sexta-feira, outubro 11, 2024
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Isenção para carro elétrico: Saiba se o consumidor PcD pode obter benefícios

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A eletrificação dos veículos é um caminho sem volta. Este é o sentimento compartilhado por muitas montadoras, que estão planejando a parada da fabricação de modelos a combustão em poucos anos. Além disso, a queda no preço dos modelos elétricos é outro indício importante deste movimento, principalmente aqui no Brasil, onde até pouco tempo atrás, esses veículos eram oferecidos por mais de R$300 mil, e agora já é possível encontrar modelos por metade desse valor, com tendência de surgirem opções ainda mais acessíveis.

Consequentemente, a possibilidade de carros elétricos com isenção para Pessoas com Deficiência (PcD) também vem sendo discutida. Já é possível que veículos elétricos sejam oferecidos com isenção no Brasil, mesmo que importados, como no caso da Volvo, que oferecia toda sua gama sem imposto para PcD. E mesmo com o retorno gradativo do imposto de importação para carros elétricos a partir de 2024, há um projeto de lei em tramitação para que o teto de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) suba de 200 para 300 mil reais, o que permitiria até mesmo modelos de marcas premium serem oferecidos com isenção para PcD.

No entanto, existe a questão da autonomia e da infraestrutura, que são aspectos fundamentais a serem considerados para que pessoas com deficiência possam utilizar um carro elétrico. É possível viajar com um carro elétrico? Há pontos de recarga acessíveis e com banheiros adaptados? Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas para que a eletrificação dos veículos seja verdadeiramente viável para pessoas com deficiência.

A boa notícia é que, com planejamento, é possível utilizar um carro elétrico até mesmo com uma deficiência. Pontos de recarga em locais acessíveis estão sendo cada vez mais comuns, e a infraestrutura está se expandindo nas grandes cidades. Além disso, as vantagens como o aproveitamento de espaço e a manutenção simplificada dos veículos elétricos também beneficiam as pessoas com deficiência.

Portanto, é importante que as legislações sejam ajustadas para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso aos benefícios da eletrificação dos veículos. O mercado está evoluindo, e é essencial que todos tenham direito de participar desse movimento, mantendo seus direitos garantidos. Se queremos uma sociedade igualitária, é hora de rever as legislações restritivas e garantir que a eletrificação dos veículos seja verdadeiramente inclusiva.

Fonte: Sabe se o consumidor PcD pode ter carro elétrico com isenção?

Besaliel Botelho: O mercado de carros elétricos e híbridos como tema mercadológico, não mais apenas ambiental

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O papel da indústria de transformação para o desenvolvimento econômico de um país é fundamental. No caso do Brasil, um país continental e rico em commodities, a importância de uma indústria de transformação forte, inovadora e competitiva é ainda maior. É o que destaca Besaliel Botelho, em um artigo que analisa o cenário atual da indústria automobilística mundial e sua influência no mercado brasileiro.

Segundo Botelho, a indústria automobilística global tem passado por grandes transformações, impulsionadas principalmente pela demanda por soluções de mobilidade mais sustentáveis e pela preocupação com as mudanças climáticas. Países como China, Estados Unidos e Europa têm buscado se posicionar como líderes nesse novo cenário, investindo em tecnologias de eletrificação e propulsão, visando reduzir as emissões de carbono e promover a descarbonização da mobilidade.

A China, em particular, tem se destacado como um líder nesse processo, investindo maciçamente em tecnologias de eletrificação e propulsão, além de modernas e novas fábricas patrocinadas pelo governo chinês. Com uma capacidade produtiva de quase 30 milhões de veículos por ano, a China se posicionou como o parque fabril mais moderno do mundo, com uma vantagem competitiva e tecnológica difícil de ser alcançada pelo Ocidente.

Enquanto isso, os Estados Unidos e a Europa enfrentam desafios para acompanhar esse avanço tecnológico, devido a barreiras sindicais, passivos da indústria tradicional e metas ambientais ambiciosas. A Europa, em particular, tem enfrentado uma disrupção em sua indústria automobilística devido às metas para carbono zero, que têm impactado a produção de veículos com motores a combustão.

