A frota de autos elétricos ainda é pequena no Brasil, mas sua venda é crescente. Este ano, atingiu 15.556 unidades. Superou 2019 e registrou um novo recorde em outubro. Os dados são da ABVE e tendem a dobrar a cada 2 anos. Mostram uma progressão geométrica. Entre 2012 e 2018, tínhamos 10.666 carros elétricos nas cidades. Na soma de 2018 e 2019, a frota circulante chegou a 22.524 unidades. Este ano, prevê-se um total de 41.500 unidades.
Se o número se confirmar, o resultado será 60% acima do obtido em 2019 e 3 vezes maior que em 2018. Além dos carros elétricos, os números de vendas incluem os híbridos e os plug-in, que recarregam em tomadas. Estão excluídos ônibus, caminhões, motocicletas e bicicletas.
Chamamos a atenção para a falta de um projeto de estímulo à venda dos veículos elétricos no Brasil. Defendemos um conjunto de medidas que imprimam confiança aos compradores e segurança às empresas que investirem na eletromobilidade.
Entre as propostas está a equiparação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros elétricos com o de modelos 1.0. Hoje, um carro elétrico paga entre 12% e 18% de tarifa. Um FLEX 1.0 paga só 7% referente à mesma alíquota.
Defendemos igualdade de condições aos veículos elétricos, que são muito mais eficientes e menos poluentes do que qualquer similar convencional com motor a combustão. É uma questão de justiça tributária e, acima de tudo, BOM SENSO.