tech também se destaca por sua eficiência energética e baixo custo de manutenção. Com um motor elétrico que oferece 33 cv de potência e 91 Nm de torque, o veículo proporciona uma experiência de condução ágil e econômica. Sua bateria de íon-lítio permite uma autonomia de até 290 km, o que o torna uma opção viável para uso diário na cidade.

A chegada do Kwid E-Tech representa um avanço importante no mercado de carros elétricos no Brasil. A Renault tem investido significativamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, e o lançamento do Kwid E-Tech é um reflexo desse compromisso. A redução de preço do veículo demonstra a intenção da empresa em tornar os carros elétricos mais acessíveis para os consumidores brasileiros, contribuindo para a popularização desta tecnologia no país.

Além do preço mais acessível, o Kwid E-Tech também se destaca por sua tecnologia avançada e recursos inovadores. O veículo conta com sistema de recuperação de energia durante a frenagem, que ajuda a aumentar a autonomia da bateria. Além disso, o Kwid E-Tech oferece diversos recursos de conectividade e segurança, tornando-o uma opção completa e moderna para os consumidores que buscam um carro elétrico.

A Renault também tem investido na expansão da infraestrutura de recarga de veículos elétricos no Brasil, contribuindo para tornar a utilização de carros elétricos mais prática e conveniente. Com mais estações de recarga disponíveis, os proprietários do Kwid E-Tech têm mais facilidade para manter seus veículos carregados e prontos para uso em seus deslocamentos diários.

Com a redução de preço do Kwid E-Tech, a Renault reforça seu compromisso em oferecer opções sustentáveis e acessíveis para os consumidores brasileiros. O carro elétrico mais acessível do país se destaca como uma opção viável e econômica para quem busca aderir à tecnologia dos veículos elétricos. Com sua eficiência energética, baixo custo de manutenção e recursos inovadores, o Kwid E-Tech representa uma opção atraente para os consumidores que buscam uma alternativa sustentável e moderna de mobilidade.

Fonte: Kwid E-Tech: Renault reduz preço e fica elétrico mais acessível do país

O novo BYD Seal 06: o sedã híbrido plug-in mais barato da família

A família de veículos BYD Seal tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Além da versão elétrica, que já é vendida no Brasil, o sedã agora conta com outras opções, como o híbrido plug-in DM-i e o SUV Seal U, uma variação do BYD Song Plus. A mais recente novidade é o BYD Seal 06, um híbrido plug-in com dimensões menores que promete se tornar o sedã mais acessível da linha.

Anunciado pelo Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação da China (MIIT), o BYD Seal 06 apresenta dimensões mais compactas em comparação com os modelos anteriores. Com 4,83 m de comprimento, 1,87 m de largura, 1,49 m de altura e 2,79 m de entre-eixos, ele é ligeiramente menor que o Seal convencional. Além disso, o design do veículo segue a linguagem de design mais recente da linha Ocean, com faróis full-led e um para-choque que conferem ao veículo um visual moderno e sofisticado.

Com relação ao desempenho, o BYD Seal 06 oferece duas opções mecânicas com conjunto híbrido plug-in DM-i. Uma delas apresenta 163 cv, enquanto a outra chega a 218 cv. Ambas as versões contam com um motor elétrico combinado ao sistema e-CVT e um motor a combustão de 1.5 aspirado com 110 cv. A velocidade máxima do sedã é de 180 km/h, independente da versão escolhida. Vale ressaltar que a versão híbrida do Seal convencional utiliza um motor turbo.

Em termos de design, o BYD Seal 06 mantém uma estética elegante, com cromados emoldurando os vidros laterais e lanternas traseiras interligadas. O veículo apresenta um visual refinado e mais conservador, que o diferencia dos demais modelos da linha e o torna uma opção atraente para quem busca um sedã híbrido plug-in acessível e eficiente.

