Os utilizadores de carro elétrico defendem um cheque mais elevado para a compra destes veículos. A proposta foi apresentada no âmbito do Orçamento do Estado para 2022.

“Aumento do Incentivo à aquisição de automóveis ligeiros de passageiros de 3.000 euros para 6.000 euros, igualando o valor médio do incentivo na União Europeia”, segundo as propostas apresentadas pela UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos.

Ao mesmo tempo, a associação defende o crescimento da dotação total para os incentivos à compra de carros elétricos, que atualmente está limitada aos três milhões de euros anuais.

Em relação à compra de ciclomotores, motociclos e quadriciclos elétricos, a UE defende que o incentivo deve atingir os 50% do PVP até um máximo de 2.000 euros, “criando assim uma categoria autónoma”.

A UVE também defende a criação de um “incentivo ao abate de um veículo com motor de combustão interna, variável segundo a idade do mesmo, que acumule com o incentivo à aquisição de um veículo 100% elétrico”.

A associação também exige a “agilização de todo o processo administrativo de conversão de um veículo com motor de combustão interna num veículo 100% elétrico”.

Ao mesmo tempo, a UVE defende que “nesta fase de grande expansão da mobilidade elétrica, é fundamental prosseguir a redução dos Benefícios Fiscais atribuídos aos Veículos Híbridos e Híbridos Plug-in. Esta redução deverá ser transferida para o aumento dos Benefícios Fiscais e dos Incentivos à Aquisição de veículos 100% elétricos, veículos totalmente isentos de emissões de gases tóxicos”.

“As metas estabelecidas pela União Europeia para 2035, impõem a Portugal a adoção de um Orçamento de Estado mais positivo para a Mobilidade Elétrica, mais ambicioso no que diz respeito aos veículos 100% elétricos, fundamentais para este processo de eletrificação dos transportes, públicos e privados, coletivos e particulares, num momento em que todos somos chamados a contribuir para a eletrificação da nossa mobilidade, para a descarbonização da nossa economia e para um combate urgente e eficaz às Alterações Climáticas”, segundo a UVE.



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