Embora já tenha iniciado a pré-venda e divulgado todos os detalhes do XC40 híbrido plug-in em fevereiro, somente nesta terça-feira (16) a Volvo apresentou oficialmente, por meio de uma transmissão ao vivo, a versão eletrificada de seu SUV de entrada.
Além de reforçar os atributos do carro, a marca sueca aproveitou a transmissão para divulgar algumas estratégias que serão aplicadas nos próximos meses ao mercado brasileiro.
A mais relevante delas é o fato de que todos os próximos lançamentos da marca em nosso mercado serão eletrificados, até chegar a 100% da gama com motorização híbrida ou elétrica no país em 2021.
De acordo com João Oliveira, diretor de operações da marca, atualmente o percentual de vendas de carros híbridos da Volvo é de 43%. A ideia é atingir 100% no ano que vem, confirmando que a marca deixará de vender carros puramente a combustão.
A ação faz parte de uma estratégia global da empresa para reduzir a emissão de CO² em até 40% por veículo na próxima década, e chegar ao ano de 2040 sem emitir mais poluentes.
Nesta toada, pode-se esperar também para o ano que vem a chegada do primeiro carro totalmente elétrico da marca ao mercado brasileiro.
A aposta mais coerente é que este modelo seja o XC40 Recharge, versão elétrica do utilitário esportivo, lançado na Europa em outubro de 2019.
XC40 híbrido já está R$ 16.000 mais caro
Como citado acima, o novo XC40 T5 R-Design Plug-in Hybrid já está em pré-venda desde fevereiro.
Entretanto, passados quatro meses do início das reservas, a Volvo realizou um reajuste de R$ 16.000 na etiqueta do carro, passando a vendê-lo por R$ 245.950.
De acordo com a marca, as primeiras entregas devem acontecer entre os meses de julho e agosto.
O carro, que tem cinco anos de garantia para o conjunto de baterias e dois anos para os demais componentes, é equipado com um motor a combustão turbo de 1,5 litro e outro elétrico, gerando uma potência combinada de 262 cv e um torque de 43,4 kgfm.
A marca também confirmou que todos seus carros modelo 2021 terão velocidade limitada em 180 km/h, conforme decisão global anunciada em março de 2019. O objetivo é aumentar a segurança no trânsito.
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