O lançamento do BYD Seal 06 reforça o compromisso da marca chinesa em oferecer opções variadas e acessíveis de veículos elétricos e híbridos. Com um design moderno, tecnologia avançada e desempenho eficiente, o sedã promete conquistar um público cada vez maior, consolidando a BYD como uma das principais fabricantes de veículos elétricos e híbridos do mercado automotivo mundial.

Em suma, o BYD Seal 06 representa um importante avanço na oferta de veículos híbridos plug-in, proporcionando uma opção acessível e eficiente para os consumidores que buscam por um sedã moderno, confortável e sustentável. Com um design atraente, desempenho impressionante e tecnologia de ponta, o novo sedã da BYD promete se destacar no mercado automotivo e conquistar cada vez mais admiradores ao redor do mundo.

Fonte: BYD Seal 06 será opção de sedã híbrido plug-in mais barato

O Volkswagen ID.7 S é o mais recente modelo da marca alemã a ser lançado no mercado chinês. E, como sempre, a empresa teve que satisfazer as exigências de suas duas sócias, a FAW e a SAIC. Isso significa que o carro lançado na China tem que ser visualmente diferente do modelo internacional, o que pode levar a resultados bizarros, como é o caso do ID.7 S.

A principal modificação feita no ID.7 S foi na dianteira. Os faróis afilados e estilizados foram substituídos por faróis arredondados, com um desenho que lembra muito o BYD Seal, um concorrente direto da Volkswagen na China. Além disso, a grade luminosa e a entrada de ar inferior também foram alteradas, resultando em um visual que perdeu toda a personalidade do modelo original.

Na traseira, as lanternas mantêm o desenho externo do modelo internacional, mas a parte interna foi totalmente modificada para se assemelhar ainda mais ao BYD Seal. Até a posição da placa foi alterada, ficando agora no para-choque, como no rival chinês.

No entanto, apesar das mudanças visuais, a mecânica do carro continua a mesma do ID.7 internacional. Equipado com uma bateria de 77 kWh e um motor elétrico de 285 cv, a autonomia estimada pelo ciclo WLTP é de até 615 km. E para aqueles que optarem pela variante com bateria de 86 kWh, a autonomia sobe para 700 km.

A proximidade visual com o BYD Seal levanta a questão: qual dos modelos você prefere? O visual mais ousado do ID.7 original ou a semelhança com o BYD Seal do ID.7 S? Deixe sua opinião nos comentários.

No mercado chinês, a competição entre as montadoras é acirrada, e as exigências das sócias da Volkswagen resultam em carros que, muitas vezes, perdem sua identidade em busca de atender a diferentes gostos e exigências. Resta saber se o ID.7 S será bem-sucedido no mercado chinês ou se a falta de personalidade visual será um obstáculo para as vendas.

Enquanto isso, a indústria automotiva continua a se adaptar às demandas do mercado chinês, e modelos como o ID.7 S mostram como as montadoras precisam se reinventar e se adaptar para atender às exigências do país. A centralidade da China no mercado automotivo global é um fator determinante para as estratégias das montadoras, e a Volkswagen é apenas uma das muitas empresas que precisam se adaptar para ter sucesso neste mercado em constante evolução.

Fonte: Novo sedã elétrico da Volkswagen copia visual do BYD Seal

O mercado brasileiro de veículos passou por grandes mudanças em 2023, com a chegada de novos modelos eletrificados e marcas focadas em carros híbridos e elétricos. A entrada das fabricantes chinesas GWM (Great Wall Motors) e BYD (Build Your Dreams) teve um impacto significativo no mercado, e a tendência é que essa influência continue em 2024.

De acordo com dados da Fenabrave, a GWM superou a Toyota em número de híbridos vendidos no primeiro mês do ano, o que representa uma mudança significativa no cenário automotivo. Mesmo somando o número de Corolla Cross e Corolla híbridos vendidos, a GWM conseguiu ficar à frente da Toyota, com uma participação de 21,19% de vendas da categoria, enquanto a Toyota obteve 20,85% e BYD 19,88%. Caoa Chery e Volvo fecham o top cinco com 9,70% e 5,14%, respectivamente.

