O imposto de importação para carros híbridos e elétricos no Brasil em 2024 tem gerado impactos significativos no mercado automobilístico. A Honda, por exemplo, teve que repassar parte da taxa para os consumidores, resultando em um aumento de 2,3% nos preços de modelos como Civic e Accord, que são híbridos e importados.

O Honda Civic, que era vendido por R$ 259.900, passou a custar R$ 265.900 devido ao aumento decorrente do imposto de importação. Este modelo é importado da Tailândia e possui um motor 2.0 aspirado de 143 cv, além de dois motores elétricos. Já o Honda Accord, que custava R$ 324.900, teve seu preço elevado para R$ 332.400. Este modelo apresenta uma mecânica semelhante à do Civic, com algumas melhorias, resultando em um conjunto motriz mais potente.

O aumento do imposto de importação para carros híbridos e elétricos é de 12% até 30 de junho. A Honda conseguiu repassar apenas parte desse valor, devido ao uso de cotas para importação sem pagamento de imposto. No entanto, a alocação das cotas é determinada de acordo com o volume de importações de cada fabricante, e a distribuição é proporcional ao número de importações entre janeiro e novembro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços não divulgou publicamente a distribuição das cotas por empresa, alegando sigilo legal. Portanto, não é possível saber exatamente quanto a Honda tem disponível para importações sem pagamento de imposto.

O aumento do imposto de importação para carros híbridos e elétricos em 2024 está impactando o mercado automobilístico, levando a aumentos de preços e desafios para as montadoras e consumidores. Este cenário pode influenciar o ritmo de adoção e crescimento dos veículos elétricos e híbridos no país, à medida que as empresas buscam formas de lidar com essas taxas e manter a competitividade no mercado.

Em resumo, o imposto de importação tem sido um dos principais desafios para o setor de veículos híbridos e elétricos no Brasil em 2024, impactando diretamente os preços e a disponibilidade destes modelos no mercado. É importante acompanhar de perto as ações das montadoras e as políticas governamentais para entender como esse cenário irá evoluir nos próximos meses e anos.

Fonte: Honda Civic e Accord ficam até R$ 7.500 mais caros; veja novos preços | Mercado

O mercado de carros elétricos tem ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo, e o Brasil não é exceção. Apesar disso, ainda há muitas dúvidas em torno desse segmento, especialmente quando se trata do custo do seguro para veículos elétricos.

Uma das perguntas mais frequentes é se o seguro de um carro elétrico é mais caro do que o de um modelo a combustão. De acordo com Cleber Gregorio de Oliveira Santos, representante da TAYSAM Seguros, não há diferença significativa entre os dois tipos de veículos. A regra que determina o preço de um seguro é baseada nas características específicas de cada carro e não no fato de ser elétrico ou a combustão.

As coberturas oferecidas para carros elétricos são semelhantes às dos carros tradicionais, incluindo proteção contra danos materiais, corporais, morais, assistência 24 horas, entre outros benefícios. A garantia geralmente é oferecida pela fábrica em caso de problemas com o sistema de baterias, e danos causados por colisões também estão cobertos pelo seguro. No entanto, se o sistema de baterias sofrer danos irreparáveis, o carro poderá ser considerado como perda total, o que pode impactar o valor do seguro.

Para ilustrar o custo do seguro de um carro elétrico em comparação com um modelo a combustão, foi feito um levantamento com base no Volkswagen Polo Track e no BYD Dolphin. O preço do seguro do Polo ficou entre R$ 3,4 mil e R$ 6,5 mil, enquanto o do Dolphin variou entre R$ 5,6 mil e R$ 17,1 mil. O valor da franquia para o Dolphin foi significativamente maior do que o do Polo, devido ao alto custo de reparo do sistema de baterias.

Portanto, ao avaliar o custo do seguro de um carro elétrico, é importante considerar não apenas o valor do veículo, mas também o potencial custo de reparo em caso de danos. Mesmo que as apólices oferecidas para carros elétricos sejam semelhantes às dos carros a combustão, o valor do seguro pode variar significativamente devido às diferenças nos custos de reparo e manutenção. É essencial analisar cuidadosamente as opções disponíveis e considerar todos os fatores relevantes antes de tomar uma decisão.

Fonte: Quanto custa o seguro de um carro elétrico?

