Venda de carros eletrificados cresceu 76% em janeiro, diz entidade.

Foto: Volvo / Guia do Carro

O mercado brasileiro de veículos elétricos encerrou janeiro com um recorde em emplacamentos para o mês. De acordo com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), foram emplacadas 4.503 unidades de veículos leves eletrificados (elétricos e híbridos) no período, o que corresponde ao crescimento de 76% em relação a janeiro de 2022, e de 241% na comparação com o mesmo mês de 2021.

Para suportar esse avanço, a Aliança pela Mobilidade Sustentável firmou recentemente acordo com o primeiro posto 100% elétrico do país, fruto de uma parceria da Vibra com a EZVolt, start up que também integra a Aliança.

A Aliança tem como uma de suas metas contribuir com a criação de 10 mil pontos públicos de carregamento em todo o Brasil até 2025. “O acesso ao veículo elétrico só é eficiente a partir do desenvolvimento da infraestrutura, da mesma forma que a estrutura só se justifica a partir do crescimento de mercado. Por isso, trabalhamos fortemente em parceria com a Aliança pela Mobilidade Sustentável para crescermos, de forma conjunta, em ambas as frentes”, declarou Thiago Hipolito, diretor de inovação e líder do DriverLAB na 99.

Comprometida com a democratização da eletromobilidade no país, a Aliança desempenha, desde abril de 2022, papel fundamental no fomento desse cenário por meio de ações concretas a partir da associação de 12 empresas dos mais variados setores que movimentam a cadeia de eletrificação de frota no Brasil.

Para a 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e conveniência, isso é fundamental uma vez que o setor de transporte por aplicativo deve liderar a eletrificação no País, conforme estudo realizado pela McKinsey no final de 2022.

“O uso de veículos elétricos gera impactos positivos tanto na mobilidade urbana, quanto na economia que o motorista de aplicativo tem com o uso do carro eletrificado. Hoje, essa redução chega a 80% em relação ao modelo a combustão, quando analisamos os custos com combustível e manutenção”, afirmou Hipolito.

“Sabemos, no entanto, que esse automóvel ainda tem um valor de aquisição alto para o motorista. Sendo assim, nossos esforços com a Aliança é trazer soluções socioeconômicas tanto para motorista e consumidores, quanto para o meio ambiente”, completou.

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