No contexto desse cenário global, o Brasil se depara com o desafio de se posicionar de forma competitiva no mercado de veículos, tanto no mercado interno quanto na exportação. Botelho destaca a importância de políticas que incentivem o mercado interno a consumir veículos com propulsão usando combustíveis alternativos, como a aposta na produção de hidrogênio verde. No entanto, ele ressalta que o mercado brasileiro enfrenta desafios em termos de previsibilidade de aumento de escala de produção e competitividade global.

O artigo aponta que o Brasil precisa investir em desoneração da indústria local, criação de empregos qualificados e um forte crescimento do PIB para fortalecer sua indústria de transformação e se posicionar de forma competitiva no mercado global. Além disso, é ressaltada a importância de criar um ambiente de segurança jurídica e atrair investimentos que possam impulsionar o desenvolvimento da indústria automobilística nacional.

Em suma, o artigo de Botelho destaca a importância de uma indústria de transformação forte, inovadora e competitiva para o desenvolvimento econômico do Brasil. Diante do cenário global de transformação da indústria automobilística, o país enfrenta desafios significativos, mas também tem oportunidades para se posicionar de forma competitiva e sustentável no mercado mundial de veículos.

Fonte: Besaliel Botelho | Carro elétrico ou híbrido é tema mercadológico, não mais ambiental

Xiaomi SU7: Conheça o sedã elétrico que se conecta ao aspirador de pó e revoluciona a mobilidade

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O lançamento do Xiaomi SU7 marca um ponto de virada na indústria automotiva mundial. Com a entrada da gigante chinesa no mercado de automóveis, a competição promete esquentar e as marcas tradicionais têm motivos para ficar alarmadas.

Com um veículo de tamanho e desempenho impressionantes, a Xiaomi está mostrando que veio para competir de igual para igual com as montadoras mais estabelecidas. O SU7 promete autonomia de mais de 600 quilômetros sem necessidade de recarga, e sua versão topo de linha, o Max, tem potência combinada de mais de 670 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 s, ultrapassando muitos modelos de marcas renomadas.

Além do desempenho impressionante, o SU7 apresenta um design sofisticado e tecnologia de ponta. Com telas de alta resolução, sistema LiDAR, e autonomia para dirigir sozinho em mais de 100 metrópoles chinesas, a Xiaomi mostra que está pronta para competir no mercado de veículos elétricos de alto desempenho.

O preço esperado para o SU7 também é surpreendente, tornando-o uma opção mais acessível em comparação com outros veículos elétricos de marcas tradicionais. Com um valor estimado de menos de US$ 42.500, o SU7 promete ser uma opção atraente para os consumidores que buscam desempenho e tecnologia a um preço competitivo.

O lançamento do Xiaomi SU7 representa uma mudança significativa na indústria automotiva, mostrando que as marcas chinesas estão prontas para desafiar a liderança das montadoras tradicionais. Com tecnologia, desempenho e preço competitivo, o SU7 promete colocar a Xiaomi como uma das principais montadoras do mundo nos próximos anos. As marcas estabelecidas terão que se adaptar rapidamente para acompanhar a evolução do mercado e atender às demandas dos consumidores por veículos elétricos de alta qualidade.

Fonte: Xiaomi SU7 é sedã elétrico que se conecta até ao aspirador de pó

Haval H6: O carro híbrido mais vendido de Janeiro de 2024 – Descubra o ranking completo

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O mercado automobilístico está em constante evolução e nos últimos anos temos visto a ascensão das montadoras chinesas e a consolidação dos carros híbridos como uma opção cada vez mais popular entre os consumidores. Nesse contexto, o Haval H6 Premium PHEV da GWM se destacou como o SUV híbrido mais vendido no mês de janeiro de 2024.