A verdade sobre os híbridos da CAOA Chery: o que você precisa saber

Nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem levado as montadoras de veículos a investirem cada vez mais em modelos híbridos e elétricos. A CAOA Chery não ficou de fora dessa tendência e anunciou a linha eletrificada no Brasil, vendendo todos os seus novos modelos como híbridos ou 100% elétricos, como é o caso do iCar. No entanto, a pergunta que fica é: esses modelos são híbridos de verdade?

De acordo com informações do Auto+, a resposta para essa pergunta depende do modelo específico. A empresa oferece os modelos Tiggo 5X Pro, Tiggo 7 Pro, Tiggo 8 Pro e Arrizo 6 Pro, todos com a palavra “Hybrid” escrita na traseira. No entanto, é importante entender que existem diferentes tipos de híbridos, como os híbridos leves, tradicionais, plug-in e elétricos com autonomia estendida.

Um híbrido de verdade é aquele que utiliza dois ou mais motores em sua composição, sendo essencial que esses motores movam as rodas do carro. Dessa forma, um híbrido leve ou um elétrico com autonomia estendida não se enquadram nessa classificação, uma vez que o motor elétrico não move as rodas.

No caso dos modelos da CAOA Chery, é importante esclarecer que, exceto pelo Tiggo 8 Pro PHEV, os demais modelos utilizam o sistema híbrido-leve. Isso significa que eles não são considerados carros híbridos de verdade, já que o motor elétrico não movimenta as rodas. Por exemplo, o Tiggo 5X Pro, Tiggo 7 Pro e Arrizo 6 Pro combinam um motor 1.5 turbo flex a um pequeno motor elétrico que substitui o alternador. Esse motor elétrico serve para reduzir o esforço do motor a combustão, mas não move o carro sozinho.

Enquanto isso, o Tiggo 8 Pro PHEV utiliza um motor 1.5 turbo a gasolina combinado a dois motores elétricos, que são capazes de movimentar o veículo sozinhos por até 77 km. Além disso, por ser um híbrido do tipo plug-in, o Tiggo 8 Pro pode ser carregado na tomada ou se carregar sozinho através do motor a combustão.

Em resumo, a CAOA Chery oferece uma linha de modelos eletrificados, sendo que apenas o Tiggo 8 Pro PHEV é considerado um carro híbrido de verdade. Os demais modelos utilizam sistemas híbridos leves, que contribuem para a redução do consumo de combustível e para um desempenho mais econômico, mas não utilizam a eletricidade para movimentar o veículo.

Portanto, ao considerar a compra de um modelo eletrificado da CAOA Chery, é importante entender as diferenças entre os sistemas híbridos e elétricos, de modo a escolher o modelo que melhor atenda às suas necessidades e expectativas.

Em um mercado em constante evolução, é fundamental estar informado para tomar decisões conscientes, especialmente quando se trata de novas tecnologias automotivas e questões ambientais. Espera-se que as montadoras continuem investindo em modelos mais sustentáveis e eficientes, proporcionando opções cada vez mais variadas e acessíveis aos consumidores.

Fonte: Carros Hybrid da CAOA Chery são híbridos de verdade?

A decisão da locadora Hertz de trocar 20 mil carros elétricos por veículos a gasolina levanta questões sobre a viabilidade econômica da eletrificação da frota de veículos automotores. Apesar do crescente apelo por alternativas mais sustentáveis, a realidade da indústria automotiva e dos governantes mostra que ainda há muitas pedras no caminho.

A alta do custo de aquisição e manutenção relacionada a colisões é um fator que contribui para a decisão da Hertz. A recuperação de um carro elétrico após uma colisão é muito cara, principalmente devido aos danos nas baterias, que resultam na perda total do veículo. Além disso, a desvalorização mais do que o dobro em comparação a modelos convencionais nos Estados Unidos e na Europa também é um ponto a ser considerado.

A Califórnia e a Inglaterra recentemente adiaram o fim dos veículos a combustão, refletindo a necessidade de mais tempo para lidar com os desafios da transição energética. A conscientização sobre a necessidade de remover as pedras do caminho antes de avançar na eletrificação da frota é essencial.

Entre essas pedras, está o custo financeiro e ambiental da extração de lítio, um componente fundamental das baterias de veículos elétricos. A busca por alternativas, como a bateria de sódio, aponta para possíveis soluções, mas ainda há muitos obstáculos a superar.

