A Scania mostrou o que acontece com as baterias de seu caminhão elétrico em caso de acidente. O teste de impacto foi gravado em um vídeo divulgado nesta segunda-feira (23) pela marca sueca. O objetivo é mostrar o nível de resistência de seus cavalos-mecânicos movidos a eletricidade.

Feito na Europa, o experimento detalha o momento em que um carro bate violentamente contra a lateral direita do caminhão elétrico. A área atingida é exatamente onde estão localizadas as baterias.

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Esse tipo de teste só é realizado após vários ensaios virtuais. Engenheiro de testes da Scania, Jakob Leygraf diz que no exercício prático é possível aferir o nível de precisão dos resultados. Além disso, os testes reais requerem altos investimentos altos e meses de planejamento.

Segundo a Scania, baterias evoluíram

“Os preparativos para qualquer teste de colisão são enormes. São meses de planejamento para um exercício que acaba em segundos”, afirma Leygraf. “Por isso, o teste real é, em última análise, para confirmar que nossos cálculos são precisos”, explica o engenheiro.

O primeiro caminhão híbrido da Scania foi lançado há alguns anos na Europa. Desde então, as baterias evoluíram muito. E, segundo informações da empresa, estão ainda mais resistentes.

A fabricante realiza simulações de cada um dos componentes do caminhão de forma isolada. Isso inclui também as baterias.

Teste de colisão permite avaliar componentes

Com o teste de impacto, a Scania conseguiu comprovar a evolução de todos os componentes elétricos. Após a colisão, é possível conferir e avaliar o estado de cada componente do veículo.

Mikael Littmann é o chefe dos mecânicos da Scania. De acordo com ele, o teste de colisão feito com os caminhões elétricos é diferente do realizado com modelos com motor a combustão. “A energia do impacto deve ser distribuída e se espalhar por toda a estrutura ao redor da bateria”, diz o o especialista.

“Para tornar o crash teste o mais factível possível, utilizamos também um automóvel. Durante o choque o veículo em alta velocidade coloca muito mais impacto na estrutura do que se tivéssemos usado uma barreira”, explica Littmann.

A Scania não revelou detalhes do teste, como, por exemplo, a velocidade do automóvel no momento do choque contra o caminhão. Segundo a empresa, as baterias permaneceram intactas após a colisão.

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