Calçar um veículo elétrico com pneus impróprios pode impactar na segurança de frenagem, na autonomia e no conforto de direção

Os pneus têm uma participação importante no conjunto do projeto do veículo, influenciando todo o seu comportamento e performance. E é exatamente por isso que eles devem ser produzidos “sob medida” para cada projeto e arquitetura veicular.

Os carros elétricos trazem uma série de demandas diferentes dos veículos tradicionais com motor a combustão, o que resulta em uma série de alterações nos projetos dos pneus. Apesar de a estrutura básica ser a mesma em termos de componentes – como talões, camada estanque, banda de rodagem e ombros – os materiais utilizados, o design e as capacidades de carga foram revistos.

Por exemplo: foram desenvolvidos compostos mais resistentes e desenhos de banda de rodagem mais sofisticados, além de reforços estruturais, para que o peso adicional dos veículos elétricos pudesse ser absorvido pelos pneus e que sua vida útil não fosse afetada de forma significativa por um desgaste prematuro.

Nos veículos elétricos os pneus precisam ser capazes de trabalhar sob altos valores de torque e potência, tendo ainda assim que entregar aderência, absorção de impactos e baixos níveis de resistência ao rolamento para assegurar uma maior autonomia.

“Todas essas demandas são “antagônicas” para o pneu, já que pneus de baixa resistência ao rolamento geralmente são mais leves e com menos massa, o que é ruim para a emissão sonora. Encontrar o balanço perfeito entre todas essas necessidades, não renunciando a nenhuma delas, é o que deixa este projeto muito desafiador”, explica Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.

Outro obstáculo a ser superado está relacionado ao conforto do motorista, pois os pneus são grandes contribuidores nas emissões sonoras graças à sua “ressonância de cavidade”, onde o ruído é causado pelo ar que preenche o espaço entre a parede do pneu e a própria roda. Esse ar vibra quando o pneu está se movendo em contato com o solo e pode ser ouvido dentro do carro.

E o que pode acontecer caso um motorista opte por usar um pneu normal em um carro elétrico? “Eles provavelmente se desgastarão mais rápido em razão do peso extra. E essa decisão pode impactar na aderência de frenagem em razão do alto torque dos elétricos e na autonomia do veículo, sem mencionar o desconforto auditivo. Não é sem razão que há um pneu desenvolvido sob medida para cada veículo”, alerta Rafael Astolfi.

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A Continental desenvolve tecnologias e serviços pioneiros para a mobilidade sustentável e conectada das pessoas e de seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2021, a Continental gerou vendas de € 33,8 bilhões e atualmente emprega mais de 190.000 pessoas em 58 países e mercados. Em 8 de outubro de 2021, a empresa completou 150 anos.

O setor de pneus possui 24 locais de produção e desenvolvimento em todo o mundo. A Continental é uma das principais fabricantes de pneus com mais de 57.000 funcionários e registrou vendas de € 11,8 bilhões em 2021 neste setor de grupo. A Continental está entre as líderes de tecnologia na produção de pneus e oferece uma ampla gama de produtos para carros de passeio, veículos comerciais e de uso especial, bem como para veículos de duas rodas. Através do investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, a Continental contribui significativamente para uma mobilidade segura, econômica e ecologicamente mais eficiente. O portfólio desta unidade de negócios inclui serviços para a indústria de pneus, aplicações comerciais e de frotas, bem como sistemas de gestão digital.



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