A nacionalização de tecnologia e componentes, assim como a infraestrutura de distribuição de energia elétrica, também são barreiras a serem superadas. O preço dos carregadores, o custo do conserto do carro após uma colisão e a substituição das baterias após a perda de eficiência são outros desafios a serem considerados.

Apesar das dificuldades, o futuro do veículo elétrico parece promissor com a remoção progressiva dessas pedras do caminho. A busca por soluções e alternativas mostra que a indústria e os governantes estão conscientes dos desafios e empenhados em superá-los.

Portanto, é importante que continuemos a apoiar a transição energética, ao mesmo tempo em que reconhecemos e buscamos resolver os desafios que ela apresenta. A remoção das pedras no caminho da eletrificação da frota de veículos levará tempo, mas é fundamental para garantir um futuro mais sustentável e viável economicamente.

*Marcos Villela Hochreiter é jornalista especializado em logística e transportes e diretor do site Frota News.

Fonte: Veículos elétricos: Roberto Drummond já avisava sobre as pedras no caminho

Carros híbridos: Uma tecnologia que une o melhor de dois mundos

Os carros híbridos têm surgido como uma alternativa viável e eficiente para aqueles que buscam reduzir a pegada ambiental de seus veículos, sem abrir mão da praticidade e do desempenho. Combinando as vantagens do combustível fóssil e da eletricidade, esses veículos apresentam uma série de benefícios em termos de economia de combustível, emissões reduzidas e menor impacto ambiental. Neste artigo, vamos explorar a tecnologia por trás dos carros híbridos, como eles funcionam e os diferentes tipos disponíveis no mercado.

O que é um carro híbrido?

Antes de tudo, é importante entender o que define um carro híbrido. Ao contrário dos veículos elétricos (EVs) que dependem exclusivamente de motores elétricos e baterias, os carros híbridos contam com um motor convencional de combustão, que pode ser abastecido por gasolina ou diesel. No entanto, o que os diferencia dos veículos tradicionais é a presença de um sistema elétrico auxiliar, que pode funcionar de forma independente ou em conjunto com o motor de combustão.

Esses veículos são capazes de recarregar suas baterias por meio da energia cinética gerada durante a frenagem, bem como pelo funcionamento do motor de combustão interna. Isso significa que, em muitos casos, os motoristas não precisam se preocupar em carregar a bateria rotineiramente, uma vez que o próprio funcionamento do veículo se encarrega dessa tarefa. Além disso, a energia elétrica armazenada também contribui para a eficiência do veículo e a redução do consumo de combustível, especialmente em baixas velocidades e durante a aceleração.

Como funciona um carro híbrido?

Os carros híbridos têm a capacidade de combinar o uso da gasolina ou diesel com a eletricidade, sem a necessidade de conectá-los à tomada para recarregar a bateria. Isso é possível graças à energia cinética produzida pelo veículo em movimento, bem como pelo funcionamento do motor de combustão.

Existem diferentes tipos de carros híbridos, cada um com características e funcionamento específicos. Os modelos paralelos são os mais populares atualmente, movidos por ambos os sistemas de energia e utilizando a frenagem regenerativa para recarregar a bateria. Já os extensores de autonomia fazem uso do motor convencional para gerar energia para o motor elétrico, enquanto os modelos plug-in são energizados em movimento e também podem ser conectados à tomada para carregar a bateria, aumentando a autonomia do veículo.

Em resumo, os carros híbridos oferecem uma combinação de eficiência energética, redução de emissões e economia de combustível, sem comprometer a conveniência e a praticidade dos veículos tradicionais.

Conclusão

À medida que a busca por soluções mais sustentáveis e eficientes no setor automotivo continua a crescer, os carros híbridos se destacam como uma opção promissora para atender a essas demandas. Com a capacidade de unir o melhor dos sistemas de combustão e elétricos, esses veículos oferecem uma alternativa viável para aqueles que desejam reduzir seu impacto ambiental, sem abrir mão da mobilidade e do desempenho. Com avanços contínuos na tecnologia e uma maior oferta de modelos no mercado, os carros híbridos prometem desempenhar um papel significativo na transição para um transporte mais sustentável e ecológico.

Fonte: Carro híbrido: o que é e como funciona?

