Preocupado em relação ao tempo de dez horas para carregar o carro, percebi que, assim como o celular, o veículo faz sua carga durante a noite. Então, costumo também ironizar que, na verdade, não demora dez horas, e sim dez segundos, tempo necessário para plugar o fio na tomada e tirá-lo na manhã seguinte, pois, nesse meio período, estamos em nossas casas dormindo e o carro parado na garagem.

Outra questão básica seria a do aumento no custo de energia. Em termos bem práticos, o custo de carregamento é equivalente a um quinto do que seria se fosse abastecer com algum combustível para o mesmo percurso. Mas, como o assunto é liberdade, esse custo vem a zero se tivermos a possibilidade de instalar placas solares na garagem. Com esse modal, veículo elétrico somado à geração de energia solar, temos um ciclo virtuoso tanto econômico quanto ecológico. Após esses anos todos carregando o carro na tomada igualmente como carregamos nosso celular, me fez constatar quanto é simples essa tecnologia, e disseminá-la se tornou uma missão, que acabou contribuindo para a criação da Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), que vem desmistificando o uso do carro elétrico e ajudando, mutuamente, seus associados e a sociedade em geral em adotar uma tecnologia que já é realidade em diversos países. Sim, carro elétrico ainda é caro, mas, assim como aconteceu com os aparelhos celulares, com o tempo os custos irão diminuir drasticamente e os benefícios serão bem mais claramente observados, não somente para quem os possui mas para todo o planeta.

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