Nem o brasileiro imagina que nós temos uma solução muito própria e limpa para o carro elétrico. “Mas o carro elétrico já não é uma solução  limpa?” Depende! Se você roda o dia inteiro, à noite você para para carregar e essa  energia elétrica está vindo, como na Europa, e em países asiáticos, de usinas que produzem essa energia com carvão, com diesel, não adianta.

Você deixa de poluir no automóvel, mas está  poluindo lá na usina. Você só transfere a  sujeira da cidade para o campo. No Brasil nós temos soluções muito próprias.  Por quê? Nós aqui  podemos ter um carro elétrico movido a etanol.  Como assim? Etanol? É! Assista ao vídeo e entenda!

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Você tira do etanol o  hidrogênio. Com o hidrogênio, você alimenta uma célula combustível, fuel cell, que vai produzir energia elétrica, e o carro vai rodar. Entendeu? Nós temos etanol em todos os postos do Brasil. Já pensou se você para um carro, abastece com etanol, tira o hidrogênio, alimenta a fuel cell e faz o carro rodar eletricamente? Essa energia é limpa de fato.

No Brasil nós ainda temos uma outra vantagem, porque a maior parte da nossa energia elétrica, na tomada, vem de usinas hidroelétricas. Essas  usinas emitem algum dióxido de carbono, mas é muito pouco ao lado da emissão de uma usina térmica a diesel, ou carvão, ou outro fóssil qualquer.

Quem está desenvolvendo o carro elétrico a etanol?

Quem é que está no Brasil desenvolvendo esse  projeto para tirar o hidrogênio do etanol e mover  o carro eletricamente? A Nissan, fábrica japonesa. A sua filial brasileira tem um convênio com a USP,  com o IPEM, para desenvolver o reformador, o aparelhinho mágico que tira hidrogênio do etanol.

Outra é a Volkswagen, convênio com a  Unicamp e convênio com o Centro Técnico  Canavieiro de Piracicaba, que desenvolve  álcool, etanol. Ambas estão estudando,  Nissan e Volkswagen, essa possibilidade de termos no Brasil carro elétrico movido a etanol.

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