sexta-feira, setembro 27, 2024
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BYD Dolphin Mini: Conheça o carro elétrico mais barato da marca que chega ao mercado uruguaio

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BYD Seagull: Carro elétrico de entrada da marca chinesa

A BYD é uma marca chinesa conhecida por sua atuação no mercado de carros elétricos. Recentemente, a empresa lançou o aguardado BYD Dolphin Mini no Uruguai, oferecendo aos consumidores duas opções de acabamento. Com sua chegada prevista para março no Brasil, o veículo já está em pré-venda no país vizinho com um preço inicial de R$ 108 mil.

O BYD Dolphin Mini é um carro compacto, um pouco maior que o Renault Kwid, mas que surpreende pelo amplo porta-malas de 230 litros, expansível para 930 litros com o banco traseiro rebatido.

Ambas as versões disponíveis no Uruguai, EV300 e EV400, são equipadas com um motor elétrico de 55 kW (75 cv) de potência e 13,7 kgfm de torque. O conjunto é alimentado por uma bateria com capacidades diferentes: 30 kWh ou 38,8 kWh, com autonomia declarada de 300 km ou 400 km, respectivamente, conforme o ciclo chinês. A velocidade máxima do veículo é de 130 km/h.

Além disso, o BYD Dolphin Mini chama atenção pela ampla lista de equipamentos de série que inclui: 4 airbags, controles de tração e estabilidade, Isofix, direção elétrica e central multimídia com tela de 10.1 polegadas. O carrinho elétrico também vem com monitoramento de pressão dos pneus, partida remota, piloto automático, faróis full LED, sensor de ré, ar condicionado automático, freio de estacionamento eletrônico com Auto-Hold e rodas de liga leve aro 16.

Com previsão de lançamento no Brasil para março, o BYD Dolphin Mini será inicialmente importado da China, antes de iniciar a produção local na fábrica de Camaçari (BA). Espera-se que o veículo seja vendido na faixa dos R$ 100 mil no mercado brasileiro.

A chegada do BYD Dolphin Mini representa mais uma opção interessante para os consumidores que buscam um carro elétrico compacto e acessível. Com a promessa de uma ampla autonomia e uma lista completa de equipamentos, o carro tem tudo para impactar o mercado de veículos elétricos no Brasil e no Uruguai.

Como a indústria automotiva continua a se desenvolver em direção a veículos mais sustentáveis, é animador ver marcas como BYD expandindo sua presença e oferta de carros elétricos em diferentes mercados. Com a crescente preocupação com o meio ambiente e a busca por soluções de transporte mais limpas, a chegada do BYD Dolphin Mini é um passo importante na direção certa.

Fonte: BYD Dolphin Mini: carro elétrico mais barato da marca chega ao Uruguai

Honda Civic Híbrido: O custo-benefício de um carro eficiente e potente acima dos R$ 250 mil

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O retorno do Honda Civic Híbrido ao mercado brasileiro em 2023 tem chamado a atenção dos consumidores. Descontinuado em 2021, o sedã médio voltou às concessionárias, importado da Tailândia, para fazer frente à crescente demanda por veículos elétricos e híbridos no país.

Com a chegada dos veículos elétricos ao Brasil, a infraestrutura para recarga desses carros ainda é incipiente, o que coloca os híbridos como uma alternativa viável em um país de dimensões continentais. A BYD e a GWM, principais revendedoras de veículos elétricos, venderam quase 18 mil e 11.479 unidades, respectivamente, em 2023, segundo a Febrabrave (Federação Nacional de Revendedores de Veículos Automotores).

O Honda Civic Híbrido é uma opção para os consumidores que buscam aliar eficiência, motor potente, conforto e, principalmente, contribuir para a redução da emissão de gases tóxicos. O preço do veículo é de aproximadamente R$ 260 mil, e seu sistema de dois motores, a combustão e elétrico, é o grande trunfo do modelo. O motor 2.0 com injeção direta se alterna com o motor elétrico, proporcionando uma economia de combustível impressionante de 22 km/litro na cidade e 19 ou 20 km/litro na estrada.

