(SÃO PAULO) – Um Porsche 911 1968 teve o original seis-cilindros boxer substituído pelo motor elétrico do Tesla Model S P85, chegando agora a 500 cv – mais do que o dobro do original.
A Zelectric, empresa sediada na Califórnia (EUA) que ganhou experiência no assunto convertendo modelos clássicos da Volkswagen, é responsável pelo transplante. Na lista de transformações estão a porta de recarga escondida atrás da placa traseira, um novo painel com acabamento em fibra de carbono e um display sensível ao toque.
Carros clássicos convertidos em elétricos geralmente custam uma fortuna, mas esse 911 será rifado por US$ 10 a cota. O dinheiro será destinado ao Petersen Automotive Museum, um dos grandes bastiões da história e da cultura automotiva.
Este não é o primeiro Porsche 911 eletrificado. Um bom exemplo já realizado no passado são os modelos da Voitures Extravert, abastecidos por baterias que somam 60 kilowatts e levam o esportivo a arrancar até os 100 km/h em 6 segundos e lhe garantem 400 km de autonomia.
Segundo a empresa, sediada na Alemanha, o projeto Quintessenza ainda melhora a dinâmica já testada e aprovada do 911, já que as baterias são montadas na frente e atrás, distribuindo melhor o peso entre os eixos. Só não é barato: US$ 370 mil, o que daria, hoje, R$ 1,75 milhão – um pouco mais do que a Porsche deverá cobrar pelo Taycan, seu primeiro esportivo movido a baterias, aqui no Brasil.