Nos dias atuais, a busca por carros mais eficientes e menos poluentes tem levado as montadoras a repensarem suas estratégias e investirem cada vez mais em veículos híbridos e elétricos. O mais recente exemplo dessa tendência é o novo Toyota Camry, que perdeu suas opções puramente a combustão para se tornar apenas híbrido, inclusive com tração integral.

O sedã, que já ocupava uma posição de destaque entre os consumidores nos Estados Unidos, passará por uma grande transformação em sua linha 2025. Com a eliminação da versão com motor V6 e da versão básica a combustão com motor de quatro cilindros, o Camry agora oferecerá apenas opções híbridas. Essa mudança vem em consonância com a crescente demanda por veículos mais sustentáveis e eficientes, e a Toyota não está poupando esforços para atender a essas expectativas.

As versões híbridas do novo Toyota Camry serão equipadas com um motor 2.5, atrelado a dois motores elétricos, totalizando 228 cv. Além disso, uma grande novidade é a introdução de uma versão com tração integral, que contará com um terceiro motor elétrico para acionar o eixo traseiro, aumentando a potência total combinada para 235 cv. Essas mudanças mecânicas visam proporcionar um desempenho mais eficiente e versátil, atendendo às necessidades dos consumidores modernos.

Além das atualizações na mecânica, o Toyota Camry também passará por mudanças visuais significativas. Faróis, grade, e logotipo foram reformulados, conferindo ao sedã um visual mais moderno e arrojado. Opções de design mais ousadas, como as versões SE e XSE, e uma grande variedade de equipamentos de série, como ar-condicionado de duas zonas, carregador de telefone sem fio, quadro de instrumentos digital e central multimídia, reforçam o apelo do novo Camry para os consumidores.

A segurança também é uma prioridade para a Toyota, e o novo Camry estará equipado com o pacote Toyota Safety Sense em todas as versões, incluindo recursos como frenagem autônoma de emergência, monitoramento de ponto cego e controle de cruzeiro adaptativo, garantindo a proteção dos ocupantes e de outros usuários da estrada.

Embora os preços para o novo Toyota Camry nos Estados Unidos ainda não tenham sido divulgados, é esperado que o veículo seja mais caro do que a versão híbrida da geração anterior. O lançamento está programado para o segundo trimestre de 2024, e a expectativa é que o veículo conquiste ainda mais admiradores, uma vez que atende às demandas de um mercado cada vez mais consciente e preocupado com o meio ambiente.

Assim, fica evidente que o Toyota Camry, mesmo após anos de presença no mercado, continua passando por transformações significativas para se manter relevante e em sintonia com as demandas e expectativas dos consumidores modernos. Com um enfoque na eficiência, sustentabilidade e inovação, o sedã promete reforçar sua posição no mercado automotivo e conquistar ainda mais admiradores.

Fonte: Toyota Camry perde V6 para ser apenas híbrido, até com tração integral

A mobilidade elétrica está mudando a forma como nos deslocamos e, além disso, está provocando mudanças significativas em diversos aspectos da sociedade. Mais do que apenas uma mudança de combustível, a transição para veículos elétricos está se tornando um catalisador poderoso para transformações em larga escala, especialmente no que diz respeito aos critérios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança).

Do ponto de vista ambiental, a mobilidade elétrica representa um divisor de águas. Ao substituir os veículos movidos a combustão, os veículos elétricos contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a melhoria da qualidade do ar nas áreas urbanas. Além disso, a adoção generalizada de modelos elétricos impulsiona a demanda por fontes de energia limpa, como a solar e a eólica, fortalecendo assim a infraestrutura sustentável.

No aspecto social, a transição para a mobilidade elétrica influencia diretamente as comunidades. A produção e manutenção de veículos elétricos criam novas oportunidades de emprego em setores relacionados, como a fabricação de baterias e a infraestrutura de carregamento. Além disso, a redução da poluição sonora proveniente de motores a combustão beneficia a qualidade de vida das populações urbanas, promovendo um ambiente mais saudável.

