Quem não gostaria de ter um carro capaz de rodar mais de 15 km/l na cidade? Hoje existem opções no mercado que oferecem consumo ainda mais baixo, porém todas custam mais de R$ 100 mil – valor inacessível para a maioria dos brasileiros.
O custo elevado se dá por conta da tecnologia que permite rodar muito com pouco combustível, ainda mais no trânsito pesado das grandes cidades.
Os campeões de baixo consumo no ciclo urbano são, na totalidade, modelos híbridos – combinando motor a combustão com pelo menos outro propulsor, movido a eletricidade.
De acordo a tabela de consumo de veículos elaborada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), recentemente atualizada com modelos 2020, hoje existem no mercado brasileiro nove automóveis com média urbana superior a 15 km/l, que você confere abaixo.
O mais barato deles é o único híbrido flex do mundo: o novo Toyota Corolla Altis, que tem preço inicial de R$ 130.390. O sedã tem consumo urbano de 16,3 km/l com gasolina no tanque, segundo medição do instituto.
O “Top 9” dos carros mais econômicos na cidade, inclusive, tem dois outros dois modelos que usam o mesmo conjunto híbrido do Corolla, mas bebem apenas o combustível de origem fóssil: o Prius, também da Toyota, e o CT 200H, da Lexus – marca de luxo da montadora japonesa.
O líder do ranking, por outro lado, é muito mais caro: trata-se do BMW 530e, com tabela de R$ 332.950. O sedã executivo consegue a impressionante média de 22 km/l na cidade.
Vale destacar que, da lista abaixo, alguns híbridos têm consumo urbano menor do que o rodoviário. São os híbridos convencionais, que recarregam as baterias exclusivamente por meio do motor a combustão ou nas desacelerações.
Como as baterias são menores, o motor elétrico é mais acionado na cidade, sobretudo nas arrancadas e nas retomadas – reduzindo o gasto de combustível.
Integram esse time os modelos da Toyota e da Lexus, além do Ford Fusion Hybrid.
Já o 530e e demais veículos da lista são híbridos do tipo plug-in, que oferecem a possibilidade de recarga em uma tomada. Como trazem baterias de maior capacidade, o motor elétrico é mais acionado na estrada e, portanto, bebem menos no ciclo rodoviário. Também podem rodar apenas com eletricidade.
Como é feita a avaliação de consumo
O PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular) do Inmetro mede o consumo energético em MJ/km (megajoules por quilômetro) e também em km/l dos modelos comercializados aqui.
Ou seja, avalia o gasto necessário de energia para determinado automóvel se locomover.
A medição segue teste padronizado de consumo, em condições controladas, atribuindo nota que vai de “A”, para os modelos mais eficientes, até “E”, para os menos eficientes.
Confira abaixo a lista dos SUVs equipados com motor flex mais econômicos do Brasil.
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