Qual Comprar 2021: os melhores negócios entre os sedãs premium | Carros

Ele já pode até pedir música no Fantástico: pelo terceiro ano seguido, o BMW Série 3 conquista o pódio da categoria de sedãs premium. Porém, a versão 330i, nossa recomendação anterior, saiu de cena para dar espaço à híbrida 330e. Dessa forma, dentro do limite de preços do especial sobrou apenas a 320i, que parte de R$ 253.950.

São três opções: GP, Sport GP e M Sport, nossa preferida devido ao alto nível de tecnologia, que inclui ar digital de três zonas, faróis full-LED, multimídia com assistente virtual e estacionamento automático. O trem de força, formado pelo motor 2.0 16V turboflex de 184 cv com câmbio automático de oito marchas e tração traseira, leva o sedã aos 100 km/h em 7,9 s. O consumo, por sua vez, ficou em 11,9 km/l na cidade e ótimos 18,5 km/l na estrada com gasolina.

Pontos positivos: Mesmo o 320i oferece números de desempenho muito bons

Pontos negativos: O porta-malas é muito pequeno para a classe de sedãs premium

Depois do encerramento da fabricação nacional do A3 Sedan, a Audi anunciou que a segunda geração chegará ao Brasil em setembro. Oferecido sempre com a mesma mecânica, o sedã tem motor 2.0 turbo de 190 cv e câmbio de sete marchas.

Como ainda não está disponível, a marca não divulga preços de peças e revisões, nem mesmo o valor do seguro está disponível. Mas o modelo mais vendido da montadora no país pode assustar os consumidores que se acostumaram a ter um carro mais acessível que ostentasse as quatro argolas, uma vez que seu preço cheio vai encostar na faixa de R$ 300 mil.

A versão reestilizada do A4 chegou ao Brasil no final do ano passado com a difícil missão de enfrentar S60 e Série 3, concorrentes mais modernos e na mesma faixa de preço. O estilo renovado deu fôlego ao modelo, e a opção top com motor 2.0 de 249 cv, tração integral e sistema híbrido leve ajuda a deixá-lo com desempenho mais afinado: a aceleração de zero a 100 km/h foi feita em 6,1 s.

As demais versões continuam com o 2.0 turbo de 190 cv e tração dianteira. A vantagem do sedã está na manutenção: apesar das revisões mais caras, sua cesta de peças é bem mais barata que a dos rivais.

Assim como seu “irmão” A4, o A5 renovou o estilo e chegou ao mercado brasileiro em fevereiro deste ano. As especificações técnicas se repetem: a versão de entrada traz motor 2.0 de 190 cv e tração dianteira, enquanto a de topo é equipada com o 2.0 de 249 cv e tração quattro.

Em ambas o câmbio é automático de dupla embreagem e sete marchas. Por ser um carro um pouco mais pesado, o zero a 100 km/h é levemente mais lento, feito em 6,5 s. A vantagem do sistema híbrido leve se mostra no consumo médio de 10,6 km/l. Preços de peças e revisões se mantêm na média do segmento.

Na versão “civil” 218i Gran Coupé, o BMW Série 2 é equipado com motor 1.5 turbo de três cilindros que entrega 142 cv, câmbio automático de dupla embreagem e tração dianteira. O modelo chegou à linha 2022 em maio com mais equipamentos, e agora tem preço inicial de R$ 270 mil.

Com o salto de R$ 65 mil sobre o valor do ano passado, ele ficaria fora da disputa de Carro Premium do Ano da Autoesporte, título recebido em 2020, já que a categoria engloba carros de até R$ 220 mil. Contudo, a graça maior está na opção M235i, com o afinado 2.0 turbo de 306 cv e tração integral.

O Hyundai Azera é outro que anda sendo deixado de lado. Pudera: se no passado seu apelo era o custo/benefício matador, na atual geração, lançada no Brasil dois anos atrás, o sedã chegou custando R$ 269.900, mais que um BMW Série 3, por exemplo.

O modelo é equipado com motor 3.0 V6 a gasolina de 261 cv de potência, 31 kgfm de torque e câmbio automático de oito marchas. De acordo com a marca, a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 7,9 segundos. Sua vantagem está na farta lista de equipamentos e no custo de manutenção mais baixo se comparado ao dos concorrentes diretos.

O Jaguar XE anda meio esquecido, já que recebeu poucas mudanças desde que foi lançado, em 2014. O trem de força se mantém o mesmo de antes, com motor 2.0 turbo de 250 cv e tração traseira.

Apesar de ostentar todo o luxo que envolve o nome Jaguar, bem como agregar uma lista de equipamentos de série bastante recheada, com câmera 3D, frenagem de emergência e central multimídia com tela de 10”, o XE é um carro de manutenção cara. Sua cesta de peças não teve o valor divulgado, o que é sempre preocupante. E o valor do seguro também é alto em relação ao dos concorrentes.

