Numa era sensível às questões ambientais, metade do pelotão partidários já aderiu aos carros híbridos: o PAN só não leva um Tesla elétrico porque era muito caro, o CDS viaja com híbridos, assim como o líder do PSD (mas não a comitiva), e António Costa teve de mudar de um carro híbrido para uma carrinha por causa dos problemas nas costas. O PCP e o Bloco viajam a diesel. No que diz respeito à segurança, o primeiro-ministro é quem tem direito a proteção especial, mas os polícias misturados na multidão tentam passar despercebidos. No PCP são ‘camaradas’ que fazem este trabalho e no PSD são ‘companheiros’ do Porto.

O líder comunista viaja numa carrinha Mercedes Vito, preta e de vidros fumados “por uma questão de privacidade”, diz fonte da organização da campanha da CDU. A corrida Norte a Sul do país que marca a agenda eleitoral de Jerónimo de Sousa justifica a opção por uma carrinha com capacidade para transportar nove pessoas e onde, ao longo dos trajetos, o secretário geral do PCP aproveita para “escrever e trabalhar”. E, também, claro, para descansar.

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