Além do desempenho econômico, o Civic Híbrido também impressiona com sua elegância e tecnologia. Seu interior apresenta bancos em couro, um painel com saídas de ar camufladas em uma tela, medidores de velocidade, temperatura e rotação em parceria com a central multimídia, e um sistema de carregamento por aproximação do celular, entre outros mimos. A central multimídia traz informações em tempo real, como o carregamento da bateria do motor elétrico, e o carro conta com um motor a combustão que é acionado para ajudar a carregar a bateria do motor elétrico durante o anda e para na cidade.

Apesar de todas as vantagens, o Civic Híbrido terá que enfrentar a concorrência acirrada no mercado. Na categoria de sedãs médios, o modelo está na 9ª posição em vendas, com 475 unidades comercializadas em 2023, em um segmento dominado pelo Toyota Corolla. Mesmo com seu preço mais elevado em comparação com o líder de vendas, o Civic tem o potencial de conquistar consumidores que buscam um carro japonês, desejam explorar novas tecnologias e estão dispostos a pagar mais pelo conforto e economia de combustível que um híbrido oferece.

Com suas características distintas, o retorno do Honda Civic Híbrido ao mercado brasileiro representa uma opção interessante para os consumidores que buscam um veículo eficiente, tecnológico e que contribua para a preservação do meio ambiente. A expectativa é que o modelo conquiste seu espaço entre os sedãs médios e atraia um público exigente e consciente de suas escolhas. A concorrência será acirrada, mas o Civic Híbrido tem os atributos necessários para se destacar no segmento.

Fonte: Honda Civic híbrido supera os R$ 250 mil, mas eficiência e potência compensam a ‘pancada no bolso’ – Fotos

PR elimina isenção de IPVA para carros elétricos e impacta na arrecadação estadual

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O Governo do Paraná surpreendeu os proprietários de veículos elétricos no estado ao anunciar o fim da isenção total do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) a partir de 2024. A medida, que vinha beneficiando os donos de carros movidos exclusivamente por motores elétricos desde 2019, pegou muitos de surpresa e gerou polêmica.

De acordo com dados do Governo, a frota atual de veículos elétricos no Paraná é de 6,4 mil, com um valor venal médio de R$ 200 mil cada. Com base nesses números, a Secretaria de Fazenda do Estado do Paraná (Sefa) justificou o fim da isenção alegando que a renúncia fiscal para os cofres públicos seria significativa, chegando perto dos R$ 50 milhões, em média.

A falta de previsão da isenção no orçamento do Estado para 2024, aliada ao aumento do desconto para o pagamento à vista do IPVA, levaram o governo a tomar a decisão de cobrar o imposto dos proprietários de veículos elétricos. Além disso, a frota de veículos elétricos no estado teve um crescimento exponencial, o que foi usado como mais uma justificativa para acabar com o benefício.

A medida causou controvérsia, principalmente entre os donos de carros elétricos, que agora terão que arcar com um custo adicional a partir deste ano. No entanto, vale ressaltar que o Paraná não é o único estado a cobrar o IPVA de veículos elétricos. Em outros estados, as alíquotas variam entre 0,5% e 3% do valor venal, dependendo da legislação local.

Além disso, é importante notar que a isenção do IPVA para veículos elétricos não é uma prática comum em todos os estados do país. Alguns estados oferecem isenções temporárias no primeiro ano de uso do veículo, mas a cobrança do imposto é retomada nos anos seguintes.

Em contrapartida, outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão oferecem isenções totais para veículos elétricos emplacados no estado. Portanto, a questão da isenção do IPVA para veículos elétricos ainda é um tema em debate em várias regiões do Brasil.