Com um total de 1.619 emplacamentos, o Haval H6 superou o BYD Song Plus, que ficou em segundo lugar com 1.520 vendas. Esses números comprovam a crescente aceitação dos carros híbridos no mercado brasileiro e sinalizam uma tendência de crescimento para os próximos anos.

A consultoria Move News, de Curitiba, foi responsável por divulgar esses dados ao Guia do Carro, evidenciando o interesse do público consumidor por veículos mais sustentáveis e eficientes. Essa mudança de comportamento reflete a busca por alternativas que contribuam para a preservação do meio ambiente e para a redução dos impactos causados pela emissão de poluentes.

Antes da chegada de marcas chinesas como a GWM, o segmento de SUVs híbridos era dominado por modelos japoneses, como o Toyota Corolla Cross, que ocupou a terceira posição nesse ranking com 995 vendas. É interessante notar a rápida ascensão das montadoras chinesas neste segmento, demonstrando sua capacidade de competir de igual para igual com marcas consolidadas no mercado.

Além do Haval H6, outro modelo chinês que se destacou foi o Tiggo 8, da Caoa Chery, que alcançou a quinta posição com 459 vendas. Esse desempenho reforça a presença cada vez mais forte das montadoras chinesas no mercado brasileiro, desafiando a hegemonia de marcas tradicionais.

Essa mudança no cenário automobilístico também sinaliza uma transformação no perfil do consumidor, que está mais aberto a novas opções e disposto a experimentar modelos de origem chinesa. A diversidade de escolha no mercado garante que o consumidor tenha acesso a uma variedade de opções, incentivando a concorrência e a qualidade dos produtos oferecidos.

Esses dados indicam que a indústria automobilística está em constante evolução e que as montadoras precisam se manter atentas às demandas do mercado. A popularização dos carros híbridos e o crescimento das marcas chinesas são reflexos de uma mudança de paradigma que impacta diretamente a forma como nos deslocamos e nos relacionamos com os veículos.

Diante desse cenário, é fundamental que as montadoras estejam atentas às tendências e às necessidades do consumidor, investindo em tecnologias sustentáveis e inovadoras que atendam às demandas por eficiência e preservação ambiental.

O sucesso do Haval H6 Premium PHEV e de outros modelos chineses no mercado brasileiro é um reflexo dessa transformação e demonstra a disposição do consumidor em experimentar novas opções. Essa diversidade de escolha contribui para o desenvolvimento da indústria automobilística e para a criação de um mercado mais dinâmico e competitivo.

Fonte: Haval H6 foi o híbrido mais vendido de Janeiro 2024; veja ranking

Guaramiranga entra para a era dos carros elétricos com primeiras estações de carregamento – Victor Ximenes: Saiba tudo sobre a novidade!

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Guaramiranga, uma cidade do interior do Ceará, está avançando no quesito sustentabilidade ao receber as primeiras estações para carregamento de carros elétricos e híbridos. Os dois equipamentos estão localizados no Guaramiranga Park, um complexo turístico situado na região serrana. Essa iniciativa vem ao encontro de um cenário de crescimento nas vendas de veículos elétricos no estado, que em dezembro de 2023 bateu recorde de emplacamentos.

Com a crescente popularidade dos veículos elétricos no Ceará, a demanda por pontos de carregamento tem aumentado significativamente. Nesse sentido, a implementação das estações de carregamento em Guaramiranga representa um passo importante no sentido de incentivar o uso desses veículos e contribuir com a redução da emissão de poluentes.

Luís Nunes, diretor da Brasterra, construtora responsável pelo empreendimento, destaca a responsabilidade ambiental da empresa ao garantir que toda a energia utilizada nas estações de carregamento seja proveniente de fonte renovável. Ele ressalta que os carros que abastecem nesses pontos são ecológicos em suas emissões e utilizam uma energia que respeita o meio ambiente.

A implementação de estações de carregamento para veículos elétricos e híbridos em Guaramiranga é uma atitude que vai de encontro com as tendências globais de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Com o crescente interesse da população por alternativas de transporte mais sustentáveis, a disponibilidade de pontos de carregamento é fundamental para viabilizar o uso desses veículos.

