Porsche segue firme e forte nos investimentos para a eletrificação do seu portfólio. A tradicional fabricante alemã aplicou 100 milhões de dólares (de um total de US$ 400 milhões) em uma rodada de investimentos na Group14 Technologies, empresa que desenvolve baterias de lítio-silício. Neste ano, a Porsche já anunciou mais modelos elétricos e investimento em sua própria rede de carregadores. 

Group14 desenvolve bateria mais eficiente para EVs

O investimento de US$ 100 milhões da Porsche na última rodada de investimento, acompanhando por empresas de venture capital e energia renovável, tem um objetivo claríssimo: as baterias desenvolvidas pela startup Group14. A bateria do tipo lítio-silício desenvolvido pela empresa pode substituir ou aumentar os ânodos de grafite. As fabricantes de carros elétricos sonham com baterias de maior densidade energética. Atualmente, os principais modelos usam grafite com lítio para armazenar energia. Contudo, esse material está chegando no seu limite.

O silício (em forma de pó) usado nas baterias de lítio-silício pode, teoricamente, se “juntar” com muito mais átomos de lítio do que o grafite. Parece ótimo, não? Mas essa vantagem também é uma desvantagem. A enorme expansão e contração durante o uso degrada a estrutura do ânodo, acabando com a vida da bateria mais rapidamente. Para resolver isso, a Group14 desenvolveu ânodos de silício que possuem um “esqueleto” de carbono. Essa combinação mantém as propriedades atrativas entre o silício e o lítio e prolonga a vida útil do ânodo. Segundo a startup, a sua tecnologia pode armazenar 50% mais energia que ânodos de grafite. É ou não é o sonho de toda fabricante de EV? É esperado que a Porsche receba suas primeiras baterias da empresa em 2024.


Macan EV com bateria de lítio-silício? Só em 2024. Créditos: Divulgação/Porsche.

Porsche com grandes planos de eletrificação e recorde do Taycan

Porsche vendeu pouco mais de 41 mil unidades do Taycan, seu carro elétrico lançado há três anos. O veículo, que marca a transição da Porsche para os EVs, dobrou as vendas em relação ao ano de 2020. O 911 teve 38.464 compras, o que ainda não é nada mal para um carro de luxo em um tempo que a economia global continua estagnada. A popularização do Taycan não se deve exclusivamente ao fato de ser um veículo elétrico.


Fonte: Divulgação/Porsche.

O modelo foi elogiado por especialistas devido ao seu desempenho e design. Segundo a Porsche, o Taycan (modelo base como referência) tem autonomia de até 484 km com a sua bateria no modo Performance Plus. Tem potência de 300 kW/408 cv e chega em 100 km/h em 5,4s, com velocidade máxima de 230 km/h. No Brasil, o modelo mais “básico” sai custando R$ 573.461. Já o seu irmão mais potente, o Taycan Turbo S, é o elétrico mais caro do Brasil: R$ 1,07 milhão. Para 2023 deve chegar o SUV Macan na sua versão elétrica. A experiência com o Taycan acelerará a eletrificação dos carros da Porsche


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A fabricante também prevê que 80% de todas as suas vendas até 2030 sejam de EVs. Isso não significa que a Porsche matará os seus veículos com motores a combustão, apenas que seu foco estará nos carros elétricos. Para atingir a meta, a Porsche anunciou que a sua próxima geração do Macan e do 718 serão totalmente elétricos. O Macan EV será o primeiro a chegar, com data prevista para 2023. Anteriormente, era esperado que a versão à combustão continuaria com o modelo elétrico. O 718 totalmente elétrico será lançado em 2025.

Porsche também revelou os planos para montar a sua rede de carregadores. Esses “postos” de carregadores serão instalados em estradas na Áustria, Alemanha e Suíça. As primeiras estações abrirão no fim de 2022.

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Fonte: Tech Crunch



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