O híbrido mais vendido no mundo é o Toyota Prius, mas o primeiro deles foi criado por Porsche há quase 120 anos

No início do século 20, os fabricantes de automóveis ainda se dividiam entre as energias para movimentá-los: vapor, gasolina ou bateria.

Os carros elétricos faziam sucesso principalmente entre as mulheres pois não era necessário girar a manícula para acionar o motor, eram silenciosos e não tinham descargas fumacentas. Mas tinham sua autonomia limitada.

O carro a vapor era pouco prático, pois custava a esquentar a caldeira de água para gerar o “combustível”.

Até que um gênio da mecânica decidiu unir duas tecnologias, a elétrica ao motor a combustão. A solução foi apresentada no Salão de Paris de 1901, por Ferdinand Porsche, numa parceria com a Lohner, uma empresa austríaca.

O carro se chamava Semper Vivus (Sempre Vivo) e se movimentava com dois motores elétricos embutidos nas rodas dianteiras. As baterias eram recarregadas por dois pequenos motores a combustão monocilíndricos (3,5 hp cada) que acionavam dois geradores de 2,5 kw cada.

A autonomia do Semper Vivus era de 40 km mas o carro rodava outros 160 km quando os motores voltavam a carregar as baterias. Pesava 1.700 kg e ultrapassava os 50 km/h. Seus pneus eram de borracha sólida.

Em 2010, a Porsche construiu uma perfeita réplica do Semper Vivus exibida no Salão do Automóvel de Genebra, quando lançou seu primeiro híbrido da era moderna, o  918 Spyder Concept.

porsche 918 spyder weissach package
Porsche 918 Spyder

A réplica do Semper Vivus estava exposta na exposição francesa do automóvel antigo, a Retromobile, de 5 a 9 de fevereiro em Paris.

Como um carro híbrido funciona? Veja o vídeo e entenda

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