Esses números mostram que as fabricantes chinesas estão conquistando espaço no mercado brasileiro, o que pode representar um desafio para as marcas tradicionais. No entanto, a chegada do novo Yaris Cross da Toyota pode ajudar a impulsionar as vendas de modelos híbridos. O modelo, que será mais barato que o Corolla Cross, deve utilizar um conjunto híbrido com o motor 1.5, prometendo uma boa eficiência energética, com a expectativa de render 20 km/l.

Com essas mudanças e a entrada de novas opções de veículos eletrificados no mercado brasileiro, os consumidores terão mais opções para escolher, o que pode representar um avanço significativo para a sustentabilidade e a redução da emissão de poluentes. Além disso, a concorrência entre as marcas tende a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas e a oferta de veículos cada vez mais eficientes e acessíveis.

É importante que as fabricantes estejam atentas às demandas dos consumidores e acompanhem as tendências do mercado, investindo em novas tecnologias e oferecendo opções mais sustentáveis. A chegada das marcas chinesas e a evolução do mercado de veículos eletrificados no Brasil representam um novo cenário que deve ser acompanhado de perto por todos os envolvidos na indústria automotiva. Estamos diante de um momento marcante e promissor para o setor, que promete trazer benefícios e avanços significativos para a mobilidade sustentável no país.

Fonte: GWM começa na frente de Toyota e BYD na corrida dos híbridos

A eletrificação dos veículos é um caminho sem volta. Este é o sentimento compartilhado por muitas montadoras, que estão planejando a parada da fabricação de modelos a combustão em poucos anos. Além disso, a queda no preço dos modelos elétricos é outro indício importante deste movimento, principalmente aqui no Brasil, onde até pouco tempo atrás, esses veículos eram oferecidos por mais de R$300 mil, e agora já é possível encontrar modelos por metade desse valor, com tendência de surgirem opções ainda mais acessíveis.

Consequentemente, a possibilidade de carros elétricos com isenção para Pessoas com Deficiência (PcD) também vem sendo discutida. Já é possível que veículos elétricos sejam oferecidos com isenção no Brasil, mesmo que importados, como no caso da Volvo, que oferecia toda sua gama sem imposto para PcD. E mesmo com o retorno gradativo do imposto de importação para carros elétricos a partir de 2024, há um projeto de lei em tramitação para que o teto de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) suba de 200 para 300 mil reais, o que permitiria até mesmo modelos de marcas premium serem oferecidos com isenção para PcD.

No entanto, existe a questão da autonomia e da infraestrutura, que são aspectos fundamentais a serem considerados para que pessoas com deficiência possam utilizar um carro elétrico. É possível viajar com um carro elétrico? Há pontos de recarga acessíveis e com banheiros adaptados? Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas para que a eletrificação dos veículos seja verdadeiramente viável para pessoas com deficiência.

A boa notícia é que, com planejamento, é possível utilizar um carro elétrico até mesmo com uma deficiência. Pontos de recarga em locais acessíveis estão sendo cada vez mais comuns, e a infraestrutura está se expandindo nas grandes cidades. Além disso, as vantagens como o aproveitamento de espaço e a manutenção simplificada dos veículos elétricos também beneficiam as pessoas com deficiência.

Portanto, é importante que as legislações sejam ajustadas para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso aos benefícios da eletrificação dos veículos. O mercado está evoluindo, e é essencial que todos tenham direito de participar desse movimento, mantendo seus direitos garantidos. Se queremos uma sociedade igualitária, é hora de rever as legislações restritivas e garantir que a eletrificação dos veículos seja verdadeiramente inclusiva.

