O BMW i3 começou a ser produzido em 2013 e, logo de cara, tinha um processo produtivo sofisticado e altamente caro, unindo uma plataforma de alumínio com carroceria de fibra de carbono com plástico injetado.
Produzido em Leipzig, Alemanha, o BMW i3 tinha o superesportivo híbrido i8 como seu irmão, mas foi oferecido com propulsão 100% elétrica, além de versão com extensor de alcance, que a marca trouxe de um scooter.
Contudo, o que parecia um exótico carro que aparentemente não duraria muito, se tornou um produto que venceu o tempo, apesar das baixas vendas. Para quem nunca andou, o BMW i3 é um dos carros mais disruptivos e legais de dirigir.
O conceito de lounge e o tamanho compacto, que adiciona enormes rodas aros 19 ou 20 com pneus estreitos, faz do BMW i3 um ponto fora da curva ainda hoje. Mas, segundo o site alemão Automobilwoche, o pequeno sai de linha em 2023.
Entretanto, os alemães dizem que ele pode até sair de cena em 2022, mas não em 2024, conforme anteriormente anunciado. Para sucedê-lo, a BMW estaria preparando o iX1, a versão 100% elétrica do SUV fabricado no Brasil.
Ele dividirá com o próximo BMW X1 a plataforma, ampliando o alcance do produto, que hoje é produzido em diversos países, como Alemanha, Brasil, Tailândia, Rússia, Egito, Indonésia, Malásia, Índia, China e Holanda, esta na NedCar.
Obviamente o iX1 será concentrado nas produções da Alemanha e Holanda, assim como potencialmente na China. Nos demais, segue o barco…
Quanto ao i3, antes de morrer, ele vai contribuir para o uso futuro de combustíveis alternativos, como o etanol, em trabalho executado pela filial da BMW no Brasil.
Como apenas a Europa eletrificará seu mercado primeiro, o uso de biocombustíveis para extensores de alcance de carros elétricos, por exemplo, poderá ser crucial em países com pouca ou nenhuma infraestrutura, como o Brasil.
[Fonte: Automobilwoche]