A Renault vai colocar em prática um conjunto de campanhas realmente tentadoras ao longo do ano 2020.

O objetivo é consolidar a sua posição enquanto líder destacada do mercado, mas também “limpar” das estradas os carros mais velhos, poluentes e inseguros, incentivando as suas vendas, especialmente do elétrico Zoe, que até pode pagar zero nas portagens.

Desconto de 3000€ na
compra de um Zoe

O programa chama-se Eco-Plan e articula-se em cinco planos. O primeiro plano e um dos mais chamativos é o Eco Abate. Consiste num incentivo ao abate de carros com mais de 12 anos, em que a marca faz um desconto direto na compra de um carro novo, de valor variável consoante o tipo de tecnologia. Assim, na compra de um elétrico Renault o cliente recebe um incentivo de 3000 euros pelo seu usado, na compra de um híbrido recebe 2000€, na compra de um Diesel o valor é de 1750€, no caso de um carro a GPL o incentivo é de 1250€ e no caso de um gasolina o valor é de 1000€.

Os Dacia também terão direito a incentivo, com os seguintes valores: 800€ para um Diesel, 600€ para um Dacia a GPL e 450€ para um gasolina.

Trata-se de um incentivo exclusivamente destinado a
particulares, sem limite de unidades e, por enquanto, circunscrito ao ano 2020.
O veículo retomado seguirá, invariavelmente, para abate.

Convém esclarecer que este incentivo é acumulável com qualquer outro que o Estado possa oferecer e também com qualquer outra campanha ou incentivo da própria Renault, como por exemplo aquele em que consiste um outro plano chamado Classe Zero.

Classe Zero de
portagens para o Zoe

Todo e qualquer modelo Renault Zoe vendido em Portugal em 2020 será acompanhado de um dispositivo Via Verde carregado com 200 euros, oferecido pela Renault. Esta campanha diz respeito, não só aos Zoe vendidos novos este ano, mas também será retroativa, ou seja, todos os atuais proprietários de um Zoe desde a primeira geração (cerca de 250 proprietários) vão receber em casa este dispositivo, utilizável ao longo do ano 2020.

Postos de recarga nos
concessionários

O ECO Plan envolve outra iniciativa de revelo por parte da Renault Portugal: o ECO Charge, que consiste na transformação da rede de concessionários Renault numa autêntica rede de carregamento para carros elétricos, aberta ao público. Ainda em 2020 a Renault terá, ao todo, 42 centros Expert ZE com esta funcionalidade, para além de um novo centro de reparação de baterias a instalar em Loures.

Possibilidade de
marcar ensaios com elétricos

O apoio aos carros elétricos envolve também novos pontos de esclarecimento e de contacto direto com os consumidores em 13 dos principais centros comerciais do país, para esclarecimento de dúvidas e marcação de testes de condução de carros elétricos da Renault.

Não é preciso comprar

Para conquistar uma nova clientela menos sensível à posse do automóvel mas mais vocacionada para a mera utilização deste mediante uma renda mensal, existirá o plano ECO Mobility, que consiste na possibilidade de subscrever um aluguer operacional, ou renting para particulares, disponível em todas as marcas do grupo. Arranca em fevereiro e chama-se Easy Flex.

Para manter a
liderança

O Renault EcoPlan insere-se na estratégia da marca francesa
para liderar o mercado nacional de 2020 em todas as frentes, para responder a
novos e difíceis desafios, como referiu o administrador-delegado da Renault
Portugal em conferência de imprensa: “2020 será um ano ainda mais desafiante,
devido aos condicionalismos associados ao CAFE (Corporate Average Fuel Economy), que obriga
as marcas a respeitarem um limite máximo de emissões de CO2 na gama que vendem
na Europa. Este será, sem dúvida, o maior desafio que temos pela frente, mas
com a certeza de que tanto a marca, como a Renault Portugal, estão determinadas
em cumprir com os objetivos do programa. Pelo compromisso que tem para com os portugueses, mas também pelo
estatuto de líder, a Renault vai continuar a comercializar a mesma gama e vai reforçar
a aposta estratégica nos modelos elétricos, um mercado no qual a marca é
absolutamente pioneira. Para além disso, também vai introduzir novas
motorizações híbridas nos modelos de maior volume de vendas [ndr: Clio híbrido,
Captur híbrido Plug-in e Mégane híbrido Plug-in, para além de um novo elétrico
em novembro]. Para 2020, manter a representatividade da marca Renault no
mercado Português e realizar, pelo menos, 10% das vendas totais com modelos
elétricos e híbridos, são os objetivos que fixámos.”

A Renault lançará
ainda em 2020 versões a GPL do Clio e Captur, aplicando esta tecnologia bifuel
também a todos os Dacia.

Liderança histórica

O ano 2019 foi o 22º consecutivo em que a Renault foi a
marca líder de vendas no mercado nacional de ligeiros de passageiros e
comerciais ligeiros, com 37 007 unidades vendidas (quota de 14,11%). A Renault
fechou o ano 2019 com o Clio em destaque, sendo este o carro mais vendido pelo
sétimo ano consecutivo. O Captur foi o terceiro da tabela geral e o mais
vendido dos crossover.

Já a Dacia, marca pertencente à Renault e essencialmente vendida
a particulares, quando o mercado de carros novos em Portugal é quase todo (75 por
cento) constituído por vendas a frotas, foi, ainda assim, a 13ª da tabela.

Somando as marcas do grupo: Renault, Dacia e Alpine, o total
de vendas resultou em 43 882 unidades (ligeiros de passageiros e comerciais), o
que corresponde a uma quota de 16,72%. Recorde-se que o mercado nacional de
carros novos valeu, em 2019, 262 553 unidades (ligeiros de passageiros e comerciais),
o que correspondeu a um decréscimo de 2% face a 2018.

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