A Volkswagen divulgou que vai lançar 15 novos veículos flex, híbridos e elétricos até 2025. Dois já foram lançados: Jetta GLI e novo Polo. As pesquisas com biocombustíveis também ganham força com a inauguração do Centro de Pesquisa & Desenvolvimento.
As novidades fazem parte de um pacote de investimentos de R$ 7 bilhões na região, com a estratégia chamada de Acelera VW.
Se são 15 lançamentos, será que dá para adivinhar quais serão os outros 13, além de Jetta GLi e novo Polo, já apresentados, que virão nos próximos três anos – de 2023 a 2025? Aqui vamos tentar levantar alguns.
Um óbvio e já anunciado é o novo Polo Track, versão simplificada do hatch, que substituirá o Gol no início de 2023. O Virtus, sedã do Polo, também chega em breve (já foi flagrado pela Via Digital rodando na estrada camuflado).
Outra aposta é o elétrico iD.4, modelo que a Volks vem testando a opinião pública desde 2021 e deve ser uma opção de nicho para se fazer presente no segmento. O mesmo pode acontecer com a nova Kombi elétrica, a iD.Buzz, que a montadora tem apresentado em eventos para checar sua aceitação.
Quase certo também que o T-Cross passará por uma reestilização em 2023 e, na sequência, o Nivus. Outro SUV, o Tiguan renovado também é aguardado. A nova picape Amarok, produzida na Argentina, será outro lançamento. Ainda incerta, mas possível, é a picape média Tarok, para brigar com a nova Chevrolet Montana e a líder Fiat Toro.
Um SUV compacto, abaixo do Nivus, é esperado até 2025. A próxima geração do Taos, outro argentino, deve vir híbrido, provavelmente para 2024. Façam suas apostas.
Purosangue, o primeiro SUV da Ferrari
Nem ela se rendeu. A Ferrari, símbolo máximo de esportividade e primor, acaba de lançar seu primeiro utilitário esportivo em 75 anos de história, o Purosangue.
Bom, a própria casa de Maranello não o considera um SUV. Seus executivos dizem que se trata de um esportivo grande de 4 lugares, que inaugura um segmento.
O design sugere um cupê alto, com soluções incomuns. Por exemplo, as portas traseiras são do tipo “suicida”, que abrem para trás, com fechamento elétrico.
No interior, há apenas 4 lugares, todos com bancos concha, ajustáveis de forma independente. Atrás, os assentos são aquecidos e reclináveis, enquanto os dianteiros possuem como opcional 5 tipos de massagem em 3 níveis de intensidade.
O motor V12 de 6,5 litros está posicionado à frente enquanto a transmissão automatizada de dupla embreagem de 8 marchas fica no eixo traseiro. Por ora, a Ferrari não está preocupada com a descarbonização: movido a gasolina, rende 725 cv de potência e tem 80% dos seus 73 kgfm de torque disponíveis às 2.100 rpm. A tração é integral.
No desempenho, a Ferrari Purosangue chega a 310 km/h de máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos.
Elétricos são carregados à noite
Um levantamento feito pela General Motors apontou que 9 entre 10 usuários costumam recarregar seus veículos elétricos na residência ou no trabalho, aproveitando o período que o automóvel fica estacionado.
Como a média de deslocamento é calculado em 40 km por dia, uma recarga completa é suficiente para rodar mais de uma semana em elétricos mais modernos, com autonomia acima de 400 km.
O ideal é que o proprietário tenha instalado na garagem um carregador wallbox, que permite carregar quatro vezes mais rápido do que numa tomada convencional de 220V.
“Carregar um carro elétrico é tão prático quanto um smartphone, e a maioria das pessoas faz isso durante a noite, enquanto descansa. Muitos aproveitam para fazer recargas de oportunidade no meio do dia ou numa viagem”, afirma Glaucia Roveri, gerente de Desenvolvimento e Infraestrutura de EVs da GM América do Sul.
Outra vantagem dos elétricos, segundo a GM, é o menor custo de manutenção e o de rodagem, que chega a ser aproximadamente um quarto do valor de um carro a combustão de mesmo porte e nível de equipamento.