Quanto à governança, a mobilidade elétrica está intrinsecamente ligada a políticas e regulamentações. Governos e empresas estão cada vez mais alinhados com objetivos de sustentabilidade, implementando incentivos fiscais e regulamentações favoráveis aos veículos elétricos. A transparência e a responsabilidade na cadeia de suprimentos de baterias e componentes também se tornam critérios-chave de governança.

A eletrificação de frotas tem ganhado destaque no mundo corporativo, não apenas por seus benefícios econômicos, mas também por seu impacto significativo nos critérios das empresas. A substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis por modelos elétricos contribui diretamente para a diminuição das emissões de gases e a melhoria da qualidade do ar. O crescimento da frota elétrica também impacta a busca por fontes de energia limpa e renovável, alinhando as empresas com práticas mais sustentáveis.

Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) e o Climate Watch (CAIT) – Country Greenhouse Gas Emissions Data, 13% das emissões de CO2 mundiais são provenientes de transportes, sendo 91% do modelo rodoviário.

A implementação bem-sucedida de frotas elétricas requer uma abordagem transparente e eficaz na gestão, alinhada com princípios de responsabilidade corporativa. Além disso, as empresas que adotam modelos elétricos estão muitas vezes sujeitas a regulamentações e políticas governamentais que promovem a sustentabilidade e a redução das emissões de carbono.

Um estudo realizado pela Boston Consulting Group aponta que em sete anos, em 2030, a frota de veículos PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle, veículo elétrico plugável) e BEV (Battery Electric Vehicle, veículo elétrico a bateria) deverá aumentar 160 vezes, passando das 31 mil unidades para 507 mil. O estudo prevê que haverá a necessidade de investimentos de R$14 bilhões no mercado de infraestrutura de carregamento para mobilidade elétrica até 2035.

A transição para frotas eletrificadas não é apenas uma escolha tecnológica, mas uma decisão estratégica que molda a posição de uma empresa no contexto ESG. Ao abordar desafios ambientais, promover benefícios sociais e alinhar-se a boas práticas de governança, as empresas que investem em modelos elétricos estão não apenas impulsionando sua eficiência operacional, mas também construindo um legado de responsabilidade ambiental e social. Neste sentido, os veículos elétricos emergem como um pilar fundamental na construção de um futuro mais sustentável e equitativo.

Em resumo, a mobilidade elétrica não é somente uma mudança de combustível, mas sim um elemento catalisador para transformações significativas nos critérios ESG. A transição para veículos elétricos impacta cada um desses pilares, influenciando de forma positiva o meio ambiente, as comunidades e a governança empresarial. É fundamental que as empresas estejam atentas a essas mudanças e busquem adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis. A mobilidade elétrica é um caminho promissor para um futuro mais equilibrado e sustentável para todos.

Fonte: Mobilidade elétrica e seu impacto no ESG

O mercado automobilístico está cada vez mais diversificado, com modelos híbridos e elétricos ganhando espaço entre os consumidores. No Espírito Santo, o Haval H6, da montadora chinesa GWM, tem se destacado, superando as vendas de modelos tradicionais e conquistando o público capixaba.

De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Haval H6 vendeu 1.450 unidades em outubro no Brasil, superando o Toyota Corolla Cross, e somando 218 emplacamentos no Espírito Santo em um período de seis meses. A performance do modelo no estado tem sido comemorada pelo diretor da GW Lider, Bruno Conti, que ressalta o interesse do capixaba pelas novas tecnologias e pelo conhecimento acerca dos veículos eletrificados.

Conti destaca que a tecnologia embarcada, a autonomia, a performance e a potência do motor, além do espaço interno e o acabamento, são pontos que têm contribuído para o sucesso do Haval H6 no Estado. Além disso, ele afirma que a concessionária vem recebendo tanto veículos com motor a combustão quanto modelos eletrificados na troca, indicando que o capixaba está cada vez mais inserido na era dos veículos elétricos e híbridos.