Os veículos elétricos estão se tornando uma opção cada vez mais popular para consumidores preocupados com o meio ambiente. No entanto, em Ponta Grossa, esses carros ainda representam menos de 1% da frota total da cidade, de acordo com informações da NeoCharge. Este baixo número de veículos elétricos na cidade reflete a realidade do mercado automotivo local e os desafios que enfrentam os consumidores que buscam opções mais sustentáveis.

A situação em Ponta Grossa é contrastante com o restante do estado do Paraná, que tem a maior frota de carros elétricos no país. No entanto, a recente alteração na legislação estadual, que encerrou a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os carros elétricos, trouxe novos desafios para o mercado.

A medida que isentava o IPVA para os carros 100% elétricos visava incentivar a compra de veículos mais sustentáveis. Durante o período em que a lei esteve em vigor, a frota de carros elétricos no estado aumentou significativamente. No entanto, o fim da isenção do IPVA trouxe incertezas para o mercado em crescimento no Paraná.

Segundo informações da Secretaria de Fazenda do Estado do Paraná (Sefa), o aumento no número de veículos elétricos foi o que ocasionou o fim da isenção do IPVA, uma vez que o estado perderia receita significativa. A justificativa do governo para o fim da isenção do imposto é que houve um aumento no desconto para pagamentos à vista do IPVA, válido para todos os carros, de 3% para 6%.

Apesar de o Paraná ter a maior frota de carros elétricos do país, com pouco mais de 6 mil veículos 100% elétricos, a Secretaria considerou que esse número não era favorável aos cofres públicos, dado que o valor médio de mercado desses veículos é de R$ 220 mil.

Além disso, o preço dos carros elétricos em Ponta Grossa também tem sido um desafio para os consumidores. Os preços dos carros elétricos variam de R$ 100 mil a R$ 200 mil na cidade, o que pode ser consideravelmente mais alto do que os modelos de carros a combustão. Vale ressaltar que o mesmo valor é suficiente para adquirir um modelo zero quilômetro popular, como a Fiat Strada, que custa R$ 105 mil e é atualmente o carro mais vendido do Brasil.

É evidente que o mercado de veículos elétricos em Ponta Grossa enfrenta desafios significativos, desde a alteração na legislação estadual até o alto preço desses veículos. Apesar disso, é fundamental buscar maneiras de incentivar a adoção de veículos mais sustentáveis, uma vez que isso traz benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a qualidade de vida dos cidadãos. É possível que, no futuro, novas medidas e incentivos sejam estabelecidos para promover o crescimento do mercado de veículos elétricos em Ponta Grossa.

Fonte: Lei que isentava IPVA de carros elétricos chega ao fim no PR

A cobrança do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) tem sofrido modificações nos últimos anos visando incentivar as vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil. Com a preocupação crescente com a preservação do meio ambiente e a redução das emissões de gases poluentes, diversos estados brasileiros têm adotado medidas para isentar total ou parcialmente o IPVA desses modelos de automóveis.

Em 2024, nove estados brasileiros e o Distrito Federal aderiram à implantação da isenção da alíquota para veículos elétricos, híbridos ou modelos movidos a gás natural e variações menos poluentes. No entanto, algumas dessas medidas apresentam algumas restrições. Por exemplo, em alguns estados, veículos elétricos só terão direito à isenção do IPVA quando produzidos no próprio estado, o que pode limitar a aplicação do benefício a alguns casos específicos.

Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo são os estados que têm adotado medidas de isenção ou redução do IPVA para veículos elétricos e híbridos. Algumas dessas medidas diferenciam os benefícios entre veículos totalmente elétricos e modelos híbridos, enquanto outras contemplam apenas uma das categorias.

No caso de Alagoas, a isenção do IPVA é concedida para veículos elétricos e híbridos no primeiro ano de aquisição, com uma redução gradual da alíquota nos anos seguintes. Vale ressaltar que para modelos movidos à gás natural, a alíquota também é reduzida, demonstrando um esforço para incentivar a adoção de veículos menos poluentes.

Em outros estados, como São Paulo, a legislação tem apresentado algumas controvérsias. Um projeto de isenção do IPVA para veículos elétricos foi vetado para contemplar apenas veículos híbridos que possam ser movidos a etanol, ou automóveis movidos à hidrogênio. No entanto, a capital paulista oferece restituição de 50% do tributo para proprietários de veículos elétricos e híbridos, assim como isenção do rodízio para ambas as categorias, demonstrando um esforço para incentivar a adoção de modelos mais sustentáveis.