Fonte: Sabe se o consumidor PcD pode ter carro elétrico com isenção?

O papel da indústria de transformação para o desenvolvimento econômico de um país é fundamental. No caso do Brasil, um país continental e rico em commodities, a importância de uma indústria de transformação forte, inovadora e competitiva é ainda maior. É o que destaca Besaliel Botelho, em um artigo que analisa o cenário atual da indústria automobilística mundial e sua influência no mercado brasileiro.

Segundo Botelho, a indústria automobilística global tem passado por grandes transformações, impulsionadas principalmente pela demanda por soluções de mobilidade mais sustentáveis e pela preocupação com as mudanças climáticas. Países como China, Estados Unidos e Europa têm buscado se posicionar como líderes nesse novo cenário, investindo em tecnologias de eletrificação e propulsão, visando reduzir as emissões de carbono e promover a descarbonização da mobilidade.

A China, em particular, tem se destacado como um líder nesse processo, investindo maciçamente em tecnologias de eletrificação e propulsão, além de modernas e novas fábricas patrocinadas pelo governo chinês. Com uma capacidade produtiva de quase 30 milhões de veículos por ano, a China se posicionou como o parque fabril mais moderno do mundo, com uma vantagem competitiva e tecnológica difícil de ser alcançada pelo Ocidente.

Enquanto isso, os Estados Unidos e a Europa enfrentam desafios para acompanhar esse avanço tecnológico, devido a barreiras sindicais, passivos da indústria tradicional e metas ambientais ambiciosas. A Europa, em particular, tem enfrentado uma disrupção em sua indústria automobilística devido às metas para carbono zero, que têm impactado a produção de veículos com motores a combustão.

No contexto desse cenário global, o Brasil se depara com o desafio de se posicionar de forma competitiva no mercado de veículos, tanto no mercado interno quanto na exportação. Botelho destaca a importância de políticas que incentivem o mercado interno a consumir veículos com propulsão usando combustíveis alternativos, como a aposta na produção de hidrogênio verde. No entanto, ele ressalta que o mercado brasileiro enfrenta desafios em termos de previsibilidade de aumento de escala de produção e competitividade global.

O artigo aponta que o Brasil precisa investir em desoneração da indústria local, criação de empregos qualificados e um forte crescimento do PIB para fortalecer sua indústria de transformação e se posicionar de forma competitiva no mercado global. Além disso, é ressaltada a importância de criar um ambiente de segurança jurídica e atrair investimentos que possam impulsionar o desenvolvimento da indústria automobilística nacional.

Em suma, o artigo de Botelho destaca a importância de uma indústria de transformação forte, inovadora e competitiva para o desenvolvimento econômico do Brasil. Diante do cenário global de transformação da indústria automobilística, o país enfrenta desafios significativos, mas também tem oportunidades para se posicionar de forma competitiva e sustentável no mercado mundial de veículos.

Fonte: Besaliel Botelho | Carro elétrico ou híbrido é tema mercadológico, não mais ambiental

O lançamento do Xiaomi SU7 marca um ponto de virada na indústria automotiva mundial. Com a entrada da gigante chinesa no mercado de automóveis, a competição promete esquentar e as marcas tradicionais têm motivos para ficar alarmadas.

Com um veículo de tamanho e desempenho impressionantes, a Xiaomi está mostrando que veio para competir de igual para igual com as montadoras mais estabelecidas. O SU7 promete autonomia de mais de 600 quilômetros sem necessidade de recarga, e sua versão topo de linha, o Max, tem potência combinada de mais de 670 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 s, ultrapassando muitos modelos de marcas renomadas.

Além do desempenho impressionante, o SU7 apresenta um design sofisticado e tecnologia de ponta. Com telas de alta resolução, sistema LiDAR, e autonomia para dirigir sozinho em mais de 100 metrópoles chinesas, a Xiaomi mostra que está pronta para competir no mercado de veículos elétricos de alto desempenho.

