Seja pela falta de incentivo fiscal, ou pelo alto preço do IPVA, ainda são poucas as opções de carros elétricos e híbridos vendidos no Brasil
São Paulo — Você chegou a considerar ter um carro elétrico ou híbrido na garagem após o caos gerado recentemente pela greve dos caminhoneiros? Muita gente sim, mas as tecnologias alternativas de propulsão ainda são muito incipientes no mercado brasileiro.
Seja pela falta de incentivo fiscal, ou pelo alto preço do IPVA, ainda são poucas as opções de carros elétricos e híbridos vendidos no Brasil, mas a oferta deve aumentar nos próximos anos, principalmente devido ao crescimento da demanda local.
Em 2016, foram vendidos 1.091 modelos híbridos ou elétricos no Brasil, uma alta de 28,95% sobre o desempenho de 2015, mas ainda assim é um número irrisório comparado às vendas de carros movidos a gasolina ou flex. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores. No ano passado, as vendas desses modelos chegaram a 3.296 unidades.
Um carro pode ser considerado híbrido quando utiliza mais de um tipo de fonte de energia para propulsão. Outra característica que marca esse tipo de veículo é a presença de dois motores, um elétrico e um movido a combustíveis fósseis. Já os carros elétricos são aqueles que utilizam apenas a energia elétrica como fonte de propulsão. Esse tipo de veículo dispensa o uso de combustíveis fósseis.
A pedido do site EXAME, a KBB Brasil levantou o preço de todas as versões de modelos híbridos e elétricos vendidos no país. Só não estão presentes aqueles vendidos apenas de modo direto, como os modelos da chinesa BYD.
Na tabela, os preços KBB representam quanto efetivamente os carros estão sendo vendidos no mercado e os preços KBB “chave na mão” englobam não somente o valor do veículo como também os gastos com IPVA, DPVAT, emplacamento e custos de transporte e administrativos referentes ao estado de São Paulo.
Veja o levantamento completo abaixo.
*Os veículos sinalizados não são mais importados pela fabricante.