Essas iniciativas dos estados refletem um movimento em direção a uma frota de veículos mais limpos e menos poluentes, alinhados com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e com a transição para um modelo de mobilidade mais sustentável. A adoção de veículos elétricos e híbridos pode contribuir significativamente para a redução da poluição do ar e para a preservação do meio ambiente, tornando essas medidas fiscais um importante incentivo para a adoção de tecnologias mais limpas e sustentáveis.

Tais exemplos mostram que a aplicação de medidas fiscais pode ser uma importante alavanca para a transição para um modelo de mobilidade mais sustentável, contribuindo para a redução das emissões de poluentes nos centros urbanos e para a preservação do meio ambiente. Espera-se que cada vez mais estados brasileiros adotem medidas semelhantes para promover a adoção de veículos elétricos e híbridos, contribuindo para a construção de um país mais sustentável e preocupado com a qualidade de vida de seus cidadãos.

Fonte: IPVA 2024: carros elétricos e híbridos precisam pagar o imposto? | Serviços

Os chineses estão na vanguarda dos veículos elétricos (EVs), e a competição dentro desse mercado está ficando cada vez mais acirrada. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos a disputa se concentra nos segmentos mais altos, na China são os compactos que estão brigando pela preferência dos consumidores.

Uma das gigantes estatais chinesas do setor automotivo, a Dongfeng, acabou de rebatizar sua subsidiária de veículos elétricos, que agora é chamada de Nammi (东风纳米) e está lançando seu primeiro produto, o 01 EV. Esse carro simpático chega ao mercado com um preço inicial de 74.800 yuans, o equivalente a aproximadamente R$ 51.040. Esse valor é 30% inferior ao preço de um Fiat Mobi Like 1.0, que atualmente é o carro mais acessível do Brasil.

O Nammi 01 EV estreia a plataforma Quantum Architecture S3 e está disponível em duas versões, com alcances de 330 e 430 quilômetros, sem a necessidade de recarga das baterias. Com 4,03 metros de comprimento, 1,81 metros de largura e 1,57 metros de altura, o Nammi 01 EV é significativamente maior que o Fiat Mobi, trazendo vantagens em espaço interno.

Ambas as versões do 01 EV são equipadas com o mesmo motor elétrico de 70 kW, que oferece 94 cv de potência e um torque de 14,2 kgfm. Além disso, o tempo de recarga é de apenas oito minutos, garantindo uma autonomia adicional de 200 km. As baterias de fosfato de ferrolítio (LFP) têm capacidades de 31,4 kWh e 42,3 kWh, elevando o preço da versão de maior alcance para 104.800 yuans, aproximadamente R$ 71.700.

Além do desempenho e da autonomia, o Nammi 01 EV se destaca em termos de tecnologia embarcada, oferecendo características normalmente encontradas em veículos de segmentos superiores. O carro possui uma grande tela sensível ao toque de 12,8 polegadas, assistência de Nível 2, estacionamento remoto e autônomo, alerta de colisão frontal, reconhecimento de sinais de trânsito e piloto automático adaptativo.

Por dentro, o Nammi 01 EV oferece conforto e conveniência, com a capacidade de transformar os bancos dianteiros em “camas” para relaxar durante o carregamento, recarga sem fio para smartphones e uma variedade de opções de iluminação interna.

No entanto, apesar de todo esse avanço tecnológico, o Nammi 01 EV não está previsto para chegar ao Brasil. Isso se deve ao fato de que o país ainda está atrás em termos de adoção da eletromobilidade e continua a ser um mercado para modelos equipados com motores tradicionais e híbridos de primeira geração, que já não estão mais em uso em outros países.

Assim, enquanto os chineses continuam na vanguarda dos veículos elétricos, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar esse nível de inovação e tecnologia. A chegada do Nammi 01 EV seria uma oportunidade de impulsionar a eletromobilidade no país, mas, por enquanto, os brasileiros terão que esperar para desfrutar das inovações presentes nesse modelo tão avançado.