Atualmente, o Jaguar XF é vendido no país apenas na versão R-Sport, por R$ 356.950, com a mesma configuração técnica do irmão menor XE: motor 2.0 turbo de 250 cv e 37,2 kgfm, câmbio automático de oito marchas e tração traseira.

O destaque vai para o visual mais agressivo, com para-choque dianteiro, suspensão e bancos esportivos, saias laterais e aerofólio integrado. E se você achou cara a manutenção do XE, a do XF é tão assustadora quanto: a cesta de peças pode até custar menos, mas o seguro e as revisões são bem caros. Sem contar a alta desvalorização, de mais de 22%.

O Stinger tem uma missão bem difícil: convencer o consumidor a levar um esportivo coreano de R$ 400 mil para casa em vez de apostar em um alemão, com mais tradição no segmento. Não que ele não seja interessante, já que carrega um motor 3.3 biturbo capaz de levá-lo aos 100 km/h em 5,1 s e chegar aos 270 km/h, segundo a KIA.

Tem ainda ótimo espaço. Fique de olho: o sedã recebeu reestilização, prometida para este ano, contudo ainda não há data prevista para o lançamento. O pior é que a cesta de peças não teve valores divulgados, mas foi a mais cara em 2020 (R$ 67 mil) e deve ter aumentado.

Mercedes-Benz A 200 Sedan

Hey, Mercedes! O Classe A foi o primeiro carro da marca alemã (inicialmente na versão hatch) a oferecer o inovador sistema de interação com o usuário, que permite “conversar” com o carro. Além da tecnologia, o sedã oferece um desempenho razoável na pista: o motor 1.3 turbo de 163 cv e 25,4 kgfm trabalha em conjunto com o câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas para levá-lo aos 100 km/h em 8,4 segundos.

O consumo médio de 13,8 km/l é bom, enquanto os valores de manutenção e de seguro estão na média do segmento premium, ao contrário das peças.

A atual geração do Mercedes-Benz Classe C já está por aí há algum tempo, desde 2014. Por isso mesmo, a sexta geração do sedã, apresentada mundialmente em fevereiro, estava prometida para desembarcar em solo brasileiro neste ano, mas com a pandemia o modelo ainda não tem data oficial para dar as caras por aqui.

Porém, o fato de não aparecer no configurador da marca dá indícios de que sua chegada não deve demorar. Mesmo veterano, sua cesta de peças é cara (mais que o dobro da do Audi A4, por exemplo), mas os preços de seguro e de revisões são compatíveis com a categoria.

O sedã com estilo cupê, que compartilha a plataforma com o Classe A Sedan, é equipado com motor 2.0 turbo de 224 cv e 35,7 kgfm, câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas com tração dianteira. Segundo a marca, acelera de zero a 100 km/h em 6,3 s e atinge velocidade máxima de 250 km/h.

O CLA traz as tecnologias mais recentes da marca, como o assistente MBUX, faróis full LED, painel de instrumentos digital e head-up display. Assim como ocorre com o restante da trupe da Mercedes, os custos de propriedade ficam na média da categoria, mas isso não significa que sejam baratos.

Quer se sentir em Velozes e Furiosos? O Subaru WRX STI é o carro ideal para isso. Com visual agressivo, destacado pela enorme asa traseira, o modelo é equipado com motor boxer 2.5 turbo de 310 cv e 41,5 kgfm, tem tração integral e câmbio manual de seis marchas (o WRX normal é CVT!), o que mostra que é um esportivo raiz.

Apesar do espaço interno mais modesto, há equipamentos que lembram como ele pode ser nervosinho: freios Brembo de alta performance, sistema de controle do diferencial e saída dupla de escapamento. Mesmo com tudo isso, o custo de manutenção é bem razoável dentro da categoria.

O Toyota Camry é um dos poucos carros no segmento de luxo que não se renderam aos motores turbo como quase a totalidade dos rivais. Seu 3.5 V6 aspirado rende bons 310 cv. O sedã tem ainda câmbio automático de oito marchas e tração dianteira. Com esse conjunto, no teste em nossa pista o modelo registrou o zero a 100 km/h em 7,1 s.

Já o consumo médio, de 10,4 km/l de gasolina, até que é bom. Apesar de o seguro ser um pouco salgado, a cesta de peças e o preço das revisões ficam abaixo da média da categoria. E, para quem vai atrás, há até banco elétrico e o espaço é ótimo.

A desvalorização dos veículos foi calculada pela KBB nos últimos doze meses ou proporcionalmente nos modelos com menos tempo de mercado. O valor do seguro é uma média de até 13 apólices calculada pela MDS com base no perfil padrão de Autoesporte.