Diante dessa realidade, é importante que os proprietários de veículos elétricos estejam cientes das políticas fiscais em seus respectivos estados e estejam preparados para arcar com os custos adicionais, caso seja necessário. Além disso, é fundamental que haja um diálogo entre o governo e a sociedade para encontrar um equilíbrio que promova o uso de veículos elétricos, sem comprometer a arrecadação fiscal do estado.

Fonte: PR acaba com isenção de IPVA para carro elétrico e aumenta arrecadação

O domínio da Toyota no segmento híbrido ameaçado pela ascensão dos chineses: análise de mercado

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Em 2023, o mercado de veículos híbridos teve um grande destaque, com a Toyota liderando as vendas. A dupla Corolla Cross e Corolla sedã foram os modelos mais vendidos, com 21.042 unidades comercializadas. No entanto, a marca japonesa enfrentou uma forte concorrência de outras fabricantes, como GWM, Caoa Chery e BYD.

O modelo Haval H6, da GWM, foi o híbrido mais vendido em dezembro de 2023, representando uma ameaça para a liderança da Toyota. Ao longo do ano, a competição acirrada resultou em um ranking de marcas e modelos, com a Toyota mantendo a posição de destaque, mas com uma concorrência cada vez mais desafiadora.

Apesar da ameaça representada pelo Haval H6, o Toyota Corolla Cross foi o modelo híbrido mais vendido ao longo do ano, com 12.115 unidades comercializadas. No ranking de modelos, o Haval H6 ficou em segundo lugar, seguido pelo Toyota Corolla e pelo BYD Song Plus.

Esses números demonstram a crescente demanda por veículos híbridos no mercado brasileiro, refletindo o interesse dos consumidores em opções mais sustentáveis e econômicas. A competição entre as marcas também impulsiona a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias para veículos híbridos, beneficiando os consumidores com uma maior variedade de opções no mercado.

Com a popularidade crescente dos híbridos, é provável que o mercado continue a evoluir e oferecer novas oportunidades para fabricantes e consumidores. A competição saudável entre as marcas impulsiona a qualidade e a oferta de modelos híbridos, trazendo benefícios para todos os envolvidos.

Em suma, o ano de 2023 foi marcado por um forte desempenho no mercado de veículos híbridos, com a Toyota liderando as vendas, mas enfrentando uma concorrência cada vez mais acirrada. Essa competição estimula a inovação e beneficia os consumidores com uma maior diversidade de opções de veículos sustentáveis.

Fonte: No segmento híbrido, Toyota foi líder, mas sob uma aproximação ameaçadora dos chineses – Portal IN – Pompeu Vasconcelos

Por que o carro autônomo enfrenta desafios e estagnou: uma análise completa

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A evolução da tecnologia automotiva tem sido constante ao longo dos anos, com as montadoras buscando aprimorar cada vez mais os sistemas de assistência ao motorista. A Volvo, por exemplo, é uma das marcas que tem investido em inovações nesse sentido, como a incorporação da função de frenagem automática em caso de abandono da direção pelo condutor.

Inicialmente, se o motorista abandonasse a direção, o sistema parava de funcionar. Porém, com o lançamento do renovado XC60, uma nova função foi incorporada: em vez de desativar o recurso, o sistema agora é capaz de aplicar frenagem até o carro parar, caso identifique que o condutor está incapacitado por razões como um mal súbito, por exemplo.

Outra montadora que tem investido em sistemas semiautônomos de condução é a BMW, com o lançamento do i7, que traz realidade aumentada, com projeção de imagens no painel de instrumentos. Enquanto os modelos da Tesla, embora vendidos no Brasil apenas por importadores independentes, também apresentam avanços significativos, sendo capazes, por exemplo, de mudar de faixa sem interferência.

No entanto, apesar dos avanços individuais em tecnologias de assistência, com destaque para o sistema Autopilot da Tesla, a automatização ainda se encontra no nível 2 em carros de série, e não alcançou o nível 3, que permitiria ao veículo rodar autonomamente ao menos em algumas condições, como em estradas.