Além do Haval H6, a GWM também está apostando no mercado capixaba com o lançamento do modelo 100% elétrico Ora 03. Durante a fase de pré-venda, a montadora já comercializou 30 unidades no Espírito Santo, e a expectativa é de que esse número cresça com a chegada do modelo nas revendas. Assim como o Haval H6, o Ora 03 promete oferecer especificações técnicas superiores em relação à concorrência, o que tende a surpreender os consumidores capixabas.

No mesmo contexto, as concessionárias do Espírito Santo estão aproveitando o mês de novembro para lançar promoções antecipando a Black Friday. A Tai Motors (Hyundai), por exemplo, está oferecendo cash bônus de até R$ 10 mil, taxas a partir de zero em até 24 vezes e até R$ 7 mil de bônus na supervalorização do usado. Além disso, descontos de até 20% em acessórios e ofertas especiais para diversos modelos da marca.

A campanha Black Novembro Kurumá traz condições especiais para seminovos selecionados, como bônus na avaliação de R$ 5 mil, entrada facilitada em 10 vezes sem juros e primeira parcela para depois do carnaval. Já a Vitória Motors Mercedes-Benz está promovendo eventos de lançamento de modelos 100% elétricos, como o EQE 300 SUV AMG 2024 e o EQS 450+ SUV.

Diante desse cenário, fica claro que o mercado automobilístico no Espírito Santo está cada vez mais voltado para a inovação e a sustentabilidade. Com a crescente demanda por veículos híbridos e elétricos, as concessionárias estão se adaptando e oferecendo condições especiais para atender às necessidades dos consumidores. Esse movimento evidencia a tendência de crescimento dos veículos eletrificados no estado e a abertura do mercado para modelos inovadores e mais sustentáveis.

Fonte: Haval H6 é o SUV híbrido mais vendido no ES

A Mazda está trazendo uma nova opção eletrizante para o mercado automóvel português, com o lançamento do novo Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV. Este modelo híbrido plug-in combina tecnologia de ponta, design inovador e sustentabilidade, oferecendo aos consumidores uma opção versátil e ecologicamente correta.

Equipado com uma bateria de 17,8 kWh e um motor rotativo de 830 cc que funciona exclusivamente como gerador, o Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV oferece uma experiência de condução totalmente elétrica, com uma autonomia de 85 quilômetros. Além disso, sua autonomia total é superior a 600 km, mantendo as emissões de CO2 a apenas 21 g/km (em ciclo WLTP), o que o torna uma excelente opção para aqueles que buscam reduzir sua pegada de carbono.

Além da tecnologia avançada, o Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV também se destaca pelo design e conforto. Disponível em quatro níveis de equipamento, a versão “Edition R” oferece um habitáculo repleto de inovações e materiais de alta qualidade, incluindo cortiça de origem portuguesa, destacando o compromisso da Mazda com a sustentabilidade.

Em termos de preços, o Mazda MX-30 está disponível a partir de 40 927 € na versão Prime-Line, com a variante Exclusive-Line disponível por 41 887 €. A versão Advantage apresenta-se em quatro configurações, com preços entre 42 177 € e 42 427 €. Já a versão exclusiva MX-30 e-Skyativ R-EV Edition R tem um PVP de 46 427 €, mas oferece tecnologia Adaptive LED Headlights (ALH) e um tejadilho de abrir elétrico (TAE), entre outras regalias.

Com uma gama de preços que varia de acordo com o nível de equipamento, o Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV oferece uma escolha ajustada às necessidades e preferências de cada cliente, tornando-se assim uma opção atraente para quem procura entrar no mundo dos veículos elétricos sem comprometer a qualidade e o desempenho.

Em resumo, o novo Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV traz uma nova opção eletrizante para o mercado automóvel português, combinando tecnologia avançada, design inovador e sustentabilidade. Com sua autonomia elétrica, baixas emissões de carbono e variedade de equipamentos, este modelo promete ser uma excelente opção para os consumidores preocupados com o meio ambiente e em busca de uma experiência de condução premium.