Além disso, a iniciativa em Guaramiranga também se alinha com as metas de redução de emissões de carbono estabelecidas em âmbito nacional e internacional. A transição para uma frota de veículos mais limpa e sustentável é essencial para combater as mudanças climáticas e promover um futuro mais verde e saudável para as próximas gerações.

Ao investir em infraestrutura para carregamento de veículos elétricos e híbridos, Guaramiranga se posiciona como uma cidade moderna e visionária, comprometida com a preservação ambiental e a promoção da sustentabilidade. Além disso, a disponibilidade de estações de carregamento também pode impulsionar o turismo na região, atraindo visitantes preocupados com práticas sustentáveis.

Essa iniciativa em Guaramiranga pode servir de exemplo e inspiração para outras cidades e regiões, estimulando a adoção de medidas sustentáveis no setor de transporte e contribuindo para a construção de um futuro mais limpo e sustentável. Com a implementação de mais pontos de carregamento para veículos elétricos e híbridos, é possível impulsionar ainda mais a transição para um modelo de mobilidade urbana mais sustentável e alinhado com as necessidades do planeta.

Em um cenário de preocupação crescente com as mudanças climáticas e a preservação ambiental, a implementação de estações de carregamento para veículos elétricos e híbridos representa um passo significativo na direção de um futuro mais sustentável e eco-friendly. Guaramiranga se destaca como um exemplo de como é possível ali

As estações de carregamento para carros elétricos e híbridos em Guaramiranga representam um avanço significativo no âmbito da mobilidade sustentável e do combate às mudanças climáticas. Com a implementação desses pontos de carregamento, a cidade demonstra seu compromisso com a transição para um modelo de transporte mais limpo e eco-friendly. Espera-se que essa iniciativa inspire outras cidades e regiões a investir em infraestrutura para veículos elétricos, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e melhor para o planeta.

Fonte: Guaramiranga ganha primeiras estações de carregamento para carros elétricos – Victor Ximenes

Toyota Hilux 2024: Nova aparência e motor híbrido chegam à Austrália

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A Toyota Hilux 2024 está chegando à Austrália com uma série de atualizações que visam manter sua competitividade no mercado de picapes médias. Lançada em 2015, a atual geração da Hilux está estreando seu terceiro facelift no país, trazendo consigo novidades visuais, tecnológicas e, o mais importante, uma nova motorização com sistema híbrido de 48V.

A picape, que enfrenta sua principal rival, a Ford Ranger, que foi a mais vendida na Austrália em 2023, recebeu um novo para-choque frontal, com um prolongamento diferente acima dos faróis de neblina e uma grade dianteira sem moldura, proporcionando um visual mais limpo e moderno. No entanto, o restante da carroceria segue o modelo anterior.

O destaque para esta atualização de 2024 está no novo sistema híbrido de 48V, que já havia sido anunciado para a Europa e agora chega à Austrália. O motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros com 204 cv e 50,9 kgfm, auxiliado por um motor-gerador conectado a ele por correia, possibilita um sistema Start/Stop mais eficiente. Esse motor-gerador pode auxiliar em acelerações, velocidade constante e em retomadas com seus 16 cv de potência e 6,6 kgfm de torque. A eletrificação melhora a economia de combustível de 6 a 10%, dependendo do acabamento.

As versões Rogue e SR5 terão o sistema híbrido-leve de série, mas também será opcional para a 4×4 SR. Todas as versões eletrificadas terão o sistema Multi-Terrain Select, que oferece seis modos de condução para diferentes terrenos. Além disso, outras opções de motorização para a Hilux vendida na Austrália são dois motores diesel, um 2.4 e outro 2.8, não eletrificados, e um motor a gasolina 2.7, oferecido com transmissão manual ou automática com tração integral e dianteira.