Em relação a isso, uma marca alemã que investe bastante no sistema de condução semiautônoma destacou que houve evolução em termos de precisão, mas ainda não atingiu o nível 3 de automação.

Diante desse cenário, cabe destacar a importância de avançar com responsabilidade no desenvolvimento dessas tecnologias, garantindo a segurança dos motoristas e demais usuários das vias. A automação veicular promete revolucionar a forma como nos deslocamos, mas é fundamental que os sistemas sejam confiáveis e eficazes, de modo a reduzir o risco de acidentes e garantir uma experiência de condução mais segura para todos.

Fonte: Por que o carro autônomo já foi sensação, mas parou no tempo

Vendas de Carros Elétricos e Híbridos Alcançam Recorde no Brasil em 2023: O Fenômeno Sustentável do Mercado Automotivo

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O mercado de carros elétricos e híbridos no Brasil tem se expandido de forma significativa nos últimos anos, e os números de 2023 confirmam esse crescimento surpreendente. Com um total de 93.927 emplacamentos, houve um aumento de 91% em relação ao ano anterior, superando todas as previsões feitas anteriormente. Esse sucesso é um reflexo da demanda crescente por veículos mais sustentáveis e eficientes.

No mês de dezembro, em particular, foram registrados 16.279 emplacamentos de veículos leves eletrificados, quase o triplo das vendas de dezembro de 2022. Essa alta de 191% em comparação ao ano anterior representa um marco na história do mercado de veículos eletrificados no Brasil e mostra que os consumidores estão cada vez mais interessados nessa tecnologia.

Os carros híbridos plug-in, que permitem a recarga externa das baterias, representaram 56% das vendas de veículos leves eletrificados em 2023, com 52.359 unidades. Esse número superou as vendas dos híbridos convencionais a gasolina e flex, que dominavam o segmento até 2022 e somaram 41.568 emplacamentos no último ano.

O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos, aponta que o aumento do imposto de importação de veículos elétricos e híbridos a partir de janeiro de 2024 estimulou uma antecipação das vendas no último bimestre de 2023. Além disso, o lançamento do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) pelo governo federal para o setor automotivo contribui para o amadurecimento desse mercado, incentivando as empresas a investirem em veículos leves, assim como em ônibus, caminhões e infraestrutura de recarga elétrica.

Apesar do aumento da carga tributária sobre os veículos elétricos e híbridos importados, a tendência de crescimento do mercado se mantém. A ABVE acredita que o mercado continuará a surpreender em 2024, mesmo diante das novas alíquotas de imposto de importação. Esse otimismo reflete a confiança no potencial do mercado de veículos eletrificados no Brasil.

Em relação às marcas e modelos mais vendidos, a Toyota se destacou como a líder de vendas de veículos eletrificados em 2023, com 21.042 unidades comercializadas. A BYD e a Caoa Chery também conquistaram posições de destaque, evidenciando a presença das montadoras chinesas nesse mercado crescente. No que diz respeito aos modelos, o SUV Corolla Cross Hybrid foi o mais vendido, seguido pelo GWM Haval H6 e o sedã Corolla Hybrid.

O mercado de carros elétricos e híbridos no Brasil está passando por um momento de evolução e crescimento, com números que surpreendem e refletem a mudança de mentalidade dos consumidores em relação à mobilidade sustentável. O futuro é promissor para esse segmento, e as expectativas para os próximos anos são de continuar surpreendendo com o potencial desse mercado em expansão.

Fonte: Carros elétricos e híbridos batem recorde de vendas no Brasil em 2023

Quatro jovens mortos em acidente de carro elétrico BMW: Entenda as precauções necessárias para evitar a intoxicação

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O Uso de Dois Pesos e Duas Medidas na Abordagem de Carros Elétricos e a Segurança dos Usuários

Com a crescente preocupação em relação às emissões de gases poluentes e o impacto ambiental, o mercado de carros elétricos tem ganhado destaque nos últimos anos. No entanto, é preocupante perceber a disparidade de tratamento em relação à segurança desses veículos em comparação aos carros movidos a combustão.

