Embora algumas fabricantes estejam empenhadas na adoção dos elétricos, existem outras que não veem esse futuro assim tão próximo, nem de forma tão linear. A Toyota, por exemplo, advertiu que, caso os híbridos venham realmente a ser proibidos até 2030, poderá fechar as suas instalações no Reino Unido.
Governo tem sondado as fabricantes para recolher opiniões relativamente à antecipação da medida.
Tendo em conta os objetivos globais que apontam para uma redução das emissões de dióxido de carbono, uma das tarefas é a adoção de veículos elétricos, em substituição daqueles com motor de combustão. Na lista de mudanças a serem feitas, os híbridos poderão desempenhar um papel duvidoso, uma vez que consomem combustíveis fósseis – ainda que as suas emissões sejam mais baixas.
Agora, de forma antecipada, o Reino Unido está a considerar proibir os híbridos até 2030, sendo que, se libertar modelos da medida, serão os plug-in. Antes de redigir a legislação, o governo britânico tem sondado as posições das fabricantes relativamente a este assunto.
Na sequência desta novidade, a Toyota já revelou que se opõe, pois, na sua ótica e estratégia, os híbridos continuarão a desempenhar um papel importante. Assim sendo, perder o mercado do Reino Unido torna a sua presença em Inglaterra e nos País de Gales pouco relevante.
Se o Governo adotar uma política SZEC, um requisito que provoca o fim precoce da venda de novos veículos híbridos e híbridos plug-in em 2030, haverá impactos numa série de áreas .
Explicou a Toyota, conforme relatado pelo The Telegraph.
Atualmente, a Toyota emprega cerca de 3.000 pessoas no Reino Unido. Além da TMUK, nome oficial da fábrica em Burnaston, Inglaterra, opera também a fábrica de motores em Deeside, País de Gales.
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