Previsto para estrear em agosto, com chegada ao mercado até dezembro, o VW Taigo é um crossover compacto. Pelos desenhos divulgados pela marca alemã promete esquentar a concorrência no segmento de SUVs que significa mais de 40% das vendas totais no Velho Continente, somando-se todos os portes e preços.
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Produzido em Pamplona, na Espanha, o novo modelo é a versão europeia do Nivus, projetado no Brasil.Em comunicado distribuído na Alemanha, no último dia 30, se destacou “uma posição elevada do banco do motorista”, naturalmente para os padrões da Europa.
Aqui a diferença entre Nivus e Polo é bem pequena, em termos de vão livre do solo, mas a posição ao volante é a mesma.
Além dos desenhos oficiais, a Volkswagen adiantou quase nada sobre o novo produto. A empresa distribuiu um comunicado lacônico e as imagens nem podem ser consideradas como teasers pois não mostraram nenhum detalhe do real futuro modelo.
Apenas revelou que terá motor a combustão TSI (evoluído em relação ao fabricado aqui). Portanto, nada de híbrido.
Mas, a exemplo de outros lançamentos europeus, o Taigo terá faróis LED de série, quadro de instrumentos digital e “uma infinidade de sistemas de assistência ao motorista” como já se tornou padrão por lá, mesmo em modelos mais acessíveis.
Os custos destes recursos de eletrônica de bordo vêm caindo bastante.Cotados em moedas mais fortes que o real, no entanto, ainda há limitações para que se tornem corriqueiros no mercado brasileiro, salvo em produtos inteiramente novos ou de segmentos superiores.
O nome Taigo é muito semelhante ao do carro-conceito Taigun, baseado no up!, que a VW do Brasil apresentou no Salão do Automóvel de São Paulo de 2012.
O projeto foi abandonado por suas dimensões internas acanhadas. O nome Taigun será revivido agora na Índia, em meados de abril, porém no caso trata-se do T-Cross com leves retoques.
Quanto ao Brasil, Alexander Seitz, CFO do Grupo VW, em entrevista na Alemanha, disse que haverá uma versão mais básica do Polo, chamada de Track, a ser produzida em Taubaté (SP) no começo de 2022.
A VW fará algumas simplificações nesta arquitetura, que terá maior índice de peças e componentes locais em busca de preços ao consumidor mais competitivos.
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