Recentemente, um trágico acidente chocou o país, no qual quatro jovens perderam suas vidas dentro de um BMW topo de linha do ano de 2022, em Balneário Camboriú (SC), devido à intoxicação por monóxido de carbono. A alteração indevida no sistema de escape do veículo, realizada em uma oficina independente, foi a causa desse desfecho lamentável e abominável.

O que chama a atenção é a reação da sociedade e da imprensa diante desse incidente. De forma surpreendente, o caso foi tratado como uma simples fatalidade, quase casualidade. Em nenhum momento, questionou-se o fato das mortes terem ocorrido em decorrência de um veículo movido a combustão. Se as circunstâncias do acidente envolvessem um carro elétrico, a reação seria completamente distinta.

Haveria uma verdadeira histeria coletiva, exigência de novas leis e regras para veículos elétricos, investigações, cobranças por responsabilidades e publicações massivas nas redes sociais. A fabricante do veículo elétrico seria convocada a prestar esclarecimentos e se exigiria o desenvolvimento de novas tecnologias para evitar que o incidente se repetisse. No entanto, por se tratar de um carro a combustão, nada disso foi observado.

O fato é que, em pleno 2024, veículos que custam milhares de reais e são considerados de alta qualidade ainda apresentam riscos tão significativos para seus usuários, mesmo que decorrentes de alterações indevidas. Como é possível que a sociedade aceite passivamente esse cenário?

A realidade é que, se os quatro jovens estivessem dentro de um carro elétrico, estariam vivos hoje. Isso porque os veículos elétricos utilizam uma tecnologia de propulsão mais responsável, sem emissão de gases tóxicos ou poluentes pelo escapamento. No entanto, essa verdade parece ser ignorada e tratada de forma sepulcral.

É fundamental que a segurança dos usuários seja uma preocupação central, independentemente do tipo de propulsão do veículo. A abordagem diferenciada e complacente diante de incidentes envolvendo carros a combustão em comparação aos elétricos não condiz com a importância da segurança viária e ambiental. Afinal, a vida dos usuários está em jogo e a responsabilidade das fabricantes e oficinas independentes deve ser cobrada de forma igualitária.

Em um contexto de transição para veículos mais sustentáveis, é crucial que a segurança, tanto dos ocupantes quanto do meio ambiente, seja priorizada de maneira consistente. Afinal, a adoção de veículos elétricos deve representar um avanço em todos os aspectos, incluindo a segurança e a preservação do meio ambiente.

Fonte: Quatro jovens mortos intoxicados em um BMW e o carro eltrico

Venda de veículos elétricos e híbridos dispara 91% no Brasil: Confira o ranking completo

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As vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil tiveram um crescimento significativo em 2023, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O aumento foi de 91% em comparação com o ano anterior, com um total de 93.927 emplacamentos em 2023, em comparação com 49.245 em 2022.

O mês de dezembro de 2023 foi especialmente promissor, com a venda de 16.279 veículos elétricos, quase três vezes mais do que as 5.587 unidades vendidas no mesmo período de 2022, o que representou um recorde mensal na série histórica da ABVE Data.

Uma das principais mudanças observadas em 2023 foi o fato de que os veículos elétricos plug-in ultrapassaram os híbridos em vendas. Os veículos 100% elétricos representaram 56% das vendas, totalizando 52.359 unidades, enquanto os híbridos a gasolina e flex somaram 41.568 unidades no ano.

Em dezembro, os veículos plug-in representaram 70% das vendas totais de veículos eletrificados, com 11.371 unidades de um total de 16.279 vendidos, impulsionados pelo lançamento de novos modelos por empresas como BYD e GWM.

