Passat americano. Pense num carro em que não se sabe aonde ele vai parar. O sedã da Volkswagen tem uma história complicada no momento e seu futuro pode estar sendo desenhado de outra forma.
Como se sabe, o Passat americano surgiu em 2011 no projeto NMS (New Midsize Sedan), que envolveu ainda um irmão gêmeo a ser feito na China pela Shanghai-Volkswagen.
O tempo passou e o Passat americano recebeu apenas uma atualização leve de meia vida, mas no ano passado, ele deveria ter migrado para a nova geração, tal como seu irmão chinês, que passou a dispor da plataforma modular MQB.
Em Detroit, onde deveria aparecer um novo Passat, o que se viu foi uma atualização do anterior, mais modificada, porém, ainda usando a PQ46.
No mês passado, o site Wards Auto revelou o que parecia algo lógico, mas em momento errado: a produção da nova geração ocorreria em janeiro, na fábrica da Chattanooga.
Agora, pelo visto, não haverá uma próxima geração. Pelo menos, não como um Passat tradicional. Johan de Nysschen, CEO da VW América, disse que o tempo do modelo está se acabando.
Nysschen comentou: “Passat é um carro com uma vida útil limitada em termos de nosso planejamento”. Ele explica: “É provavelmente uma suposição razoável de que, quando este Passat chegar ao fim de seu ciclo de vida, seu sucessor provavelmente não contará com um motor de combustão interna”.
Para a VW, a ideia de um sedã elétrico de porte médio (grande por aqui) faz sentido, uma vez que a Tesla está mandando no segmento de eletrificados com seus três volumes. A marca alemã tem sua solução, o conceito Vizzion.
É bem provável que o novo produto use a identificação ID, acompanhada de um número para sua identificação. Esse tipo de designação é a preferida por Nysschen, mas obviamente a ordem final vem de Wolfsburg.
O conceito Vizzion chamou atenção por não possui direção, pedais ou qualquer outro comando que permita controlar o veículo, sendo completamente autônomo.
Volkswagen ID Vizzion Concept – Galeria de fotos
[Fonte: Road Show]