Com os novos horizontes relativamente à diminuição das emissões de CO2 ou até mesmo à neutralidade carbónica, os carros elétricos estão inevitavelmente a ganhar terreno. Aliás, na Noruega, as vendas de carros a combustão caíram para valores impressionantes.
Será este apenas o primeiro, seguindo-se outros mercados nos próximos anos?
Venda de carros a combustão colapsou
Há alguns anos que que o número de vendas de carros elétricos tem vindo aumentar, na Noruega. Por sua vez, os modelos a combustão foram ficando para trás. Todavia, este ano, os números estão a atingir um limiar que permite dizer que os carros a combustão entraram em colapso. Em março, entre eles alcançaram apenas 9,5% das vendas. Aliás, no período homólogo, em 2020, as vendas de carros a combustão estavam nos 17%.
Esta tendência e consequente queda, parece estar a ser acelerada pela chegada de mais e melhores propostas elétricas.
Tendo em conta estes valores, o mercado norueguês optou por modelos híbridos, com uma quota de mercado de 34,2%, em março, e por modelos puramente elétricos, com uma quota de 56,2, no mesmo mês.
Será a Noruega um caso isolado?
A Noruega, de forma um pouco singular, conta com um estado rico. Por isso, este foi capaz de oferecer enormes benefícios àqueles que se tornassem proprietários de um carro elétrico. Mais do que isso, criou uma rede de carregamento poderosa que efetivamente foi coerente face aos incentivos aos elétricos.
Ainda assim, a tecnologia das baterias está a evoluir em direção a uma maior resistência, durabilidade e tolerância à carga rápida, bem como a um preço mais baixo.
Em dezembro, a Bloomberg relatou que a utilização de lítio ferros fato (LiFePO4) permitiu a descida do preço médio das baterias fabricadas na China para menos de 100 dólares/kWh. Para alguns peritos, este número permitirá alcançar a paridade de custos entre os elétricos e os térmicos.
Eventualmente, o custo de fabrico dos elétricos será semelhante ao dos carros a combustão, tornando-se até mais rentável, pela inexistência de regulamentos sobre emissões.
Leia também: