A Renault está revendo as suas estratégias na China — o maior mercado automobilístico do mundo — e passará a vender por lá apenas veículos elétricos e comerciais leves. Assim, a fabricante francesa dará adeus aos modelos movidos a gasolina e diesel. A nova estratégia, claro, faz muito sentido para a empresa, tendo em vista que o mercado de elétricos na China vem crescendo exponencialmente.

Só no ano passado, a China vendeu cerca de 860 mil automóveis elétricos. Isso significa que o país asiático é hoje o maior mercado de eletrificados do mundo. Os Estados Unidos, a França e a Noruega também se destacam na lista dos países que mais comercializam automóveis a bateria.

Para mudar a estratégia na China, a Renault irá fazer a “dança das cadeiras”. A empresa vai transferir a sua operação na joint venture Dongfeng Renault Automotive Company para a Dongfeng Motor. Até então, ambas produziam o Captur, Koleos e o Kadjar.

A divisão de comerciais leves continuará em operação por meio da Renault Brilliance Jinbei Automotiv. Trata-se de outra joint venture criada há cerca de três anos. Já os veículos elétricos, que serão o foco a partir de agora, passará a contar com a parceria da eGT New Energy Automotive e Jiangxi Jiangling Group Electric Vehicle.

Com essas mudanças, a fabricante passa agora a trabalhar, em especial, com os veículos elétricos mais baratos. A partir do ano que vem, a Renault vai colocar no mercado um subcompacto urbano que é baseado no Dacia Spring.

O modelo será “o carro urbano 100% elétrico mais acessível do mercado” e chegará às lojas custando algo em torno de 10 mil euros (cerca de R$ 57 mil, fazendo a conversão).

A própria Renault informou que a alteração no mercado chinês não vai interferir na sua aliança com a Nissan.

[Via: Notícias Automotivas]



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