Para a maioria das pessoas, carro elétrico é sinônimo de Tesla (TSLA34). A montadora de Elon Musk teve um papel importante na mudança de paradigma da indústria automobilística e impressionou o mundo com o design e a eficiência de seus veículos.
Mas ela está longe de ser a única empresa promissora no segmento de mobilidade elétrica.
Isso porque há uma multinacional brasileira que está assumindo o protagonismo neste setor. Ela não é uma montadora, mas fornece a infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos carros elétricos, em especial seus motores e estações de carregamento.
Com uma ampla linha de negócios e parcerias de grande porte, a empresa pode entregar mais de 80% de lucro para seus acionistas nos próximos anos, segundo projeção do analista especializado em Bolsa brasileira, Fernando Ferrer. Além disso, tem potencial para “desbancar” a Tesla como a ação para buscar ganhos com a substituição de veículos movidos a combustão.
Estamos falando de uma companhia que está estrategicamente posicionada em um setor em constante crescimento e que pode acabar com a hegemonia do petróleo, consequentemente livrando os consumidores dos preços abusivos dos combustíveis.
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Na sequência, você vai entender melhor por que ela está sendo considerada uma das melhores apostas para integrar uma carteira de investimentos resiliente e potencialmente lucrativa.
Carros elétricos: a mobilidade do futuro?
Quantas pessoas você conhece que possuem um carro elétrico, ou mesmo um híbrido? Poucas, aposto. No ano passado, os veículos elétricos representaram menos de 8% das vendas globais.
Isso porque esse tipo de automóvel ainda enfrenta alguns desafios que impedem sua disseminação em massa: são mais caros para produzir, a autonomia das baterias ainda é baixa e falta infraestrutura para recarga. No Brasil, em especial, apenas os grandes centros urbanos “comportam” um veículo elétrico.
Mas a tendência é que esse cenário mude drasticamente. E essa multinacional está na linha de frente da mudança. As projeções da consultoria financeira AlixPartners é que até 2028, um terço dos veículos vendidos no mundo sejam elétricos. Até 2035, a perspectiva é de 54%.
Algumas empresas de grande porte já estão se adiantando nessas tendências globais:
- No começo de 2021, a Ambev comprou 1.000 vans e caminhões elétricos;
- Até o final deste ano, o plano da Nestlé é ter uma frota com 100 automóveis sustentáveis;
- BMW, Ford, Volkswagen, Audi e diversas outras montadoras já incorporaram modelos elétricos e híbridos em sua oferta de veículos.
Nesse contexto, esta empresa brasileira apresenta um diferencial claro: ela produz sistemas de tração elétrica que podem ser utilizados não só em carros de uso pessoal, mas também em veículos de maior porte (caminhões, vans, ônibus) e até mesmo em locomotivas, bondes, trens e monotrilhos.
Com isso, a companhia se expõe a um mercado de potenciais consumidores que não inclui só famílias e pessoas de forma individual, mas também empresas e instituições de grande porte.
Em contrapartida, a Tesla, por exemplo, possui uma quantidade limitada de modelos de carros elétricos e só recentemente anunciou seu primeiro caminhão.
A multinacional atua também no setor de estações de recarga ‒ residenciais, semi públicas e públicas ‒ para esses veículos, abrindo uma janela de oportunidade ainda maior para lucros com a mobilidade elétrica.
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Sustentabilidade que dá lucro?
Os carros elétricos não são apenas uma “modinha” potencializada por Elon Musk. Na verdade, eles são uma das inovações que contribuem diretamente para a sustentabilidade, por terem menor dependência dos combustíveis fósseis (destaque para a gasolina) e maior eficiência energética.
Esse tipo de mobilidade está intrinsecamente ligada às tendências ESG, que se referem às boas práticas nos campos sociais, ambientais e de governança.
E pode até ser que você não tenha interesse em investir em empresas ESG ou tenha um certo preconceito. Afinal, um estigma comum em relação a essas companhias é que elas não conseguem entregar lucros consistentes para seus acionistas.
Mas, de forma bem escancarada, esta multinacional brasileira está provando que investir em sustentabilidade pode sim ser um negócio lucrativo: nos últimos 12 anos, suas ações se valorizaram em mais de 1.100%.
Isso significa que quem investiu lá em 2010 e manteve as ações em carteira transformou:
- R$ 500 em mais de R$ 6.000;
- R$ 1.000 em mais de R$ 12.000;
- R$ 5.000 em mais de R$ 60.000;
E a empresa não pretende parar por aí. As projeções de analistas indicam uma valorização de mais de 80% nos próximos anos. Ou seja: você ainda pode “embarcar nesse bonde” e buscar lucros com carros elétricos ‒ mesmo que você não pretenda ter um.
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