Robert Pires faz até turismo pela cidade de Belo Horizonte a bordo de um monociclo elétrico

O saxofonista Robert Clay Pires, de 49 anos, que viveu a vida toda em Belo Horizonte, levava até 2017 uma vida mais tradicional com relação aos seus deslocamentos urbanos pela capital mineira, a bordo do seu imponente Mitsubishi Pajero. Fazia compras, se deslocava para suas apresentações musicais em teatros e outros locais, passeava sempre com seu confortável SUV. Músico conhecido na cidade, Robert é um especialista em jazz, mas também toca outros estilos, como blues, soul e pop, por exemplo. 

“Em 2017 eu percebi que estava muito estressado com tudo o que envolvia aquele carro, como congestionamentos, riscos de ser assaltado, altos custos de combustível, seguro e IPVA. E também o fato que, apesar disso tudo, eu usava pouco o carro. Não valia o investimento. Eu queria mudar completamente meu jeito de me locomover e me relacionar com a cidade”, explica Robert.  

Neste momento, sua primeira iniciativa foi ir atrás de uma motocicleta elétrica, para uso no dia a dia e também no lazer. A ideia era ter um veículo mais simples, barato e ecologicamente correto. “Desisti da moto quando descobri que precisaria tirar uma nova CNH para poder pilotá-la. Eu queria simplicidade. Continuei pesquisando na Internet, e foi aí que descobri o monociclo elétrico. Nem sabia que aquilo existia. Achei que a foto era montagem. E, 20 dias depois, comprei pela Internet meu primeiro monociclo elétrico”, conta o saxofonista.  

Foi amor à primeira vista. Robert tornou-se não só um usuário, mas principalmente um entusiasta do monociclo elétrico. E, de certa forma, um colecionador. Já teve oito monociclos em perfeito de estado de conservação em casa, mas hoje são “apenas” quatro: o primeiro que comprou, que tem um valor sentimental especial, e mais três modelos da KingSong, comprados na Eletricz.  

“Tem dias que rodo até 60 quilômetros com um monociclo. Minha vida se tornou mais saudável e estou muito mais feliz hoje em dia. Uso para passear pelas ruas, ir à padaria, ao shopping. Nunca fui barrado em lugar algum”, afirma. Seu carro já foi vendido há tempos. “Escolher o monociclo elétrico como veículo de mobilidade urbana foi a melhor coisa que fiz na vida. Desde que comecei, já perdi 14 quilos e me sinto muito mais disposto, saudável e criativo para o meu trabalho”, diz.  

Sua relação com Belo Horizonte mudou muito. Antes, dentro de um carro, ele tinha um olhar mais distante das belezas da cidade, dos seus pontos turísticos. Hoje, ao contrário, é muito comum encontrá-lo nos finais de semana passeando e interagindo nesses locais com toda a liberdade que apenas um monociclo elétrico é capaz de proporcionar.   

A paixão de Robert pelo monociclo e também o seu bom relacionamento com a Eletricz, empresa que representa os  monociclos elétricos no País, com sede em São Paulo (SP), contribuiu para que ele fosse convidado para ser Embaixador da Eletricz (e dos monociclos) em Belo Horizonte.

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