O COO da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa, apresentou nesta sexta-feira (4), alguns dos planos do grupo para o mercado local. Entre eles, destaque para o anúncio do lançamento, até 2025, de 16 novos modelos, 28 reestilizações e 7 carros elétricos e híbridos. Essas novidades serão divididas entre as diversas marcas do grupo, como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram.

Entre elas, as que já estão confirmadas são o novo Citroën C3, picape Peugeot Landtrek e um SUV da Fiat – posicionado acima do Pulse. Mas o grupo promete ainda uma picape Ram produzida no Brasil, com o propósito de aumentar o volume de vendas da marca por aqui, além de a estreia de um conjunto híbrido flex.

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Segundo o jornalista Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos, a nova picape Ram será feita sobre a mesma plataforma utilizada pelos Jeeps Compass e Renegade, além da picape Toro, portanto, será um utilitário feito em monobloco. Ainda de acordo com o caçador de segredos, a nova picape Ram terá a arquitetura ampliada em largura e comprimento para ter porte de picape média.

A nova geração do C3 foi criada no Brasil para mercados emergentes (Foto: Citroën | Divulgação)

Híbrido flex

Filosa anunciou também o lançamento de 7 carros elétricos e híbridos, mas, a principal novidade é que a Stellantis já está desenvolvendo são conjuntos híbridos flex como uma solução para o mercado brasileiro – que está atrasado em relação aos mercados desenvolvidos na produção e comercialização de carros elétricos.

De acordo com o executivo, no Brasil, os modelos 100% elétricos ficarão restritos a nichos superiores do mercado até que haja um aumento substancial na escala de produção de componentes como baterias.

Vale lembrar que na Europa, nesta semana, o CEO Carlos Tavares apresentou o plano estratégico “Dare Forward 2030”. Nesse projeto, o grupo se compromete a tornar todas as marcas que estão sob o seu guarda-chuva 100% elétricas até 2030 no Velho Continente. Em escala global, a neutralidade de carbono acontece em 2038.

Para Filosa, o etanol é uma solução competitiva na redução de emissão de poluentes – se considerado o ciclo completo do combustível, desde o cultivo da cana até os gases emitidos pelo escapamento. Dessa forma já é possível atender as exigências do Rota 2030 até meados desta década.

Híbrido leve primeiro

Em uma segunda onda, será necessário incrementar o powertrain – adotando soluções como conjuntos híbrido. Inicialmente, o grupo, no Brasil irá apostar no mild hybrid (ou híbrido leve).

Sua principal diferença é ter apenas um pequeno motor elétrico que, ao contrário dos híbridos “convencionais”, é incapaz de movimentar o carro, mas apenas “dá uma força” para o motor a combustão que tem várias funções, e fica permanentemente engatado entre o motor a combustão e a transmissão.

O executivo da Stellantis não quis cravar uma data exata, mas adiantou que o lançamento de um carro híbrido leve flex deve acontecer em 2025. Depois, virão os híbridos “reais”, nos quais os motores elétricos também tracionam as rodas.

Boris Feldman fala sobre o etanol como solução ecológica:

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