A Audi Sport, a divisão de performance do construtor, é clara sobre os futuros Audi RS, como declara Rolf Michl, o seu diretor de vendas e marketing: “teremos um carro com um motor. Não faz sentido ter diferentes variantes”.
Estas declarações surgem após saber-se de que outros, até dentro do próprio Grupo Volkswagen, seguirão o caminho oposto, oferecendo motorizações distintas para as suas versões mais focadas na performance — sejam elas eletrificadas ou puramente a combustão.
Talvez o melhor exemplo seja o do mais modesto Volkswagen Golf, que nesta oitava geração segue as pisadas do antecessor, oferecendo um GTI (gasolina), GTE (híbrido plug-in) e GTD (Diesel). E pela primeira vez os GTI e GTE surgem com a mesma potência de 245 cv.
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Na Audi Sport não veremos nada disso, pelo menos nos modelos RS, os de mais elevadas prestações. Nos S, por outro lado, parece haver mais espaço à diversificação, pois temos o mesmo modelo disponível com motorizações a gasóleo e gasolina, apesar de cada mercado só ter, por norma, acesso a uma das opções — há exceções, como os novos Audi SQ7 e SQ8 o provam…
Os futuros Audi RS ficarão resumidos a apenas uma e única motorização, seja ela de que tipo for.
A Audi RS 6 Avant foi o primeiro RS a oferecer uma motorização eletrificada, com o possante V8 twin turbo a ser auxiliado por um sistema mild-hybrid 48 V.
Nos próximos dois anos veremos os eletrões ganhar um papel muito mais dominante nos Audi RS. O primeiro a surgir será uma nova Audi RS 4 Avant que passará a ser um híbrido plug-in, seguido de uma versão RS do futuro e-tron GT — o Taycan da Audi.
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Serão todos os futuros Audi RS eletrificados?
Tendo em conta o contexto que vivemos é muito provável que tal venha a acontecer a médio prazo, não só por questões regulamentares, mas também pelas vantagens da tecnologia elétrica aplicada a veículos de performance, como Rolf Michl indica:
“O nosso principal foco é a performance e a usabilidade no dia a dia. Há aspetos brilhantes (da eletrificação) para os carros de performance, como a vetorização do binário e velocidades de passagem em curva impressionantes. Performance eletrificada pode ser, absolutamente, emocional.”