Fonte: Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV: novo carro elétrico chega a Portugal

A importância da nuvem híbrida e do edge computing para a computação empresarial

Nos últimos anos, a computação em nuvem tornou-se uma das principais ferramentas para impulsionar a transformação digital nas empresas. Com a crescente demanda por armazenamento e processamento de dados, surgiram diferentes modelos de nuvem para atender às necessidades específicas de cada organização. Entre eles, a nuvem híbrida e o edge computing se destacam como soluções que oferecem maior flexibilidade e desempenho.

O exemplo clássico de como os projetos de carro autônomo armazenam os dados computacionais e os fazem conversar entre si serve bem para ilustrar o modelo de nuvem que mais vem sendo usado no momento. Apesar de um veículo estar conectado à rede, sua circulação e sua frenagem sem motorista são controladas por informações processadas essencialmente em sensores embarcados no próprio meio de transporte. Grandes empresas em geral que operam com máquinas equipadas com dezenas de sensores, por onde trafega uma quantidade massiva de dados localmente, também se valem do mesmo expediente.

A nuvem híbrida se destaca por oferecer maior liberdade à estrutura de desenvolvimento e programação da empresa. Ela permite que se mescle um ou mais provedores externos para que se façam operações de forma privada, exatamente como ocorre nos carros autônomos. O tratamento dos dados feitos apenas com o que é colhido pelos sensores, sem acesso à nuvem, é o chamado modelo de computação de borda, ou edge computing. Para aplicações mais críticas ou que necessitem de maior velocidade e menor latência dos dados, o investimento em uma estrutura edge é fundamental.

Como o próprio nome diz, nas chamadas clouds híbridas, os dados normalmente mais sensíveis, como os relacionados a informações financeiras, podem ainda ficar armazenados e mais protegidos em data centers internos das corporações. Isso ajuda a atender às rígidas normas de proteção de dados, além de oferecer maior controle e privacidade sobre as informações sensíveis.

O avanço da tecnologia de nuvem e a importância estratégica da computação em nuvem nas empresas têm levado os profissionais de TI a assumir papéis cada vez mais estratégicos nas organizações. Com o crescimento da necessidade de avançar na digitalização, os profissionais de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nas tomadas de decisão estratégicas das corporações.

No entanto, a escolha do modelo de nuvem mais adequado para uma empresa não é uma tarefa simples. Cada grupo ou tipo de negócio pode ter necessidades específicas, e é preciso entender que as demandas mudam ao longo do tempo. Não existe uma receita de bolo única, e é fundamental avaliar as necessidades de cada empresa para identificar a melhor solução de nuvem para atender a seus requisitos.

Os principais provedores de nuvem do mercado atualmente incluem AWS (Amazon), Google Cloud, Azure (Microsoft), IBM Cloud, Oracle, Red Hat, AliBaba Cloud, Rackspace e Lenovo Storage. Contar com operações em mais de um provedor de nuvem é uma estratégia que vem ganhando força, permitindo maior flexibilidade e agilidade. Esse modelo, conhecido como solução multicloud, oferece formas acessíveis de visualização e gestão inteligente dos recursos, além de uma camada extra de segurança para os dados sensíveis das empresas.

Em tempos de crescente digitalização e necessidade de processamento e armazenamento de grande quantidade de dados, as soluções de nuvem híbrida e edge computing se destacam como ferramentas essenciais para impulsionar a transformação digital das empresas. A escolha e implementação dessas soluções exigem um planejamento cuidadoso e uma avaliação detalhada das necessidades de cada empresa, mas podem trazer benefícios significativos em termos de desempenho, segurança e flexibilidade.