A Toyota Hilux 2024 estará disponível nas concessionárias australianas a partir de março de 2024, com preços variando entre US$ 17.300 (R$ 85.000) e US$ 48.500 (R$ 238.000) na versão topo de linha. As versões que agora terão sistema híbrido custarão cerca de R$ 2.000 a R$ 5.000 a mais que seus antecessores, na conversão atual.

Com todas essas atualizações, a nova Toyota Hilux 2024 chega ao mercado australiano pronta para enfrentar sua principal concorrente, a Ford Ranger, e manter sua posição competitiva no mercado de picapes médias. Com um novo visual, tecnologia aprimorada e um sistema híbrido de 48V, a Hilux promete conquistar ainda mais clientes e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Fonte: Toyota Hilux 2024 estreia novo visual e motor híbrido na Austrália

Volkswagen planeja lançar carro elétrico acessível na Índia em 2025: O que esperar?

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A Volkswagen, por meio da Skoda, está apostando em um modelo de carro elétrico de baixo custo para atender ao mercado indiano. Com expectativa de lançamento por volta de 2025, este veículo terá como foco principal oferecer um preço acessível e será produzido localmente na Índia.

Durante a Bharat Mobility Global Expo 2024 em Nova Delhi, o Diretor-Geral e CEO da VW/Skoda Índia Piyush Arora, revelou que a nova plataforma, internamente conhecida como plataforma MEB21G, está em desenvolvimento. Esta plataforma terá um alto nível de conteúdo localizado e servirá para a produção de um SUV elétrico inédito, com uma cadência anual de 50.000 unidades para atender ao mercado interno indiano e também aos mercados internacionais.

A Skoda será responsável pelo desenvolvimento deste modelo, que se encaixará nos segmentos de entrada e médios, embora suas medidas exatas ainda não tenham sido reveladas. Espera-se que o modelo seja um SUV de porte menor, com até 4,00 m, para obter incentivos fiscais no mercado indiano. A proposta é que seja um veículo acessível e de fácil manutenção.

No Brasil, a Volkswagen também vem flertando com a ideia de produzir um modelo elétrico nacional. Existe a possibilidade de que um modelo derivado do ID.2 possa vir a ser produzido em São José dos Pinhais–PR a partir de 2027, com potencial para suceder o T-Cross. No entanto, a produção de um SUV derivado do ID.2 não seria barata para a realidade brasileira, assim como na Índia.

Mesmo com características como motor dianteiro e suspensão traseira por eixo de torção, a construção do ID.2 SUV ainda representaria um desafio em termos de manter um preço competitivo. A ideia por trás do modelo é oferecer um carro elétrico de baixo custo, mas a viabilidade desse conceito para o mercado brasileiro ainda é incerta.

Com a crescente demanda por veículos elétricos em mercados emergentes como Índia e Brasil, a Volkswagen está buscando estratégias para se posicionar como uma fabricante de automóveis elétricos acessíveis. A plataforma MEB21G e o desenvolvimento de um SUV elétrico de baixo custo são apenas alguns exemplos das iniciativas da empresa para alcançar esse objetivo.

Portanto, o futuro da mobilidade elétrica da Volkswagen parece estar cada vez mais próximo, com a promessa de modelos acessíveis e viáveis para os mercados em desenvolvimento. Resta aguardar para ver como essas estratégias irão se concretizar e como a marca irá se posicionar no segmento de veículos elétricos nos próximos anos.

Fonte: VW prepara carro elétrico barato com lançamento na Índia em 2025; será que vem?

Volkswagen traz para o Brasil o motor híbrido eTSI: Conheça sua tecnologia avançada

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A Volkswagen está trazendo novas tecnologias e investimentos para o Brasil nos próximos anos, incluindo a introdução de um novo motor 1.5 turbo, que promete ser mais eficiente do que os motores atuais da marca. Este motor, que será híbrido-flex, é parte do investimento de até R$ 16 bilhões anunciado pela montadora alemã até 2028 na América Latina.