Fonte: Nammi EV 01: novo elétrico chinês de R$ 51 mil faz mais de “74 km/l”

O mercado de carros híbridos no Brasil está em ascensão, com um crescimento de 73,5% em novembro de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, fornecidos pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), revelam que o total de carros híbridos vendidos no Brasil em novembro de 2023 atingiu 7.404 unidades, sendo 4.004 do tipo híbrido plug-in (PHEV) e 3.400 híbridos convencionais (HEV).

O modelo BYD Song Plus se destaca como o líder de vendas no segmento, com 1.523 unidades emplacadas em novembro. Em segundo lugar, o Toyota Corolla Cross, que acumulou 1.502 vendas, mantendo-se como o líder de vendas do ano na categoria. Na terceira posição, está o GWM Haval H6, com 823 unidades emplacadas. Quando incluída a configuração topo de linha GT, o número sobe para 1.295, posicionando o modelo chinês como o segundo colocado da lista.

No que diz respeito às fabricantes, a BYD lidera os emplacamentos, com 3.622 carros eletrificados vendidos em novembro. A Toyota aparece em segundo lugar, com 1.764 carros, seguida pela Great Wall Motors (GWM) com 1.356 unidades. Caoa Chery e Volvo fecham o “Top 5” das fabricantes que mais venderam carros eletrificados em novembro de 2023.

Com as vendas deste mês, o total da frota de eletrificados atingiu 204.152 carros. Entre janeiro de 2012 e novembro de 2023, foram vendidos 77.648 exemplares. A previsão inicial da ABVE era de 80 mil carros eletrificados vendidos em 2023. No entanto, a associação agora estima que cerca de 90 mil automóveis elétricos e híbridos serão emplacados entre janeiro e dezembro.

O mercado de carros híbridos está em constante crescimento, impulsionado pela demanda por veículos mais sustentáveis e economicamente eficientes. Com o avanço da tecnologia e a maior oferta de modelos híbridos, a expectativa é que esse segmento continue a crescer nos próximos anos, contribuindo para a redução da emissão de poluentes e para a transição para um transporte mais limpo e sustentável.

Fonte: Os 15 carros híbridos mais vendidos do Brasil em novembro de 2023; BYD lidera | Elétricos e Híbridos

A comercialização de veículos elétricos tem ganhado força no Brasil e Minas Gerais tem se destacado como um dos principais mercados, respondendo por 6,8% do mercado nacional. No ano passado, foram emplacados 6.413 automóveis leves desse tipo no Estado, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior. A capital mineira, Belo Horizonte, foi a cidade que mais concentrou vendas de veículos elétricos, com um crescimento de 85,2% na comercialização em 2023.

A nível nacional, os emplacamentos de veículos elétricos atingiram 93.927, superando todas as previsões e representando um crescimento de 91% em relação ao ano anterior. O Sudeste liderou o crescimento das vendas entre as regiões, com um avanço de 101%, seguido pelo Nordeste com alta de 91%, Sul com 82%, Centro-Oeste com 73% e o Norte do País com 67%. Diversos estados apresentaram aumento nas vendas acima de 100%, demonstrando o crescimento expressivo do mercado de veículos elétricos em todo o país.

O avanço das vendas de veículos eletrificados na região Nordeste foi especialmente destacado, com um crescimento de 91% e um considerável aumento em cidades como Maceió e Fortaleza, com crescimento de 192% e 173%, respectivamente. Outros centros urbanos também se destacaram, como Campinas, que teve um crescimento de 247% nas vendas de veículos elétricos.

A tendência de crescimento no mercado de veículos elétricos reflete o interesse crescente dos consumidores em veículos mais sustentáveis e eficientes do ponto de vista energético. Além disso, a ampliação da infraestrutura de recarga e os incentivos governamentais também têm contribuído para impulsionar o mercado de veículos elétricos no Brasil.

O aumento nas vendas de veículos elétricos no país é um indicativo claro de que a eletromobilidade está se disseminando por todo o país, deixando de ser exclusividade de algumas regiões. A perspectiva é de que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos anos, impulsionando a indústria de veículos elétricos e contribuindo para a redução das emissões de carbono na matriz de transportes. Com a crescente demanda por veículos elétricos e a busca por soluções mais sustentáveis, a expectativa é de um panorama positivo para o setor de veículos elétricos no Brasil.

Fonte: Venda de veículos elétricos cresce 6,8% em Minas Gerais em 2023