Fonte: Modelo híbrido de armazenamento ganha terreno

O Hyundai Kona: um carro defasado e caro

O Hyundai Kona, importado pela Grupo Caoa, é um crossover que está defasado em relação ao novo modelo disponível no exterior. Além disso, o preço do carro não ajuda, chegando a R$ 219.990, apesar de ter sofrido um corte de R$ 70.000. O surgimento de marcas chinesas oferecendo modelos elétricos a preços mais acessíveis no mercado brasileiro também tem impactado a situação do Hyundai Kona.

Apesar disso, o veículo ainda apresenta características positivas. Com seus 4.205 mm de comprimento, é fácil encontrar vagas para estacionar. Os 2.600 mm de entre-eixos garantem um bom espaço para as pernas, porém passageiros mais altos atrás podem ter dificuldades com o espaço para a cabeça. O volante do Hyundai Kona é semelhante ao do HB20 e a central multimídia de 10,25 pol. é a mesma do Creta. No entanto, o espaço para bagagem poderia ser maior do que os 332 litros oferecidos.

As acelerações do veículo são razoáveis, mas com uma potência de apenas 136 cv, não chegam a ser empolgantes, com uma velocidade de 0 a 100 km/h em 9,9 s. A Hyundai optou por uma bateria de menor capacidade (39,2 kW·h) para diminuir a massa do carro e conseguir uma recarga mais rápida (47 minutos em carregador de 50 kW). No entanto, essa escolha limita o alcance médio a apenas 252 km (padrão Inmetro).

Além das questões relacionadas ao veículo, o artigo também aborda o veto parcial ao Marco de Garantias, que tem tido impactos no mercado de automóveis. A evolução esperada com o novo Marco Legal de Garantias acabou praticamente eliminada devido ao veto do presidente da República no ponto essencial: a retomada do bem financiado e não pago por meio de processo extrajudicial.

Atualmente, apenas 20% do total de unidades financiadas em inadimplência voltam para os credores, o que tem impactado os consumidores que enfrentam restrições na aprovação de fichas cadastrais. Além disso, a falta de visão em relação a esse tema tem anulado a tendência natural de diminuir as taxas de juros do Crédito Direto ao Consumidor, caso fosse possível tornar mais ágil a retomada do bem.

O Congresso ainda pode derrubar o veto presidencial, mas isso depende de negociações políticas.

A situação do Hyundai Kona e as questões relacionadas ao mercado de automóveis apontam para desafios e oportunidades no setor. Enquanto o veículo apresenta características positivas de dirigibilidade, o preço e a defasagem em relação ao modelo internacional têm sido fatores limitantes. Em relação à legislação, os impactos do veto ao Marco de Garantias evidenciam a importância de uma análise mais consistente e alinhada com as necessidades do mercado para impulsionar o setor automotivo no Brasil.

Fonte: Com preço ainda alto, Hyundai Kona é um bom elétrico

O acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté e a Volkswagen, válido até 2028, foi confirmado recentemente. O comunicado confirma a produção de um conjunto híbrido flex no Brasil, algo que já havia sido antecipado pelo Jornal do Carro em 2021. A novidade é que o conjunto eletrificado terá o motor 1.5 TSI no lugar do atual 1.4 turboflex, que será aposentado.

O site oficial do Sindicato afirmou que o acordo garante antecipação de investimentos e manutenção dos empregos, proporcionando previsibilidade tanto para a empresa quanto para os trabalhadores. O investimento negociado para a produção do motor 1.5 híbrido-flex EVO2 e o credenciamento para fabricação de componentes do motor híbrido garantirá o futuro da fábrica, visto que o motor EA 211 atual tem prazo de validade devido às normas de emissão de poluentes.

O novo motor 1.5 TSI é uma evolução do 1.4 turboflex, oferecendo 150 cv e 25,5 mkgf de torque. Mais moderno, o propulsor possui turbo e sistemas como geometria variável e desativação de cilindros, que visam poupar combustível. Além disso, pode atuar como híbrido, híbrido plug-in ou híbrido-leve. A Volkswagen do Brasil continuará investindo em motores com combustão interna, em vez de rumar para a eletrificação, devido à falta de infraestrutura e de incentivos do governo.

A ideia da VW é substituir o 1.4 turboflex pelo 1.5 TSI híbrido-flex por conta das novas regras do Proconve L8, em vigor a partir de janeiro de 2025. Espera-se que a novidade chegue ao mercado a partir dessa data, provavelmente no Taos 2026.

Em resumo, a parceria entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a Volkswagen assegura investimentos, empregos, e a produção de um motor mais moderno e sustentável, preparando a empresa para atender às regulamentações ambientais futuras. Para mais informações, siga o Jornal do Carro nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades sobre a indústria automotiva.

Fonte: VW terá motor 1.5 TSI e conjunto híbrido flex no Brasil, confirma sindicato

O carro hiperesportivo elétrico Rimac Nevera entrou para o livro Guinness dos recordes. Ele se tornou o automóvel mais rápido do mundo ao atingir a impressionante velocidade de 275,74 km/h, mas andando em marcha ré. O feito foi realizado com o piloto croata Goran Drndak na pista de testes de Papenburg, na Alemanha, e foi registrado em vídeo.

Este recorde que foi quebrado durava 22 anos, sendo que o recorde anterior era de 165,08 km/h, atingido por um britânico em 2001. O Rimac Nevera já era tido como um dos carros mais rápidos do mundo, mantendo uma potência de 1.914 cv, com velocidade máxima de 412 km/h e de 0 a 100 km/h em apenas 1,81 segundo. O modelo possui quatro motores, um em cada roda, o que permite essa incrível velocidade.

Além de quebrar o recorde de velocidade em marcha ré, o Rimac Nevera também bateu 23 recordes de velocidade em um dia, além de fazer a melhor volta de um carro elétrico na pista de Nürburgring Nordschleife, na Alemanha, levando apenas 7 minutos e 0,928 segundos.

Para quem não conhece, a Rimac possui outro modelo de carro elétrico, o Concept One, e também produz motores elétricos e baterias, com clientes como Porsche, Jaguar, Aston Martin e Hyundai. Além disso, a companhia já firmou parceria com a Bugatti para produzir automóveis esportivos.

Com a popularização dos carros elétricos, cada vez mais as pessoas estão interessadas em conhecer as tecnologias mais visadas pelos brasileiros ao adquirir um modelo desta categoria.

O Rimac Nevera representa um marco no mundo dos carros elétricos, mostrando que é possível unir desempenho e sustentabilidade em um único veículo. Com sua performance impressionante, ele desafia a ideia preconcebida de que os carros elétricos são apenas para uso urbano e prova que são capazes de competir em igualdade de condições com modelos movidos a combustão. Este recorde coloca a Rimac em evidência como uma fabricante de carros elétricos de alto desempenho, trazendo uma nova perspectiva para o mercado automotivo. A marca está, sem dúvida, revolucionando a indústria automobilística e mostrando que é possível aliar tecnologia, desempenho e sustentabilidade em um único produto.

Fonte: Carro eltrico bate recorde e entra para o Guinness aps andar a 275km/h em marca r

A discussão sobre qual tipo de veículo é mais sustentável, se os carros elétricos ou os movidos a biocombustíveis e combustíveis fósseis, tem ganhado cada vez mais destaque e polêmica. A ideia de que os carros elétricos poluem menos do que os movidos a combustão tem sido questionada, trazendo à tona a importância de uma análise mais detalhada sobre o impacto ambiental de cada opção.

Recentemente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou que o veículo movido a etanol polui menos que o veículo elétrico no Brasil. Ele destacou a importância do etanol e classificou os veículos elétricos como uma ameaça à indústria nacional. Essas declarações reacenderam o debate sobre a sustentabilidade dos diferentes tipos de propulsores de veículos.