O preço esperado para o SU7 também é surpreendente, tornando-o uma opção mais acessível em comparação com outros veículos elétricos de marcas tradicionais. Com um valor estimado de menos de US$ 42.500, o SU7 promete ser uma opção atraente para os consumidores que buscam desempenho e tecnologia a um preço competitivo.

O lançamento do Xiaomi SU7 representa uma mudança significativa na indústria automotiva, mostrando que as marcas chinesas estão prontas para desafiar a liderança das montadoras tradicionais. Com tecnologia, desempenho e preço competitivo, o SU7 promete colocar a Xiaomi como uma das principais montadoras do mundo nos próximos anos. As marcas estabelecidas terão que se adaptar rapidamente para acompanhar a evolução do mercado e atender às demandas dos consumidores por veículos elétricos de alta qualidade.

Fonte: Xiaomi SU7 é sedã elétrico que se conecta até ao aspirador de pó

O mercado automobilístico está em constante evolução e nos últimos anos temos visto a ascensão das montadoras chinesas e a consolidação dos carros híbridos como uma opção cada vez mais popular entre os consumidores. Nesse contexto, o Haval H6 Premium PHEV da GWM se destacou como o SUV híbrido mais vendido no mês de janeiro de 2024.

Com um total de 1.619 emplacamentos, o Haval H6 superou o BYD Song Plus, que ficou em segundo lugar com 1.520 vendas. Esses números comprovam a crescente aceitação dos carros híbridos no mercado brasileiro e sinalizam uma tendência de crescimento para os próximos anos.

A consultoria Move News, de Curitiba, foi responsável por divulgar esses dados ao Guia do Carro, evidenciando o interesse do público consumidor por veículos mais sustentáveis e eficientes. Essa mudança de comportamento reflete a busca por alternativas que contribuam para a preservação do meio ambiente e para a redução dos impactos causados pela emissão de poluentes.

Antes da chegada de marcas chinesas como a GWM, o segmento de SUVs híbridos era dominado por modelos japoneses, como o Toyota Corolla Cross, que ocupou a terceira posição nesse ranking com 995 vendas. É interessante notar a rápida ascensão das montadoras chinesas neste segmento, demonstrando sua capacidade de competir de igual para igual com marcas consolidadas no mercado.

Além do Haval H6, outro modelo chinês que se destacou foi o Tiggo 8, da Caoa Chery, que alcançou a quinta posição com 459 vendas. Esse desempenho reforça a presença cada vez mais forte das montadoras chinesas no mercado brasileiro, desafiando a hegemonia de marcas tradicionais.

Essa mudança no cenário automobilístico também sinaliza uma transformação no perfil do consumidor, que está mais aberto a novas opções e disposto a experimentar modelos de origem chinesa. A diversidade de escolha no mercado garante que o consumidor tenha acesso a uma variedade de opções, incentivando a concorrência e a qualidade dos produtos oferecidos.

Esses dados indicam que a indústria automobilística está em constante evolução e que as montadoras precisam se manter atentas às demandas do mercado. A popularização dos carros híbridos e o crescimento das marcas chinesas são reflexos de uma mudança de paradigma que impacta diretamente a forma como nos deslocamos e nos relacionamos com os veículos.

Diante desse cenário, é fundamental que as montadoras estejam atentas às tendências e às necessidades do consumidor, investindo em tecnologias sustentáveis e inovadoras que atendam às demandas por eficiência e preservação ambiental.

O sucesso do Haval H6 Premium PHEV e de outros modelos chineses no mercado brasileiro é um reflexo dessa transformação e demonstra a disposição do consumidor em experimentar novas opções. Essa diversidade de escolha contribui para o desenvolvimento da indústria automobilística e para a criação de um mercado mais dinâmico e competitivo.

Fonte: Haval H6 foi o híbrido mais vendido de Janeiro 2024; veja ranking