Esse processo também ocorre durante as recargas, especialmente as rápidas, acima de 50 kWh. Por conta disso é normal a maioria dos elétricos fazerem diferentes ruídos quando são ligados a esses aparelhos: o som vem do sistema de refrigeração das baterias, que funciona mesmo com o carro desligado.

Além disso, os modelos atuais usam baterias de íon-lítio, que são extremamente sensíveis às variações de temperatura. Para controlar isso, um sistema de arrefecimento similar ao dos motores convencionais esfria o acumulador e o inversor de corrente e faz a troca de calor usando radiadores tradicionais, quase sempre posicionados na dianteira do carro.

Alguns modelos, como o Toyota Prius e Nissan Leaf, usam baterias refrigeradas a ar. Isso reduz a demanda do circuito de arrefecimento — que ainda é usado pelo inversor —, mas também prejudica a capacidade dos acumuladores de serem carregados rapidamente e pode influenciar negativamente na vida útil da bateria.

Isso não quer dizer que todo motor elétrico não precisa de refrigeração. Modelos de alto desempenho, como o Audi e-tron, possuem circuito de arrefecimento dentro dos propulsores. O que muda é que ele tem funcionamento mais simplificado e o aquecimento dos componentes é muito inferior a um motor de combustão interna.

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