O governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta segunda-feira (7) projeto piloto que usa carros elétricos compartilhados no transporte dos servidores públicos. O projeto Vem DF conta inicialmente com uma frota de 16 veículos elétricos modelo Twizy, da marca Renault, para que servidores cadastrados possam se deslocar por rotas previstas no software do automóvel.
A princípio, o GDF tem dois carros habilitados para fazer o transporte de servidores e, gradualmente, os demais carros receberão a instalação do software que permite o uso compartilhado. Foram entregues 12 veículos e quatro chegarão a Brasília até o final do ano.
Rotas
Os novos veículos terão uma rota restrita ao percurso entre a Esplanada dos Ministérios, onde ficam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais, e as sedes dos órgãos da administração do DF. Os carros têm autonomia para até 100 quilômetros (km) com uma velocidade de até 80 quilômetros por hora (km/h).
O aplicativo será viabilizado por um software (MoVe), que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria e as rotas percorridas. Os carros serão desbloqueados com cartões dos usuários cadastrados no sistema.
Para garantir o carregamento dos veículos elétricos, serão instalados por toda a capital 35 pontos de recarga. Os eletropostos permitirão abastecimento gratuito e serão de uso público, e não apenas da frota do governo.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) investiu nos carros e eletropostos R$ 2,1 milhões.
Um acordo de cooperação técnica (ACT) assinado entre ABDI, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e GDF viabilizou o início do projeto em Brasília. Os veículos serão cedidos ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros.
IPVA
No lançamento do projeto, o governador Ibaneis Rocha anunciou que o governo prepara projeto de lei para isentar carros elétricos de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) por cinco anos. Segundo Ibaneis, o projeto está pronto e será encaminhado para a Câmara Legislativa do DF.
Edição: *Com supervisão de Aline Leal