Um estudo publicado pela Stellantis, grupo dono de marcas como Jeep, Peugeot, Fiat e Citroen, comparou a emissão total de CO² de um veículo movido a etanol, gasolina e energia elétrica. Os resultados mostraram que, em algumas situações, o uso do etanol resultou em uma menor emissão de CO² do que o carro elétrico. No entanto, é importante ressaltar que os resultados variam de acordo com a matriz energética e as tecnologias utilizadas.

Além disso, o processo de fabricação de veículos também tem um impacto significativo na emissão de gases poluentes. Um estudo da Volvo comparou a emissão de CO² durante a produção de um carro a combustão e um carro elétrico, destacando que a fabricação de baterias pode resultar em uma emissão maior de substâncias poluentes.

Outro fator a ser considerado é a matriz energética de cada país. No caso do Brasil, mais de 66% da energia é gerada por usinas hidrelétricas e outras fontes renováveis, o que representa uma vantagem para a adoção de veículos elétricos. No entanto, as empresas automotivas brasileiras têm expressado preferência por veículos flex, com foco no uso do etanol.

Diante desses aspectos, fica evidente que a questão da sustentabilidade dos veículos vai além da simples comparação de níveis de poluentes. É necessário considerar a matriz energética, o processo de fabricação e a tecnologia utilizada em cada tipo de veículo. A transição para uma frota mais sustentável envolve uma avaliação criteriosa de todas as variáveis envolvidas, buscando soluções que contribuam efetivamente para a redução do impacto ambiental.

Fonte: Carro elétrico ou híbrido flex com etanol: afinal, qual polui menos?

A Kia revela o tão aguardado EV9, um SUV elétrico de sete lugares que promete revolucionar o mercado automotivo. Com um comprimento imponente de 5,01 metros, o EV9 marca a entrada da renomada fabricante sul-coreana no segmento de SUVs elétricos de grande porte. Sua chegada ao Brasil está prevista para o primeiro semestre de 2024, e promete conquistar os aficionados por tecnologia e sustentabilidade.

O design do Kia EV9 é marcado pela robustez e futurismo, com uma carroceria quadrada e lanternas dianteiras e traseiras de desenhos verticais e curiosos. No interior, o SUV elétrico segue a linguagem visual do já confirmado EV6, com uma grande tela que se estende do painel de instrumentos à central multimídia. Inovações como câmeras substituindo retrovisores e um assoalho totalmente plano, permitindo duas configurações distintas da cabine, adicionam um toque de modernidade.

O coração do EV9 é seu sistema de propulsão elétrica, disponível em três opções. Desde a versão de entrada, com tração traseira e 203 cv, até as configurações topo de linha, que entregam 247 cv e tração integral. Com uma autonomia impressionante de até 563 km, o EV9 se destaca como uma opção atraente para quem busca eficiência e autonomia em longas viagens. Além disso, o veículo elétrico conta com recursos avançados de segurança, como a capacidade de manter-se na faixa, distância automática do veículo à frente e estacionamento remoto através do aplicativo Kia.

Previsto para chegar ao Brasil no primeiro semestre de 2024, o SUV elétrico de sete lugares será um dos grandes destaques da marca sul-coreana. Seu preço ainda não foi divulgado, mas especula-se que o EV9 será o carro mais caro da Kia no Brasil, competindo diretamente com o BYD Tan, um SUV elétrico chinês. A expectativa é alta, e os entusiastas de veículos elétricos já aguardam ansiosos para ver de perto essa revolução sobre quatro rodas.

Com autonomia impressionante, design futurista e avanços tecnológicos, o veículo elétrico Kia EV9 promete elevar o padrão dos SUVs elétricos no Brasil, consolidando-se como uma opção de luxo e performance. Agora, resta aguardar a chegada desse gigante elétrico e testemunhar a transformação do cenário automotivo nacional rumo a uma condução mais sustentável e inovadora. O futuro da mobilidade elétrica tem nome: Kia EV9.

Fonte: Kia EV9: Apelidado de veículo gigante, o SUV elétrico de 7 lugares da marca chegará ao Brasil no próximo ano