O tamanho é minúsculo: com 3,74 m de comprimento, 1,62 m de largura e mínimos 1,26 de altura, o Qiantu K20 é menor que um Fiat 500e. Nem bancos traseiros ele tem.
Mas tamanho não é documento aqui: ele tem dois motores, tração 4×4 e é capaz, segundo o fabricante, de fazer de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos (o mesmo que um Volvo C40 e 0,1 s menos que o Jaguar I-Pace).
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A façanha é alcançada com um motor com o equivalente a 204 cv, o que é metade dos outros elétricos que atingem performance similar. Isso se explica porque elas movem um conjunto de apenas 780 kg – o que é um pouco mais de um terço do peso típico. Isso tudo com autonomia, segundo o fabricante, para até 500 km e um interior com conveniências modernas.
A estratégia agressiva é a radicalização da primeira tentativa da Qiantu, o roadster K50, de 2018. O K50 fazia de 0 a 100 em 4,6 segundos, mas sua autonomia era de apenas 300 km, ainda aceitáveis na época. O plano era invadir os EUA e concorrer com a Tesla, mas acabou fazendo água. Apenas algumas centenas de unidades acabaram vendidas.
O K20 também será vendido em múltiplas opções de cores, bem chamativas.
O carro está em pré-vendas na China e o valor, ainda mais chamativo que os números e o design, começa em 86.800 yuans até 149.800 yuans – equivalentes a R$ 62.606 e R$ 108.047. Mesmo se você considerasse o dobro do preço no Brasil, um carro elétrico a R$ 124 mil seria uma fábula, e R$ 216 mil está na base da escala.
A Qiantu ainda está oferecendo um esquema de aluguel de baterias para seu carro: no lugar de comprar – e o preço mais alto é e grande parte para a bateria com mais alcance – o dono aluga por 60 meses por 19.800 yuan (R$ 14.271).
Pode ser um ótimo negócio: a bateria é a parte que causa mais apreensão em donos de carros elétricos, com a perda de energia causada pelo tempo podendo tornar a revenda até inviável.
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