Tudo sobre

Xiaomi



Saiba tudo sobre Xiaomi

Ver mais


A Xiaomi sempre foi uma empresa com um portfólio de produtos, digamos, um tanto diversificado. Através de suas inúmeras submarcas, a companhia vende de tudo — de guarda-chuvas a sensores de alagamento. Porém, a marca deu um passo histórico na terça-feira passada (30) ao anunciar sua entrada em um segmento difícil de competir: o de carros elétricos. A ideia, é óbvio, é bater de frente com os modelos da Tesla (que fazem razoável sucesso na China), além de ameaçar o futuro Apple Car.

Na manhã desta sexta-feira (9), Lei Jun, CEO da companhia, hospedou uma sessão de bate-papo interativa através da Douyin, rede social asiática similar ao TikTok. Na apresentação, ele aproveitou para compartilhar os resultados de algumas pesquisas levantadas no Weibo (outro serviço chinês) e que serão levados em conta na hora da empresa desenvolver seu primeiro possante. A primeira enquete diz respeito à carroceria, afinal, que tipo de carro a Xiaomi deve fabricar?

“O primeiro carro deve ser ou um sedã ou um SUV, e definitivamente não um carro esportivo ou um motorhome”, garantiu o executivo, antes de revelar que 40% dos entrevistados votaram pelo utilitário esportivo e 45% preferem um três-volumes. Cerca de 15 mil pessoas participaram desse quiz. Novamente citando resultados de pesquisas, Jun garantiu que o automóvel deve ter um preço final de venda variando entre 100 mil e 300 mil renminbi, o que equivale a algo entre R$ 86 mil e R$ 260 mil.

Imagem: Reprodução/TechRadar

Sim, é uma faixa bastante ampla para termos em mente, mas o CEO garantiu que seus consumidores querem “carros elétricos de nível médio a nível alto”; logo, não podemos esperar algo acessível. Para fins comparativos, um Tesla Model 3 custa o equivalente a R$ 216 mil na China, enquanto um dos veículos eletrificados mais acessíveis do país (o Hongguang Mini EV, que é um tanto diminuto e focado especificamente para uso em trajetos urbanos) pode ser adquirido por “míseros” R$ 26 mil. Não há sequer um carro a combustão por esse valor no Brasil.

Por fim, outro detalhe discutido durante a sessão é a respeito da marca — Jun não tem certeza se deve criar outra companhia para vender seus automóveis ou se eles devem ostentar o mesmo logotipo “Mi” que encontramos em celulares, notebooks e televisores da marca. Uma curiosidade bacana que foi revelada é que a empresa demorou apenas 75 dias para decidir entrar nesse segmento — embora, como todos nós sabemos, ela já “flertava” com o setor há anos, sendo investidora de montadoras como Xpeng e Nilo.

Infelizmente, ainda deve demorar dois ou três anos para que os carros da Xiaomi estejam rodando pelo asfalto, mas as novas informações não deixam de ser bastante animadoras.

Lei Jun, CEO da companhia, hospedou uma sessão ao vivo e interativa na rede social chinesa Douyin para responder dúvidas dos fãs; além de revelar quanto o automóvel pode custar, ele também pediu ajuda para decidir se o modelo deve ser um sedã ou um SUV

Fonte: TechRadar

Gostou dessa matéria?

Inscreva seu email no Canaltech para receber atualizações diárias com as últimas notícias do mundo da tecnologia.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here