É compacto, de aspeto agressivo, elétrico e é muito, muito rápido. O Spéirling – que em irlandês significa tempestade – é uma criação do construtor automóvel McMurtry Automotive que se pode considerar, no mínimo, inusitada e muito exclusiva.

Desde logo por se tratar de um monolugar e depois porque a sua aerodinâmica, dimensões e sistema de propulsão elétrica foram pensados para proporcionar emoções fortes, em pista ou fora dela. Sim, apesar do seu aspeto nos fazer lembrar o carro do Batman, este hiperdesportivo vai ter também uma versão homologada para circulação em estrada.

O Spéirling é uma criação do empresário milionário Sir David McMurtry, um irlandês nascido em Dublin, em 1940, que depois de alguns anos na Rolls-Royce, onde ainda muito jovem se tornou chefe assistente de conceção de motores para aviação, cofundou a Renishaw Electrical.

Em termos de dimensões, o Spéirling foi inspirado nos Fórmula 1 dos anos 1960. De comprimento não tem mais de 3,5 metros e a altura não ultrapassa 1,1 metros. São menos 36 cm do que um “normal” Volkswagen Golf, ou, numa comparação talvez mais justa, menos 11 cm face ao também impressionante Bugatti Chiron.

Mas ao contrário do hiperdesportivo da marca francesa, que dependendo da versão pode superar os 25 litros aos 100 km de consumo de gasolina, este Spéirling gasta apenas… energia elétrica. E claro, não produz quaisquer emissões de CO2.

Sobre especificações técnicas, foi revelado ainda muito pouco pela McMurtry Automotive. Por isso vamos diretos ao que sabemos de concreto. Peso abaixo de uma tonelada; mais de 400 km de autonomia e menos de dois segundos na aceleração dos 0 aos 100 km/h.

Sabemos também que está dotado de um sistema “downforce-on-demand”, que providencia 2000 kg de carga aerodinâmica logo no arranque (pode subir para 2250 kg aos 240 km/h) e que recentemente bateu o recorde da rampa do Goodwood Festival of Speed, ao completar o percurso de 1,86 km em 39,08 segundos.

Quanto à versão de estrada, a McMurtry Automotive diz na brochura de apresentação do Spéirling que é “talvez o carro elétrico mais selvagem de todos os tempos a usar placas de matrícula” . E quem somos nós para dizer o contrário.

(Fotos: cortesia da McMurtry Automotive)

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