Dentre as montadoras que comercializaram veículos elétricos plug-in e híbridos no Brasil em 2023, ao menos 20 foram identificadas pelo levantamento da ABVE. A Toyota liderou a lista com a venda de 21 mil carros, seguida pela BYD, que vendeu 17,9 mil unidades. Os modelos mais vendidos foram o Toyota CCross XRX Hybrid e o BYD Song Plus GS, ambos com preços a partir de R$ 190 mil e R$ 230 mil, respectivamente.

O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, atribuiu o excelente desempenho de 2023 a diversos fatores, incluindo o anúncio do aumento do imposto de importação de veículos elétricos e híbridos a partir de janeiro, o que teria provocado uma antecipação das vendas no último bimestre do ano. Ele também destacou a confiança e preferência crescente dos consumidores pelas novas tecnologias como um dos principais motivos para esse resultado.

Bastos também expressou otimismo em relação ao futuro do mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil, especialmente com o lançamento do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação). Ele acredita que o programa vai permitir o amadurecimento do setor, possibilitando que as empresas preparem com mais clareza seus planos de investimento, tanto para veículos leves quanto para veículos pesados, como ônibus e caminhões, além da infraestrutura de recarga elétrica.

Apesar do aumento da carga tributária sobre os veículos elétricos e híbridos importados, Bastos prevê que a tendência de crescimento do mercado se manterá. Com um ambiente propício, que inclui programas de incentivo e uma demanda crescente por veículos mais sustentáveis, o futuro do mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil parece promissor.

Em resumo, o ano de 2023 foi marcado por um crescimento expressivo nas vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil, com a preferência dos consumidores pelas novas tecnologias e o lançamento de programas de incentivo contribuindo para esse cenário positivo. O mercado promissor impulsiona as montadoras e empresas do setor a continuarem investindo em inovação e infraestrutura, visando atender à crescente demanda por veículos mais sustentáveis e eficientes.

Fonte: Venda de veículos elétricos e híbridos cresce 91% no Brasil; veja ranking

Xiaomi lança carro elétrico para competir com a Tesla: Conheça o novo concorrente no mercado de veículos elétricos

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A fabricante chinesa de dispositivos eletrônicos, Xiaomi, revelou recentemente seu primeiro carro elétrico, marcando uma nova incursão da empresa em um mercado altamente competitivo. O novo veículo, chamado SU7, foi apresentado em um evento em Pequim, na China, pelo CEO e cofundador da Xiaomi, Lei Jun. Durante o evento, Lei Jun expressou suas ambições de tornar a Xiaomi uma importante montadora global em um período de 15 a 20 anos e de competir com empresas líderes do setor, como a Tesla.

O SU7, que significa Speed Ultra, promete ser um veículo revolucionário, com um alcance de até 800 quilômetros com uma única carga, cores exclusivas e uma velocidade máxima de 265 quilômetros por hora. O sedan de cinco lugares será movido por baterias das líderes do mercado chinês Contemporary Amperex Technology e BYD, dependendo se possui configuração de motor único ou duplo.

A incursão da Xiaomi no mercado de veículos elétricos representa um investimento significativo de 10 bilhões de dólares por parte de Lei Jun, que acredita que sua empresa pode revolucionar o setor de transporte da mesma forma que fez com os smartphones há uma década. Lei Jun demonstrou confiança em sua “aposta empreendedora final”, afirmando que a Xiaomi está determinada a produzir um carro tão bom quanto os da Porsche e Tesla.

No entanto, a Xiaomi enfrenta desafios significativos no mercado de veículos elétricos. Pequim tem limitado as licenças de fabricação para novos nomes no mercado, o que significa que a Xiaomi precisa se associar à estatal Beijing Automotive Group para produzir seus veículos elétricos. Além disso, os subsídios estatais que reembolsavam consumidores com até 60 mil yuanes para a compra de um veículo elétrico acabaram em 2022. A Xiaomi também enfrenta uma concorrência acirrada em um mercado que já possui centenas de modelos de dezenas de marcas.

