Também já sabemos que o SUV compacto-médio brigará com Jeep Compass e VW Taos no segmento compacto-médio, será produzido em Sorocaba (SP) e utiliza a plataforma TNGA-C, a mesma do irmão três-volumes. Por isso herda dele também o nome e a motorização, mas deve custar mais caro: de R$ 150.000 a R$ 200.000.

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Agora, a Mobiauto teve acesso à expectativa de vendas da fabricante com cada uma das quatro versões do modelo: XR e XRE (equipadas com o 2.0 flex de 177 cv, com injeção variável entre direta e indireta, mais câmbio CVT com engrenagem de arrancada e simulação de dez marchas), XRV e XRX (empurradas pelo 1.8 híbrido flex de 123 cv, mais câmbio transeixo que emula um CVT).

De acordo com nossas apurações junto à rede, a fabricante espera que as opções 100% a combustão sejam responsáveis, juntas, por 70% das vendas, sendo 65% concentradas na intermediária XRE. Já as configurações eletrificadas ficaram com os 30% restantes, ficando 25% para a de topo, XRX.

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Segundo previsões da marca, às quais tivemos acesso em primeira mão, versões híbridas flex do SUV venderão mais percentualmente que as do sedan

Isso significa que o Corolla Cross híbrido terá uma participação maior no volume total de emplacamentos do modelo do que o Corolla sedan com o mesmo trem de força. Segundo dados exclusivos da Mobiauto, em 2020 as versões Altis e Altis Hybrid do três-volumes responderam por 17% das vendas, contra 73% das configurações GLi, XEi e Altis Premium 2.0.

Parte dessa expectativa está no fato de que o Corolla Cross não oferecerá uma versão topo de linha com o propulsor Dynamice Force de 2 litros, destacado pelo sistema variável entre injeção direta e indireta de combustível. Estas ficarão restritas à base do modelo.

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Com isso, a Toyota dará um passo à frente em seu projeto de eletrificação de 100% dos produtos vendidos no Brasil até 2025. Na verdade, as versões híbridas de ciclo Atkinson só não venderão mais porque o trem de força híbrido ainda vem importado do Japão. A ideia é nacionalizá-lo assim que possível.  

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