A Renault apresenta no Salão de Bruxelas (que abre nesta sexta-feira ao público) as versões hibridas dos seus dois modelos de maior sucesso: o Clio passa a ter uma versão híbrida; o Captur passa a ter uma versão híbrida plug-in.
No coração do percurso de eletrificação feito pela marca francesa estão os novos motores E-Tech (híbrido e híbrido plug-in), que entrarão no segmento dos familiares com o futuro Renault Mégane E-Tech Plug-in Hybrid.
O novo Renault Clio E-Tech Hybrid (com 140 cv) aposta numa poupança de 40% em consumo, em comparação com um veículo de exclusivo motor de combustão em regime urbano, não só beneficiando da travagem regenerativa como beneficiando dos cerca de 60 km/h a que consegue rodar em moto totalmente elétrico (com uma bateria de 1,2 kWh e 230 V) – em ciclo WLTP, a estimativa de emissões situa-se abaixo dos 100 g/km de CO2.
O novo Clio híbrido traz painel de instrumentos com ecrã de 7’’ TFT e o infoentretenimento Renault Easy link em ecrã de 7’’ horizontal ou de 9’’ vertical. Já o botão ‘stop-and-star’ é substituído por outro que coloca o carro diretamente em modo elétrico.
O novo Renault Captur E-Tech Hybrid Plug-in (com 150 cv) tem uma bateria de 9,8 kWh e 400 V dando-lhe uma autonomia 100% elétrica de 48 km a uma velocidade acima dos 136 km/h que pode ser selecionada no ‘Pure’ dos modos de condução.
No modo ‘Sport’, o Captur híbrido plug-in, os motores a combustão elétricos trabalham em conjunto para recorre à potência máxima do veículo. Já o ‘E-Save’ é uma terceira via que permite limitar o uso do motor elétrico.
A regeneração permanente de energia e o arranque sistemático em modo elétrico contribuem para que o Captur eletrificado aponte a consumos de 1,5 l/100 km e a 34 g/km de CO2 (WLTP).
O crossover não sofre redução de espaço, nem na modulação de 16 cm com os bancos traseiros nem com a arrumação dos cabos de carregamento a serem colocados num fundo falso da bagageira.
Também no Captur o botão ‘start-and-stop’ dá lugar à ligação direta para modo ‘Pure’, mas os ecrãs diferem do Clio ao serem exclusivamente de 10’’ no painel de instrumentos e de 9,3’’ no sistema multimédia.
A tecnologia E-Tech da Renault associa o retrabalhado motor a gasolina de 1,6 litros aspirado (feito dentro da Aliança) aos dois motores elétricos e a uma caixa sem embraiagem (com dois modos regenerativos) com a versatilidade modular para ambas versões híbrida (HEV) e híbrida plug-in (PHEV) beneficiando da mesma modularidade da plataforma CMF-B comum aos modelos.
Mas não é só a caixa que é inteligente, todo sistema E-Tech saberá reconhece de forma automática qual o modo de condução ideal de acordo com a situação detetada (pela aceleração, por exemplo) e seleciona-o sem necessidade de intervenção do condutor.