Embora a Volkswagen ainda não tenha confirmado oficialmente qual será o novo motor fabricado em São Carlos (SP), há especulações de que seja o 1.5 TSI, que estreou no Golf europeu em 2016. Este propulsor já equipa uma série de carros da marca na Europa e, no entanto, terá tecnologias exclusivas para o Brasil.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté divulgou informações no ano passado de que a Volkswagen faria novos investimentos para produzir localmente o 1.5 TSI EVO2. Na Europa, esse motor estreou no Golf de sétima geração em 2016, substituindo o 1.4 turbo. Ele possui variantes de 130 cv e 200 Nm e de 150 cv e 250 Nm, trazendo recursos inovadores como a desativação de cilindros, que ajuda a economizar combustível, e a opção de turbos de geometria variável.

Uma das grandes vantagens do novo motor é a possibilidade de ser associado a sistemas híbridos-leve de 48 volts ou plug-in, como no caso do novo Golf GTE. Este modelo traz uma versão ainda mais potente, com 177 cv associados a um propulsor elétrico de 115 cv, oferecendo 272 cv de potência combinada e alcance de até 100 km em modo 100% elétrico.

Com a nova plataforma MQB Hybrid, que suportará sistemas de alta voltagem, é possível que o novo motor seja associado a um conjunto plug-in em alguns modelos de maior valor agregado. Espera-se que o novo motor substitua o atual 1.4 TSI de 150 cv com a chegada das novas regras de emissões de poluentes do Proconve L8, que entram em vigor no início de 2025.

O Taos pode ser o primeiro híbrido-flex da Volkswagen na América Latina, seguindo os próximos lançamentos da marca, incluindo o novo SUV híbrido feito em Taubaté (SP) e a futura picape que será feita em São José dos Pinhais (PR) daqui a cerca de dois anos.

Com esses investimentos e novas tecnologias, a Volkswagen está posicionando-se para liderar o mercado de veículos híbridos e elétricos no Brasil, atendendo às demandas crescentes por maior eficiência energética e redução de emissões poluentes. Os consumidores podem aguardar ansiosos pela chegada dos novos modelos e do motor 1.5 turbo híbrido-flex da Volkswagen, que promete revolucionar o mercado automotivo no país e trazer benefícios tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente.

Fonte: Conheça o motor híbrido eTSI que a Volkswagen fará no Brasil

Volvo dispara 24% na bolsa após encerramento de parceria com marca de carro elétrico: o que isso significa para a indústria automotiva

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A parceria entre a Volvo Cars e a marca de carros elétricos Polestar Automotive teve um novo desdobramento nesta quinta-feira, 1º de março, que impactou significativamente o mercado financeiro. As ações da Volvo Cars dispararam mais de 24% após o anúncio do fim dessa parceria. A medida foi anunciada como uma estratégia para direcionar a gestão para a Geely Holding, principal acionista da Volvo.

A relação entre a Volvo e a Polestar remonta a 2015, quando a Volvo Cars adquiriu 44% das ações da empresa de veículos elétricos. Desde então, a marca de carros elétricos tem passado por dificuldades financeiras, o que culminou na abertura de capital em junho de 2022. No entanto, as expectativas não foram atendidas, e a Volvo optou por direcionar seu foco de investimento para a própria Volvo Cars.

No relatório anual, a Volvo Cars afirmou que a Polestar está “entrando na próxima fase de sua jornada com um plano de negócios fortalecido e medidas de redução de custos”. No entanto, a empresa-mãe ressaltou que seu foco principal está no desenvolvimento da Volvo Cars. Essa mudança de estratégia é reflexo do momento desafiador enfrentado pela indústria automotiva em meio à transição para veículos elétricos e ao impacto da pandemia de Covid-19.

A Geely Holding, que está sendo considerada para assumir a gestão da Polestar, é uma das maiores montadoras de automóveis da China e detém participações em várias outras empresas do setor automotivo, incluindo a Volvo Cars. Sua expertise e capacidade financeira têm sido vistas como positivas para impulsionar a Polestar em um mercado altamente competitivo e em rápida evolução.

