Motorista de aplicativo há cinco anos, Thiago Garcia, tinha um JAC J6 que fazia 6,5 quilômetros por litro de gasolina e também consumia um bom dinheiro com manutenção. Na época, rodava cerca de 1.200 km por mês, o que consumia R$ 900 do seu orçamento.
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Com todo esse custo, Thiago resolveu comprar um carro 100% elétrico. “Dei o J6 de entrada e financiei 75% de um JAC iEV40. Paguei R$ 140.000. Foi um grande passo, mas não me arrependo”, afirma Garcia.
O motorista acreditava que iria recuperar o investimento extra em um carro elétrico em cinco anos, mas revisou sua previsão para menos: “devo recuperar o meu investimento no máximo em três anos”.
Isso porque Garcia não gasta nenhum centavo de combustível, nem de sua energia elétrica de casa. “Eu ainda não tenho autorização no meu condomínio pra instalar um ponto de recarga na garagem. Portanto, uso os eletropostos públicos espalhados em São Paulo, que estão cada vez mais numerosos”, afirma.
Após quase dois anos de convivência com o elétrico, Garcia já sabe onde encontrar os eletropostos, que já são mais de 150 na cidade de São Paulo. Os mesmos são instalados e mantidos por diversas marcas como BMW, Volvo, BYD, entre outras, que ainda não cobram pela energia. Todos eles também podem ser encontrados por meio de aplicativos exclusivos pra essa finalidade.
Autonomia
O JAC iV40 tem autonomia declarada de 300 km e Garcia confirma esse alcance no seu dia a dia. “Em rodagem 100% urbana ele é capaz de chegar a 300 km sim, mas em um trecho misto chega a 280 km”, afirma o motorista, que mantém velocidade constante de 80 km/h na estrada para consumir ainda menos.
Outra vantagem que o proprietário vê no elétrico é o baixo custo de manutenção. “O carro está com 32.000 km e só gastei R$ 300 de manutenção, a revisão na concessionária custa cerca de R$ 60”, conta.
Os valores parecem irreais e eles se tornam ainda mais incríveis quando comparados com o custo de um carro convencional. São R$ 2.200 apenas com manutenção na concessionária de um JAC T40 (modelo a combustão equivalente ao iEV40) até os 30.000 km. Considerando, também, o que não gasta com combustível, a economia anual é de R$ 12.132 – desconsiderando o investimento no carro.
“Em um trajeto de 120 km, por exemplo, eu quase não utilizei o freio. Em descidas de serra, eu as faço quase que inteiras utilizando o sistema de regeneração”, afirma Thiago, que registra percursos de ida e volta de São Paulo (SP) a cidades distantes em até 500 km.
Ele roda mensalmente 2.000 km e aumentou o seu rendimento com as corridas de aplicativos. Para relatar o seu dia a dia com o seu carro elétrico, Thiago criou o canal no Youtube “Meu Carro Elétrico”, onde compartilha todas as suas experiências com a mobilidade elétrica e incentiva o público a adotar essa filosofia de vida.
“Acredito que em um futuro próximo teremos uma frota considerável de elétricos e nossa qualidade de vida irá melhorar em todos os sentidos”, conclui.
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