Seu carro responde bem na subida? Enfrenta uma ladeira de boa? Ele consegue subir uma montanha com um tanque só? Para ajudar a derrubar dois mitos dos carros elétricos – a falta de potência e autonomia da bateria – a Jaguar colocou o I-Pace à prova: completar o Everesting Challenge subindo a 8.848 metros (altura do Monte Everest) com uma única carga
O teste foi feito na estrada mais alta da Grã-Bretanha, a Great Dun Fell, que chega a 547 metros em cada subida completa. O SUV elétrico foi pilotado pela campeã olímpica e mundial de ciclismo, Elinor Barker.
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Barker foi escolhida pois normalmente o Everesting é cumprido sobre duas rodas, e não quatro. Os ciclistas devem completar uma série de manobras de escaladas e descidas por uma estrada montanhosa até obter um saldo elevação da mesma altura do Everest. No caso do Jaguar, o desafio não estava na distância percorrida em si, cerca de 93,3 km, mas nas condições extremas do percurso.
“Assisti com fascínio enquanto os ciclistas enfrentavam o Everesting Challenge durante o lockdown. Mesmo como ciclista profissional, é um feito incrível de resistência”, diz Barker. A estrada Great Dun Fell, também conhecida como “Mont Ventoux da Grã-Bretanha”, numa referência à etapa de montanha alpina do Tour de France, é composta por uma estreita faixa de asfalto definida por uma série de curvas e gradientes de até 20%, à medida que sobe 547 metros desde o ponto de partida utilizado para o desafio até um pico de 8.848 metros.
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Para cumprir o Everesting Challenge, os engenheiros da Jaguar utilizaram o sistema de frenagem regenerativa do I-Pace, desenvolvido utilizando tecnologia do programa de Fórmula E da Jaguar Racing. O “regen” gera cerca de 30% de energia adicional para o motor I-Type 5. No desafio, Barker superou a marca dos pilotos de corrida e utilizou a tecnologia de frenagem regenerativa para gerar aproximadamente 60% de energia extra disponível ao longo das 16 descidas do percurso.
A bateria e a cabine I-Pace ainda foram pré-condicionadas durante o carregamento para otimizar o alcance, aquecendo ou resfriando automaticamente a bateria para atingir sua temperatura ideal de operação. A temperatura desejada da cabine é estabelecida a partir da energia da rede elétrica cujo uso substitui a extração de energia da corrente da bateria do veículo, o que otimiza o alcance da direção, especialmente em tempo frio.
O I-Pace ainda usa sensores do cinto de segurança para determinar quantos ocupantes estão viajando no interior. De acordo com a quantidade de passageiros, o sistema aquece ou refrigera as áreas relevantes da cabine, mantendo o conforto enquanto minimiza o uso de energia. Em condições mais “normais”, o SUV possui 470 km de autonomia de bateria.
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