É muito provável que você já tenha ouvido falar sobre carros elétricos (EVs), correto? Apesar de não serem tão populares no Brasil, esses tipos de veículos ganham cada vez mais evidência no mercado à medida que a sustentabilidade passa a ser um dos principais temas discutidos para a manutenção do planeta.
Isso porque os carros elétricos têm a premissa de ser 100% zero emissões — o que inclui zero emissões de gases efeito estufa, zero emissões de poluentes e zero ruídos —, o que reduz drasticamente os impactos ao meio ambiente.
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Outro ponto dentre os principais benefícios é o fato de utilizarem a eletricidade como substituto da gasolina, diesel e outros combustíveis fósseis. Basta imaginar o funcionamento de um celular: você o recarrega com energia elétrica por determinado tempo até ficar pronto para uso. Simples assim.
Mas, bem, o processo não é tão simples assim dentro dos EVs. O sistema elétrico é diferente, os motores são diferentes, a autonomia… uma série de fatores que podem trazer dúvidas sobre o funcionamento dos motores elétricos.
O que é um motor elétrico?
Diferentemente do motor de combustão, presente na maioria dos veículos, os carros elétricos utilizam motores elétricos.
Eles são responsáveis por converter energia elétrica em energia mecânica (também conhecida como energia do movimento). Inclusive, é essa a conversão que faz o carro andar, por meio de um processo que envolve eletricidade e magnetismo.
E o que tem dentro do motor?
Basicamente, o motor elétrico dos EVs consiste em duas partes principais: o estator e o rotor. O primeiro é estático, enquanto o segundo gira.
Dentro do motor, o estator utiliza a energia elétrica para criar um campo magnético que gira o rotor. O rotor, por sua vez, é conectado a uma transmissão, que gira as rodas e move o veículo.
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De onde vem a energia?
“Das baterias recarregáveis, ora bolas.” Fato. Mas existe muita coisa por trás disso.
Existem dois tipos de correntes elétricas: a alternada (AC), cujos elétrons mudam de direção periodicamente, e as contínuas (DC), que fluem em uma única direção.
O problema é que, nos carros elétricos, as baterias usam DC e as motores AC. Logo, é necessária a presença de um conversor.
É ele quem transforma a corrente contínua das baterias para correntes alternadas, compatíveis com os motores. A energia então é captada pelo estator, que cria um campo magnético. A energia elétrica gerada por este campo magnético gira o rotor, o que permite a locomoção do veículo.
Sim, os processos estão bem resumidos, mas podem ajudar melhor a entender o funcionamento de um motor elétrico de um EV — e como as reações dentro dele são bem mais sustentáveis do que dos motores comuns.
Fonte: The Next Web
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