Não está fácil para ninguém na atual crise econômica causada pelo avanço desenfreado do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em todo o mundo. A Tesla, que vinha se recuperando de prejuízos nos últimos anos e esperava uma franca ascensão em suas receitas nesta temporada, vem tendo que cortar custos para lidar com a pandemia.
A fabricante de carros elétricos de Elon Musk fechou sua fábrica em São Francisco em março, depois que a região entrou em regime de lockdown para evitar maior contágio. A empresa chegou a comunicar que tinha dinheiro suficiente para sobreviver à paralisação inicial, mas, segundo uma nota emitida aos donos de imóveis de unidades comerciais, a situação chegou a um patamar mais tenso neste mês.
Além de reduzir os salários dos colaboradores e funcionários assalariados e impor licença aos trabalhadores considerados “não essenciais”, a companhia vem tentando cortar gastos com o montante mensal do aluguel de suas lojas e centros de serviços. De acordo com o texto recebido pelos proprietários, “a rápida pandemia mundial que agora está afetando nosso país levou a Tesla a tomar decisões estratégicas para garantir o sucesso e o crescimento a longo prazo”.
“Como resultado das crescentes restrições à nossa capacidade de conduzir negócios, gostaríamos de informar que reduziremos imediatamente nossas obrigações mensais de aluguel”, complementa a mensagem.
Tesla ainda tem esperanças de reabrir unidades em maio
Por enquanto, a Tesla não comentou essa nota, mas, de acordo com cronogramas anteriores, a companhia de Musk ainda planeja reabrir suas instalações em San Francisco no 4 de maio. Essa é a data prevista para que o lockdown termine na região, mas pode ser as autoridades locais estendam esse período.
Outras montadoras, como Honda e BMW, também fecharam as portas nos Estados Unidos, assim como a Ford e a Toyota já fizeram com unidades internacionais. No entanto, a Tesla mantém sua fábrica em Xangai funcionando, desde que foi reaberta no dia 9 de fevereiro.
Fonte: Business Insider