O anúncio do fim da parceria entre a Volvo Cars e a Polestar Automotive gerou forte impacto nas negociações das ações da Volvo, e a expectativa é que a transferência da gestão para a Geely Holding possa trazer estabilidade e oportunidades de crescimento para a marca de carros elétricos. Enquanto isso, a Volvo Cars se mantém focada em consolidar sua posição como líder no desenvolvimento de veículos elétricos e sustentáveis.

Como o cenário da indústria automotiva continua passando por grandes transformações, é provável que outras parcerias e mudanças estratégicas ocorram no futuro. A transição para veículos elétricos e a busca por soluções mais sustentáveis têm implicações significativas para as empresas do setor, e a capacidade de se adaptar a essas mudanças será um diferencial decisivo para o sucesso no mercado. No caso da Volvo Cars e da Polestar Automotive, essa decisão estratégica representa um movimento importante em um setor em constante evolução.

Fonte: Ações da Volvo disparam 24% após fim de parceria com marca de carro elétrico

VW investirá R$ 9 bilhões para produzir picapes e híbridos flex no Brasil: impulsionando a indústria automotiva nacional

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A Volkswagen anuncia nesta sexta-feira (2) a ampliação do seu plano de investimentos no Brasil após o governo lançar o programa de incentivo à indústria que define um novo regime para o setor automotivo. A empresa investirá mais R$ 9 bilhões no país até 2028. Esse valor, somado aos R$ 7 bilhões anunciados em 2023, totaliza R$ 16 bilhões que serão investidos na América do Sul para o lançamento de 16 novos veículos, incluindo os quatro modelos previstos para 2024 e um que será lançado em 2025.

De acordo com a Volkswagen, todas as suas fábricas no Brasil terão algum novo projeto. Da unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), sairão dois modelos híbridos flex ainda mantidos em segredo; em Taubaté (SP) será produzido um novo SUV de entrada; e em São José dos Pinhais (PR) será feita uma nova picape intermediária para concorrer com Chevrolet Montana, Fiat Toro, Ford Maverick, RAM Rampage e Renault Oroch.

Parte desses novos produtos serão equipados com o novo motor híbrido flex que será produzido na fábrica de São Carlos, no interior paulista. A fabricante não disse qual será esse propulsor, mas a aposta é o 1.5 TSI, uma evolução do atual 1.4 TSI que equipa diversos modelos do Grupo Volkswagen na Europa.

Segundo Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, dentre os 16 carros confirmados estão atualizações de produtos atuais. Além de retoques visuais, esses modelos deverão receber eletrificação. Essa tecnologia virá com a plataforma MQB Hybrid flex, capaz de originar veículos híbridos-leves, híbridos plenos e híbridos plug-in. Todos movidos a etanol e gasolina.

Possobom confirmou que entre as novidades terá ao menos um carro elétrico. Esse modelo será importado, uma vez que o ciclo de investimentos não prevê a produção nacional de veículos totalmente movidos a bateria. “Estamos estudando [a produção de elétricos], mas não nesse investimento para o Brasil”. O executivo explicou que a produção de um elétrico no país depende de outro aporte financeiro para nacionalizar tecnologias. Esse investimento deverá ser feito no final da década.

Além da Volkswagen, a General Motors também anunciou, na semana passada, um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Nas próximas semanas, a Stellantis também deve revelar a sua estratégia no país nos próximos anos. A chinesa BYD anunciou recentemente que investirá R$ 3 bilhões na modernização da fábrica de Camaçari (BA) para produzir carros elétricos e híbridos, além de baterias. Estes anúncios são um claro sinal de que as montadoras estão se preparando para atender a demanda futura do mercado brasileiro, saindo na dianteira na corrida eletrificação e contribuindo para um futuro mais sustentável no país.

Fonte: VW investirá R$ 9 bilhões para fazer picape e híbridos flex no Brasil

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