Lei Jun já afirmou que a Xiaomi pretende que o SU7 rivalize em desempenho com o Porsche Taycan Turbo e em características tecnológicas com o Tesla Model S. Ainda não foi revelado o preço do SU7, mas Lei Jun deu a entender que não será tão acessível quanto alguns especularam nas redes sociais. No entanto, ele ressaltou que o carro é destinado a pessoas que têm afinidade com tecnologia, desempenho e “bom gosto”.

A incursão da Xiaomi no mercado de veículos elétricos marca uma mudança significativa para a empresa, que anteriormente era conhecida por produzir smartphones baratos. Com as vendas de smartphones estagnadas e um mercado global cada vez mais saturado, a Xiaomi busca desafiar não apenas outros fabricantes de veículos elétricos, mas também novos concorrentes como a Huawei.

Em suma, a revelação do primeiro carro elétrico da Xiaomi representa um passo ambicioso para a empresa, que busca competir com gigantes do setor automotivo. No entanto, a Xiaomi enfrenta desafios significativos em um mercado altamente competitivo e regulamentado. Será interessante observar como a empresa se sai nesse novo empreendimento e como o SU7 será recebido pelos consumidores.

Fonte: Xiaomi lança carro elétrico para competir com a Tesla

Conheça os 58 carros híbridos novos à venda no Brasil em 2023: Guia completo de modelos elétricos e híbridos

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Mais do que uma tendência mundial, os carros híbridos representam uma realidade crescente no Brasil. Mesmo com a popularidade dos carros elétricos em alta, os híbridos ainda são os responsáveis por grande parte das vendas no país. De acordo com a Autoesporte, em 2023, 19 fabricantes oferecem 58 carro híbridos diferentes à venda no Brasil.

A Audi, por exemplo, possui 6 carros com conjunto híbrido à venda no país, sendo apenas o Q5 plug-in. A BYD, por sua vez, oferece o SUV médio Song Plus com motor a combustão, mas já divulgou planos de produzir híbridos flex nos próximos anos. A BMW, com quatro carros híbridos, todos com sistema plug-in, busca representar com excelência a tendência elétrica no Brasil. A Caoa Chery, com planos de produzir SUVs eletrificados no país, já oferece quatro opções de híbridos.

A Ford, por sua vez, lançou o primeiro carro híbrido do Brasil em 2010, com o Fusion Hybrid, mas ainda mantém a opção híbrida da Maverick. A GWM chegou ao Brasil apostando nos carros híbridos e já oferece dois modelos. A Honda, com a chegada da próxima geração do CR-V em 2024, deve aumentar sua linha de carros híbridos. A Hyundai, com uma participação modesta no mercado de híbridos e elétricos, possui o Ioniq e o Kona disponíveis.

A Jeep, com a expectativa dos modelos híbridos plug-in, está desenvolvendo um motor híbrido flex, que deve chegar às lojas nos próximos anos. A JLR, vendendo pouco mais de 4 mil veículos no Brasil em 2023, oferece novos modelos eletrificados e cada vez mais carros híbridos. A Kia tem três carros híbridos disponíveis no mercado brasileiro, mas nenhum com tecnologia plug-in. A Lexus, marca de luxo da Toyota, oferece apenas carros híbridos no Brasil com três SUVs e um sedã disponíveis. Por fim, a Mercedes-Benz, com praticamente todo o catálogo de veículos a combustão eletrificado, não oferece nenhuma opção recarregável.

Portanto, é visível que a tendência híbrida, seja ela plena, plug-in, ou leve, é cada vez mais presente no mercado automobilístico brasileiro. Com as fabricantes investindo cada vez mais em carros eletrificados, é possível afirmar que os híbridos estão ganhando força no país, mesmo com a popularidade crescente dos carros elétricos. A variedade e a disponibilidade desses modelos no mercado mostram que a preferência por carros mais sustentáveis e econômicos está aumentando, colocando os híbridos como uma ótima alternativa para os consumidores brasileiros.

Fonte: Conheça os 58 carros híbridos novos à venda no Brasil em 2023 | Elétricos e Híbridos

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