A maior crítica que se faz aos modelos híbridos “Plug in” é o preço final, muito mais elevado que as correspondentes versões a gasolina ou a gasóleo. A Renault fez uma finta a essa inevitabilidade.

Olhemos, em primeiro lugar, para o Clio Hybrid. Aqui não há carregamento exterior da bateria e a Renault vende o modelo em cinco versões diferentes (Intens, RS Line, Exclusive, Edition One e Initiale Paris). Os preços começam nos 23.200 euros e culminam nos 28.800 euros. Para comparar, o Clio TCe130 custa 24.150 euros na versão RS Line, o Clio Hybrid RS Line fica por 25.300 euros (mais 1.150 euros), mas o Cio dCi 115 fica, exatamente, ao mesmo preço. Aliás, se comparar, a Renault vende os modelos híbridos ao mesmo preço dos diesel. E não se esqueça que o carro começará a ser entregue em setembro e que o Plano Eco Abate Renault lhe oferece mais 1.750 euros na troca por um carro com mais de 12 anos. A Renault oferece uma edição especial Edition One que custa 26.900 euros, disponível em 65 unidades.

Passemos, então, aos híbridos Plug in. Primeiro, quero recordar-lhe os incentivos fiscais oferecidos na compra de um híbrido Plug In às empresas: a tributação autónoma até 27.500 euros passa de 10% para 5%, até 35.000 euros passa de 27.5% para 10% e acima de 35.000 euros, cai de 35% para 17,5%; o IVA na aquisição é totalmente dedutível se o veículo custar até 50 mil euros; o IVA da eletricidade para carregar o carro é 100% dedutível (50% para o gasóleo); se o carro custar menos de 50 mil euros, pode deduzir fiscalmente todo o valor de aquisição do veículo.

Ora, a Renault propõe o Captur em três versões: Exclusive, Edition One e Initiale Paris, com preços de, respetivamente, 33.590, 33.590 e 36.590 euros. A Edition One é uma série especial de 50 unidades com o mesmo preço do Exclusive. A Renault oferece o Plano Eco Abate que oferece 2.500 euros em troca do abate de uma viatura com mais de 12 anos. Dizer, também, que a diferença nos custos de combustíveis face á gasolina é favorável ao Plug In em 1.350 euros, face ao diesel, a vantagem é mais modesta, 625 euros.

Com um preço de 33.590 euros, o Captur E-Tech é mais caro massivos 7.190 euros na versão Excusive face ao Captur TCe 155 e 4.690 euros face ao Captur dCi 115 Exclusive. Porém, faça as cintas aos benefícios fiscais e a vantagem nos combustíveis para perceber que apesar da aparência, a vantagem está do lado do híbrido.

Finalmente, o Megane Sport Tourer, a única versão para já disponível com o sistema E-Tech, será vendida em três variantes: Zen, Intens e RS Line. Os preços são, respetivamente, de 36.350€, 37.750€ e 39.750€. Tendo em mente os incentivos fiscais acima enumerados e as diferenças de custos em teros de combustível (1.500€ face à gasolina e 650€ face ao gasóleo), a diferença de preços entre o Megane Sport Tourer E-Tech e o Megane Sport Tourer TCe 160 é de 7.530 euros e para o Megane Sport Tourer dci 115 é de 4.750 euros, ambos os exemplos na versão RS Line. O Plano Eco Abate Renault oferece-lhe 2.750 euros na entrega para abate de um carro com mais de 12 anos.

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