TOQUIO – O
Tokyo Motor Show
é o único dos grandes salões de automóveis em que as
motocicletas
também têm destaque. A mostra deste ano, encerrada na última segunda-feira, foi palco para o lançamento de diversos modelos, e também serviu para a apresentação de
curiosos conceitos
sobre duas ou três rodas.

Veja conosco algumas das atrações exibidas nos pavilhões do
Tokyo Big Sight
.

Salão de Tóquio
:
as atrações da exposição japonesa

Yamaha MW Vision

A marca do diapasão tem apostado muitas fichas em modelos de três rodas que já estão em produção. No salão japonês, a Yamaha aproveita para mostrar o conceito MW Vision, com duas rodas na dianteira e uma na traseira. A suspensão dianteira com tecnologia LMW (já usada nos modelos “de série” Niken e Tricity) mantêm as rodas firmes no chão e, ao mesmo tempo, permite que a cabine se incline bastante nas curvas. Essa mistura de carro, moto e scooter tem ainda um teto transparente, à moda dos antigos scooters BMW C1, e é conduzida por meio de um guidom. Para as manobras em baixa velocidade, há até marcha à ré. Com o conforto de um triciclo, mas mantendo certa agilidade nos centros urbanos, o modelo é um “gerador de emoções” segundo o fabricante.

MW Vision: Yamaha faz conceito de três rodas Foto: Jason Vogel
MW Vision: Yamaha faz conceito de três rodas Foto: Jason Vogel

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Kawasaki Z H2

É, basicamente, a versão naked da superbike Ninja H2 SX (já vendida no Brasil). Tem motor de quatro cilindros em linha com 998cm³ e compressor volumétrico — são 200cv! O escape é digno de um caminhão… Por não ter as carenagens, o peso é de 238kg (ou 23kg a menos do que a irmã). O câmbio de seis marchas tem quickshift para trocas sem necessidade de apertar a embreagem e a emoção deve ser multiplicada com o uso do controle de largada. Sua máxima deve girar em torno de uns 320km/h. De perto, a Z H2 chama a atenção por seu visual bruto e “depenado”, bem como pelo quadro de treliças pintado de verde fosforescente, a tradicional cor da marca.

Kawasaki Z H2: a versão naked da superbike Ninja H2 SX também tem compressor volumétrico Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki Z H2: a versão naked da superbike Ninja H2 SX também tem compressor volumétrico Foto: Jason Vogel / CarroEtc

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Kawasaki Ninja ZX-25R

A Ninjinha 250 agora tem motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a água. A potência não foi divukgada, mas pod-se esperar algo em torno de 50cv. O estilo lembra o das irmãs Ninja 400 e ZX-6R. Essa pequena esportiva vem com sofisticações como garfos Showa, um indicador eletrônico que mosta a atuação do controle de tração, quickshift e modos de condução. Fabricada na Indonésia, essa moto deve ganhar o mundo.

Kawasaki Ninja ZX 25R: a nova ninjinha estreia com motor de quatro cilindros em linha Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki Ninja ZX 25R: a nova ninjinha estreia com motor de quatro cilindros em linha Foto: Jason Vogel / CarroEtc

Yamaha E01 e E02

A marca adere à febre dos scooters elétricos e mostra um par de conceitos. O maior é o E01 e, segundo afirma a Yamaha, anda tão forte quanto uma moto 125 a gasolina. O estilo é bem pé no chão e já parece pronto para a produção em série. A bateria pode ser destacada do chassi e trocada rapidamente. Já o modelo E02 tem visual mais simples e se equivale em força a uma cinquentinha.

Yamaha E01: os scooters elétricos são uma tendência observada na mostra japonesa Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Yamaha E01: os scooters elétricos são uma tendência observada na mostra japonesa Foto: Jason Vogel / CarroEtc

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Honda CT125

Imagine uma mobilete misturada com moto tipo scrambler e equipada com um “motorzão” de 125cm³ e 9,7cv. Esta é a receita da CT125, apresentada como conceito mas com jeito de que entrará em produção a muito em breve. A ideia aqui é reviver as motoquinhas fora-de-estrada Trail Cub e CT, vendidas lá fora entre 1964 e o início da década de 90. Pesando apenas 109kg, o protótipo tem jeito de andar muito bem. Destaque para os pneus lameiros e o escape suspenso.

Honda CT 125: o conceito é uma espécie de
Honda CT 125: o conceito é uma espécie de “supermobilete” ao estilo scrambler, para trilhas Foto: Jason Vogel / CarroEtc

Kawasaki W800

Pelo estilo e até pelo jeitão do motor, parece que estamos diante de uma moto clássica inglesa. Pudera: a nova W800 é inspirada nas Meguro K e Kawasaki W dos anos 60 a 70 que, por sua vez, eram baseadas nas britânicas BSA A7 (1946-1962). A novidade em Tóquio é uma versão “pura” e bem básica da W800 — até agora, a moto era fabricada apenas nas configurações street e café racer. De perto é uma das motos mais bonitas do salão, com suas linhas limpas e a pintura em padrão semelhante ao da Kawasaki W1 dos anos 60. O motor é o bicilíndrico de 773cm³ (48cv) das irmãs café e street, lançadas em maio.

Kawasaki W800: surge uma moto japonesa moderna, mas com o charme das clássicas inglesas. Até o motor tem visual antigo Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki W800: surge uma moto japonesa moderna, mas com o charme das clássicas inglesas. Até o motor tem visual antigo Foto: Jason Vogel / CarroEtc

Honda Benly e:

Pouco conhecida fora do Japão, a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50. Na onda do momento, o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico. A bateria pode ser trocada rapidamente, evitando longas paradas para recarga. A Honda mostrou ainda o Gyro, versão de três rodas do Benly e:.

Honda Benly e: a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50 e o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico
Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Honda Benly e: a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50 e o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico
Foto: Jason Vogel / CarroEtc

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